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    QUALIDADE DE RELACIONAMENTO E COCRIAÇÃO DE VALOR EM RELAÇÕES INTERORGANIZACIONAIS DE INOVAÇÃO
    (2024-08-08) JOÃO DE PAULA RIBEIRO NETO; Prof. Dr. Renato Telles; Renato Telles; Celso Machado Júnior; Edson Keyso de Miranda Kubo; Pedro Lucas de Resende Melo; Walter Cardoso Sátyro
    Organizações estão inseridas em redes de relações sociais que afetam seu desempenho, especialmente em atividades de inovação, onde o sucesso da inovação depende de conhecimento de várias fontes externas a uma dada organização. Assim, este trabalho se propôs a avançar no conhecimento da associação entre Qualidade do Relacionamento e Cocriação de Valor entre parceiros organizacionais em relações de Inovação, focalizando a análise do papel da Qualidade do Relacionamento entre parceiros organizacionais, desenvolvendo processos de inovação, e a Cocriação de Valor resultante. Neste sentido, o objetivo central dessa pesquisa se constitui na investigação da Qualidade do Relacionamento como preditora de Cocriação de Valor em relacionamentos interorganizacionais de inovação. Realizou-se uma pesquisa aplicada, descritiva e quantitativa, com levantamento de corte transversal, por meio de questionário eletrônico autoadministrado, com 261 respondentes e amostragem por tipicidade. Os dados foram analisados e interpretados mediante uso de estatística descritiva e multivariada, com uso de modelagem de equações estruturais. Os resultados sugerem consistente a presença de uma relação entre os dois construtos de ordem superior, obtidos por meio dos dois modelos integradamente a condição da Qualidade do Relacionamento como preditor positivo e significante da Cocriação de Valor. A contribuição teórica do presente estudo encontra-se na proposição de um modelo conceitual com robustez e qualidade de ajustamento entre qualidade do relacionamento de parcerias interorganizacionais e seus construtos formadores e Cocriação de valor em processos de inovação. Adicionalmente, é oferecida, como contribuição gerencial, a viabilidade da instrumentalização da avaliação da qualidade de relacionamento como base para a gestão da cocriação de valor em parcerias interorganizacionais orientadas para o desenvolvimento de inovações.
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    A PREVALÊNCIA DO NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO NAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS: AS PERSPECTIVAS DOS SINDICATOS E GESTORES DE RECURSOS HUMANOS
    (2024-08-23) Giseli Angela Tartaro HO; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Edson Keyso de Miranda Kubo; Eduardo de Camargo Oliva; Aline Bento; Wilson Aparecido Costa de Amorim; Eliane Maria Pires Giavina Bianchi
    O Brasil implementou a reforma trabalhista em 2017 com o objetivo de ajustar as regras trabalhistas da década de 1940. Considerando o contexto de mudanças, merece destaque a negociação coletiva, visto que sofreu significativas alterações, provenientes da reforma trabalhista visando impor regras mais flexíveis na legislação. A nova regra dispõe sobre a prevalência do negociado sobre o legislado, como novidade trazida pelo disposto no art. 611-A da CLT, que permite aos atores envolvidos no processo negocial estabelecerem dispositivos que sobrepõem a disposição legal. Dessa forma, a presente pesquisa analisou como os gestores de Recursos Humanos (RH) das empresas e os sindicatos estão lidando com a alteração legislativa que dispõe sobre a prevalência do negociado sobre o legislado, sendo realizada na Região do Grande ABC, tendo como participantes gestores de RH de duas empresas do setor metalúrgico e membros dos Sindicatos dos Metalúrgicos do ABC e de São Caetano do Sul, bem como representantes do Poder Judiciário. O estudo teve uma abordagem qualitativa do tipo descritiva e exploratória, os dados foram coletados por meio de documentos, realização de entrevistas e pesquisa de campo. Como achado relevante pode-se citar o modelo de negociação adotado na região do ABC, pautado no diálogo permanente, fruto da interação positiva entre as partes envolvidas no processo. Apresenta-se como conclusão a ausência de mudanças significativas em relação à maneira como a negociação vem ocorrendo após a reforma trabalhista de 2017, envolvendo os sindicatos e gestores de RH na região. No entanto, quando há mudanças, elas são justificadas pelas pressões institucionais, no sentido de garantir a sobrevivência da empresa e a preservação dos empregos, diante do contexto de flexibilização, de mudança de tecnologia, de modo que as partes acatem os termos negociados, em prol da permanência das organizações na região, visto que há muita concorrência atualmente no mercado automobilístico, por conta dos carros chineses e do estabelecimento de empresas em outras regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, onde conseguem bons incentivos fiscais. A pesquisa contribui para o avanço dos estudos na área da Administração de Empresas, visto se constituir como um estudo inédito, também serve para orientar demais gestores de RH a lidarem com o processo de negociação coletiva, visando reduzir impactos econômicos e sociais nas organizações.
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    PESQUISA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO: UM ESTUDO COM PROFESSORES DE INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRAS
    FLÁVIO LEMENHE; Prof. Dr. Nonato Assis de Miranda, Prof.ª Dra. Maria do Carmo Romeiro (coorientadora); Nonato Assis de Miranda; Maria do Carmo Romeiro; Eduardo de Camargo Oliva; Marco Antonio Pinheiro da Silveira; Almir Martins Vieira; Estéfano Vizconde Veraszto
    A prática da pesquisa é uma estratégia de ensino-aprendizagem passível de ser adotada por um professor que atua em curso de graduação em Administração. Ensino com pesquisa é uma das denominações para esta estratégia. A presente pesquisa; A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar como professores do curso de graduação em Administração utilizam a pesquisa como estratégia de ensino e avaliam a adoção dessa prática para o alcance de objetivos de aprendizagem. Por meio de identificação inicial e de amostragem por bola de neve, 16 professores figuraram no rol de partícipes da pesquisa. Os sujeitos da pesquisa são professores que ministram (ou ministraram) componentes curriculares em curso de graduação em Administração e adotam (ou adotaram) a prática da pesquisa como estratégia de ensino-aprendizagem. A coleta de dados foi feita por meio entrevistas realizadas via Google Meet. A análise dos dados foi feita com base na análise temática. O relato das experiências de quatro professores (área específica mercado e marketing) resultou em diferentes formas para a adoção da prática da pesquisa como estratégia de ensino-aprendizagem (não necessariamente culminando na elaboração de artigo científico): resultados de pesquisas para fundamentar conteúdos objeto de estudo, pesquisas como fontes/referências para a realização de atividades, elaboração de pesquisas não-científicas (pesquisa de mercado, diagnóstico organizacional) e, elaboração de pesquisas científicas (artigo científico, projeto de pesquisa, trabalho de conclusão de curso).
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    DOUTORADO ACADÊMICO INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
    (2024-12-04) FELIPE VENANCIO SILVA; Prof. Dr. Celso Machado Júnior; Celso Machado Júnior; Luisa Veras de Sandes-Guimarães; Raquel da Silva Pereira; Leonardo Fabris Lugoboni; Marcela Barbosa Moraes
    O modelo de doutorado realizado em colaboração entre universidade, indústria e discente é conhecido internacionalmente como doutorado industrial. Este modelo tem o intuito de aproximar a universidade do setor industrial, proporcionando aos doutorandos cursos mais interdisciplinares capazes de amplificar os desafios e os conhecimentos dos estudantes. Os doutorados industriais são baseados no modelo Hélice Tríplice e são capazes de trazer inúmeros benefícios aos atores participantes, como: a transferência tecnológica entre universidade e indústria, qualificação de mão de obra e o fomento ao empreendedorismo e à inovação. No Brasil, o modelo de doutorado industrial operante é o Doutorado Acadêmico Industrial (DAI) que, posteriormente, alterou sua nomenclatura para Doutorado Acadêmico para a Inovação (DAI). O referido modelo tem por objetivo o fortalecimento do desenvolvimento científico e tecnológico, do empreendedorismo e da inovação no país. O DAI é financiado mediante bolsas de estudos fornecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em que alunos de mais de 80 instituições já foram beneficiados. O presente trabalho tem como objetivo analisar como o Doutorado Acadêmico Industrial contribui com o desenvolvimento científico e tecnológico das organizações. A pesquisa tem como lócus a Universidade Federal do ABC, instituição de ensino cujo projeto piloto do DAI no Brasil foi implementado no ano de 2013. A pesquisa possui abordagem qualitativa, caracterizada como descritiva e exploratória. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com os atores participantes do processo. Para os procedimentos de análise dos dados obtidos, foi utilizada a metodologia da análise de conteúdo. Como resultados, constatou-se que o DAI possui particularidades relacionadas à participação das empresas como parceiras no desenvolvimento do projeto de pesquisa. Sobre o papel desempenhado pelos atores do modelo Hélice Tríplice, a universidade é a organização responsável pela gestão do DAI, as empresas são responsáveis por disponibilizar recursos e estrutura para que o aluno possa desenvolver seu projeto de pesquisa e o governo é o responsável pelo financiamento do programa. Os principais benefícios que os alunos obtêm com o DAI é a experiência industrial e um aumento na possibilidade de ingresso no mercado de trabalho. As principais dificuldades e desafios do programa constatados foram a interação da empresa com o aluno e a participação financeira da empresa para o complemento da bolsa recebida pelo doutorando. Também foi constatado que, dos oito projetos desenvolvidos pelos alunos selecionados para o estudo, quatro deles foram implementados pela empresa parceira. A pesquisa apresenta contribuições à literatura em temas ainda escassos, como um exemplo de implantação de um modelo de doutorado industrial em um país em desenvolvimento e a visão das empresas com relação ao referido modelo. A pesquisa também apresenta um exemplo de operacionalização do modelo Hélice Tríplice sem a necessidade do estabelecimento de organizações secundárias que intermediariam as relações entre seus atores, como incubadoras de empresas ou parques tecnológicos.
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    COOPETIÇÃO ENTRE MICROEMPRESAS COMO ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO: ESTUDO EM UMA REDE DE CERVEJARIA ARTESANAL
    (2024-09-05) CELIMARA VALENTE GAMBA DE LIMA; Prof. Dr. Celso Machado Júnior; Celso Machado Júnior; Milton Carlos Farina; Renato Telles; Daielly Melina Nassif Mantovani; Eliane Maria Pires Giavina Bianchi
    As pequenas empresas, especialmente em nichos de setor de baixa tecnologia, lidam com escassez de recursos financeiros e humanos, acesso limitado à tecnologia e ao conhecimento. Nesse contexto, a inovação deixa de ser um fim e torna-se uma estratégia para a sobrevivência, de forma que as microempresas buscam inovar em produtos, no modelo de negócio ou envolvendo-se em arranjos cooperativos. Os relacionamentos em redes podem resultar em agregação de valor e obtenção de vantagens recíprocas de forma que os parceiros dividem responsabilidades, custos e riscos, tornando as microempresas mais competitivas juntas do que isoladas. A coopetição é a cooperação entre concorrentes, que optam por serem aliados ao invés de rivais. Este estudo descritivo, exploratório e de abordagem mista, utilizando a Análise de Redes Sociais e Análise Temática de Conteúdo, teve o objetivo de analisar os relacionamentos interorganizacionais de uma rede de microempresas e os fatores que motivam a formação de parcerias de coopetição em nichos de mercado caracterizados pela inovação de produto. O posicionamento das cervejarias no nicho incentiva a aglutinação em vários subgrupos, motivo pelo qual a rede se apresenta com baixa densidade, com alguns atores centrais fazendo papel de intermediação entre esses grupos. Na rede pesquisada encontrou-se uma cultura de comunidade que se iniciou historicamente na identidade coletiva oposicional à produção em massa e forte regionalidade em prol do fortalecimento do mercado regional. A análise dos antecedentes da coopetição para inovação de produtos nesta rede, encontrou como principais motivadores, a expectativa de acesso facilitado a novos conhecimentos, a expansão do portifólio de produtos e carteira de clientes e a oportunidade para divulgação, fortalecimento e consolidação da marca. Neste sentido, os vínculos sociais estabelecidos ao longo do tempo que determinam o nível de confiança no parceiro, o alinhamento de objetivos e propósitos, as experiências anteriores de coopetição e a cultura de alavancagem do nicho agem como direcionadores das alianças coopetitivas.
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    DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL E GOVERNANÇA PARTICIPATIVA: DINÂMICAS DE INTERAÇÃO NO CONSELHO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DE RONDÔNIA
    (2024-10-09) ANGELINA MARIA DE OLIVEIRA LICÓRIO; Prof.ª Dra. Raquel da Silva Pereira; Raquel da Silva Pereira; Aline Bento Ambrosio Avelar; Celso Machado Júnior; Marcleide Maria Macêdo Pederneiras; Osmar Siena
    A representatividade social nos Conselhos Gestores é um fenômeno em amadurecimento no Brasil. Este estudo, fundamentado na Teoria da Democracia Participativa e na Teoria das Redes Complexas, focado na dimensão social da sustentabilidade, busca identificar de que forma as dinâmicas de interação que emergem da participação cidadã no Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS) de Rondônia impactam o Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS). Os Conselhos Gestores, respaldados pela Constituição Federal de 1988, atuam como mecanismos institucionalizados de diálogo entre sociedade e governo, promovendo a democratização da gestão pública. A pesquisa objetivou compreender a dinâmica da participação cidadã no Conselho Gestor de Desenvolvimento Rural Sustentável de Rondônia (CEDRS), em termos de geração de impacto para a região. Objetivos específicos incluem: identificar mecanismos de influência e negociação entre conselheiros; analisar dinâmicas de representação no CEDRS; e demonstrar sua atuação no contexto do DRS em Rondônia. De natureza aplicada, descritiva e qualitativa, o estudo adota o método de estudo de caso, com dados coletados por entrevistas semiestruturadas, observação assistemática e pesquisa documental. A análise de conteúdo foi realizada com o apoio do software ATLAS.ti, versão 22. Os resultados indicam que os mecanismos de negociação dependem majoritariamente dos recursos individuais dos conselheiros e de suas instituições de origem, carecendo de uma sistematização institucional pelo CEDRS. As dinâmicas de representação são mais evidentes durante consultas de pauta e entrega de atas, apresentando potencial para fortalecimento. A análise dos dados econômicos e programas implementados sugere que a participação cidadã no CEDRS gera impactos positivos no desenvolvimento sustentável da região.
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    ALIANÇA ENTRE UNIVERSIDADES COMO IMPULSIONADORA DE ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO ORIENTADO POR DEMANDAS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL
    (2024-12-06) ANDERSON GEDEON BUZAR REIS; Prof.ª Dra. Maria do Carmo Romeiro; Maria do Carmo Romeiro; Luísa Veras de Sandes-Guimarães; Milton Carlos Farina; Daielly Melina Nassif Mantovani; Bruno Brandão Fischer
    Desde a década de 1990, as universidades têm sido demandadas a se envolverem no desenvolvimento de suas localidades, regiões e países, em especial, por serem consideradas fontes de energia para geração e disseminação de conhecimento e, assim, poderem contribuir para debates com diversos atores institucionais (empresas- governo-sociedade civil). Essa demanda foca principalmente a atuação da universidade em prol da orquestração ou integração desses atores para criação de ambientes inovativos. Para isso, as universidades necessitam avançar para além de suas missões de ensinar e pesquisar, atuando intensamente na missão de inovar. Neste contexto, por vezes, a criação de aliança entre duas ou mais instituições de ensino tende a fortalecer uma atuação institucional de liderança para o surgimento de um ecossistema de inovação promotor do desenvolvimento local/regional. Contudo, apesar desse potencial, a orquestração de interações entre atores para o surgimento de ecossistemas de inovação evidencia-se não ser uma tarefa simples. Por isso, esta pesquisa tem como objetivo geral identificar e analisar os fatores de aglutinação das universidades para formação de aliança vocacionada para estruturação de um ecossistema de inovação urbano no contexto da Quádrupla Hélice. Para atender a esse objetivo, esta pesquisa recorreu à literatura da Visão Relacional, Geografia Econômica, Orquestração de Redes e a abordagens teóricas de modelos de universidades (empreendedora e engajada). A pesquisa empírica foi desenvolvida apoiada por métodos mistos, com design sequencial exploratório, o qual na primeira fase foi utilizada uma abordagem qualitativa, que consistiu em entrevistas semiestruturadas orientadas por roteiro de temas evidenciados no referencial teórico, com atores representantes da Quádrupla Hélice. A segunda fase, quantitativa, foi realizada por meio de questionário aplicado a docentes e técnicos administrativos das universidades brasileiras. Foi utilizada a análise de conteúdo na fase qualitativa e na fase quantitativa aplicadas técnicas estatísticas básicas e análise fatorial exploratória, por meio do software SPSS, seguida de análise confirmatória dos componentes e modelagem de equações estruturais, por meio do software SmartPLS. Em termos de resultados alcançados, a pesquisa entregou a construção e a validação de indicadores originais pertencentes a nove escalas de conceito que operacionalizam as teorias e abordagens teóricas de modelos utilizadas nesta pesquisa. Além da influência dos construtos antecedentes que mais influenciaram a formação de aliança entre universidades vocacionada para estruturação de ecossistema de inovação urbano, que foram rotinas e compartilhamento de conhecimento, perfil das universidades e ambiente institucional de forma direta, e os investimentos em ativos específicos de relacionamento e os recursos complementares, sendo mediados pelo perfil das universidades. Além disso, a governança influenciou de forma direta a atuação da aliança orquestrando o ecossistema de inovação.
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    RESILIÊNCIA INDIVIDUAL E BEM-ESTAR NO AMBIENTE DE TRABALHO EM HOME OFFICE
    (2024-12-13) ANDERSON PLOMBON; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Edson Keyso de Miranda Kubo; Eduardo de Camargo Oliva; Milton Carlos Farina; Eliane Maria Pires Giavina Bianchi; Diógenes de Souza de Bido
    Mediante a implantação do sistema de home office, empregados e gestores têm sido desafiados a encontrar formas adequadas de distribuição e execução de prazos e metas que concorrem com o tempo de convívio familiar, atividades diversas e tarefas do dia a dia. A reflexão acerca da otimização do regime de home office é útil mesmo depois do fim do isolamento, já que as práticas remotas permanecerão fazendo parte das relações trabalhistas. A pesquisa busca como contribuição uma análise sobre os construtos resiliência e bem-estar relacionados com o trabalho em sistema home office com dados relevantes nesse novo ambiente de trabalho. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar de que forma a resiliência individual influencia o bem-estar diante da rotina de trabalho em home office dos empregados. A pesquisa proposta caracterizou-se como exploratório-descritiva de abordagem quantitativa, de corte transversal. A amostra foi enquadrada como não probabilística e a abordagem foi de acordo com a conveniência, alcançando 125 questionários respondidos de forma completa e legível, que compuseram a amostra final da pesquisa. O questionário foi construído baseado em instrumentos similares já utilizados e validados, mas que abordaram os construtos resiliência, bem-estar e home office de forma segregada e aplicado via Google Forms. Foram realizadas análises descritivas (mínimo, máximo, média, desvio padrão, frequência e porcentagem) para caracterização da amostra e dos escores dos instrumentos utilizados. Para testar a relação entre as variáveis do modelo foram realizadas análises de Structural Equation Models (SEM) utilizando o método de Partial Least Squares (PLS-SEM). Os resultados mostraram que a maioria dos participantes atribuiu pontuações médias ou altas para a resiliência, sugerindo que muitos possuem características que lhes permitem lidar eficazmente com as adversidades. A análise das escalas de Home Office e PANAS, utilizada na pesquisa para mensuração do bem-estar, revelou que a adequação do mobiliário e dos equipamentos, bem como os recursos tecnológicos, são cruciais para promover o bem-estar no trabalho remoto. A confiança na própria capacidade de realizar tarefas (autoeficácia) também contribui significativamente para o bem-estar, enquanto a falta de um espaço isolado adequado pode limitá-lo. Observou-se correlação positiva entre resiliência e bem-estar, com indivíduos mais resilientes tendendo a experimentar maior bem-estar.
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    O SERTÃO É DENTRO DA GENTE: EM BUSCA DO SERTANEJO EMPREENDEDOR DA REGIÃO DO CARIRI CEARENSE À LUZ DA TEORIA FUNDAMENTADA
    (2024-01-29) WALESKA JAMES SOUSA FÉLIX; Prof. Dr. Marco Antonio Pinheiro da Silveira; Marco Antonio Pinheiro da Silveira; João Batista Pamplona; Edson Keyso de Miranda Kubo; Anielson Barbosa da Silva; Marcelo de Rezende Pinto
    O presente trabalho construiu-se a partir de reflexões sobre a importância de discussões no meio acadêmico que enfatizaram a região, o regionalismo e a regionalidade. Como foco no empreendedorismo, elegeu-se como lócus de pesquisa a Região do Cariri, localizada no sertão cearense. O fenômeno do empreendedorismo, que ganhou destaque na produção acadêmica contemporânea, tem sido tratado predominantemente pelo paradigma objetivista-funcionalista. Porém, a adoção de abordagem alternativas pode trazer contribuições relevantes para a área de administração. Neste sentido, esta pesquisa buscou privilegiar um olhar qualitativo acerca deste fenômeno tendo como objetivo desenvolver uma teoria substantiva que explique do processo de empreendedorismo do Sertanejo Empreendedor, com o suporte metodológico da Teoria Fundamentada ou Grounded Theory. Para a coleta de dados realizamos entrevistas não estruturadas com 10 empreendedores locais, em forma de narrativas autobiográficas. Para a análise dos dados, foram seguidas as diretrizes de codificação da metodologia eleita em sua vertente Charmaziana. A análise dos dados foi assistida pelo software Atlas Ti, versão 9.0, para facilitar o processo. Dentre os resultados obtidos, apresentamos uma teoria substantiva construída a partir das 10 categorias que emergiam do campo: Sertão e sua influência, Família e sua influência, Formação Educacional, Trajetórias de Trabalho, Relações Significativas, Condições Externas, Aprendizagem Empreendedora, Vivência Empreendedora, O Ser(tão) Sertanejo, e O Ser(tão) Empreendedor. Foi construído um esquema que descreve o processo de empreendedorismo do Sertanejo Empreendedor. A partir deste estudo percebemos que a história de vida dos sujeitos e sua vinculação com o sertão têm influência relevante nos antecedentes do comportamento empreendedor, agindo de forma condicionante e transversal em todo o processo.
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    TENDÊNCIAS DO FUTURO DO TRABALHO PARA 2030: DESAFIOS DA ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS
    (2024-12-11) VILMA APARECIDA CASEIRO; Prof. Dr. Celso Machado Júnior, Prof.ª Dra. Elza Fátima Rosa Veloso (coorientadora); Celso Machado Júnior; Elza Fátima Rosa Veloso; Edson de Miranda Keyso de Miranda Kubo; Luísa Veras de Sanches Guimarães; Renata Giovinazzo Spers; Leonardo Nelmi Trevisan
    A Quarta Revolução Industrial e a Sociedade 5.0 exigem das organizações a modernização dos modelos de gestão de seus recursos organizacionais, inclusive os humanos, atendendo à necessidade de estimular e desenvolver pessoas. Este estudo tem como objetivo analisar as percepções dos profissionais da área de Recursos Humanos sobre as tendências do futuro do trabalho, e como objetivos específicos: (1) analisar o potencial dos avanços tecnológicos impactarem a carreira das pessoas em 2030; (2) identificar os desafios que se apresentam aos profissionais de recursos humanos para 2030; (3) analisar o papel dos profissionais de recursos humanos na carreira das pessoas na perspectiva da Indústria 4.0. Este estudo possui caráter exploratório-descritivo e natureza qualitativa, tendo como método o Delphi que, por meio da opinião de especialistas, buscou responder à seguinte questão: como os profissionais de Recursos Humanos percebem as tendências do futuro do trabalho na Indústria 4.0? A pesquisa primária foi conduzida em duas etapas: primeiro, aplicou-se questionário eletrônico, utilizando-se a técnica Delphi em duas rodadas junto aos profissionais de recursos humanos; em um segundo momento, realizou-se entrevista semiestruturada com profissionais de Recursos Humanos com responsabilidade na gestão de pessoas de empresas brasileiras e multinacionais. Os resultados indicaram que a inovação tecnológica mais relevante que impacta a carreira das pessoas é a inteligência artificial e que, se a área de RH não inovar os modelos de gestão e a forma de trabalhar, ficará desatualizada. Este estudo reforçou que a tecnologia agiliza os processos de trabalho e orienta a tomada de decisão nas organizações. Também, indicou que o desafio mais significativo para os profissionais de RH é criar maior interesse das pessoas em equilibrar trabalho e vida pessoal e harmonizar os conflitos de gerações nas empresas. Nisso, o papel mais relevante para os profissionais de RH é estimular o profissional a ser protagonista da própria carreira, planejando e executando o seu desenvolvimento. Esta pesquisa também indicou as habilidades mais relevantes para os profissionais de RH, a saber: Inteligência Emocional, Inovação e Pensamento Analítico.
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    CONTRIBUIÇÕES DA CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA PARA CONSTRUÇÃO DE UM PERFIL EMPREENDEDOR E ENGAJADO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
    (2024-09-11) Simona Adriana Banacu dos Santos; Profa. Dra. Maria do Carmo Romeiro, Profa. Dra. Luísa Veras de Sandes-Guimarães (coorientadora); Maria do Carmo Romeiro; Luísa Veras de Sandes-Guimarães; Raquel da Silva Pereira; Celso Machado Júnior; Eliane Maria Pires Giavina Bianchi; Marcus Vinicius Moreira Zittei
    A universidade do século XXI tem sido compelida a reconsiderar seus modelos de atuação em busca de conexão profunda e duradoura com os diferentes setores da sociedade. As discussões mais recentes sobre as relações universidade-sociedade têm sido direcionadas às contribuições que a universidade pode proporcionar ao desenvolvimento econômico e social, chamadas de terceira missão. Embora distintos, os modelos de universidade empreendedora e engajada apoiam a concretização da terceira missão a partir do engajamento com o setor produtivo, a geração de inovações e o vínculo com a realidade local, esta última especialmente presente nas universidades municipais. No contexto brasileiro, o processo de curricularização da extensão em andamento nas universidades permite institucionalizar a extensão, integrando-a às missões de ensino e pesquisa. Deste modo, entende-se que nesse contexto a curricularização contribui para a construção de um perfil empreendedor engajado das Instituições de Ensino Superior. Neste sentido, a pergunta que esta tese responde é: “Qual estrutura de curricularização da extensão influencia o comportamento do perfil empreendedor engajado das IES?” Avaliar como a curricularização da extensão contribui para a formação de um perfil empreendedor engajado das Instituições de Ensino Superior é o objetivo geral desta tese. O estudo é delineado por métodos mistos, sequenciais, sendo, na primeira fase, utilizada uma abordagem qualitativa, que foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com os responsáveis pela área de extensão e pelos processos de implementação da curricularização da extensão universitária das Instituições de Ensino Superior abordadas neste estudo. A segunda fase, quantitativa, foi realizada por meio de um questionário aplicado a professores de Instituições de Ensino Superior. Utilizou-se a análise de conteúdo na fase qualitativa e, na fase quantitativa, foram aplicadas estatística básica e análise fatorial exploratória, por meio do softwareSPSS, seguida por modelagem de equações estruturais, por meio do software Smart PLS. A partir da literatura e das entrevistas realizadas, foram propostas duas escalas, para representar os principais construtos desta pesquisa, curricularização da extensão e universidade empreendedora engajada, adicionalmente estipulando um modelo de associação entre os construtos. Os resultados validaram os indicadores e dimensões dos construtos, bem como indicaram a existência de associação entre os construtos. A fase quantitativa da pesquisa confirmou a existência de uma forte relação positiva entre a curricularização da extensão e a formação de um perfil empreendedor engajado nas Instituições de Ensino Superior (IES). Essa relação, evidenciada pelo coeficiente estrutural de 0,892 (significante a 1%), indica que a curricularização da extensão não se limita apenas ao cumprimento de uma exigência legal, mas atua como um catalisador para o desenvolvimento de uma cultura empreendedora e engajada nas IES. O alto poder explicativo do modelo de curricularização da extensão (cerca de 80%) reforça a importância da extensão para o desenvolvimento da terceira missão, corroborando a literatura existente e evidenciando o papel fundamental da curricularização na construção de universidades empreendedoras engajadas com a sociedade.
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    SUSTENTABILIDADE DE ECOSSISTEMAS SOCIAIS EM CIDADES DE TRADIÇÃO CULTURAL RELIGIOSA
    (2024-12-19) PAULO ROBERTO LUCAS DE OLIVEIRA; Prof. Dr. Renato Telles; Renato Telles; Silvio Augusto Minciotti; Edson Keyso de Miranda Kubo; Roberto Bazanin; Julio Araujo Carneiro da Cunha
    O turismo cultural e religioso exerce forte influência no desenvolvimento regional, pois envolve práticas culturais e a circulação de pessoas, gerando emprego, renda e oportunidades para comunidades locais. Em determinados destinos, esse turismo constitui a principal fonte de receita, demonstrando como tradições culturais podem impulsionar a economia e a promoção da identidade local. O patrimônio cultural de cidades e regiões, cuja economia é baseada na fé, é enorme e deve ser preservado devido aos seus aspectos antropológicos, sociais e econômicos. O objetivo geral deste trabalho consiste em propor ações orientadas para a sustentabilidade de regiões cuja economia depende do turismo religioso, buscando compreender como a convivência institucional entre práticas religiosas, políticas públicas e interesses econômicos pode estimular o desenvolvimento e a adaptação a novas realidades. A proposta de entender os ecossistemas sociais em cidades de tradição cultural religiosa está sustentada pela Teoria das Lógicas Institucionais que, a partir de interações pautadas pelas forças estruturais envolvendo agentes com distintos valores e objetivos, ajuda a interpretar conflitos e coexistência no processo. A investigação utiliza abordagem qualitativa e exploratória, com análise documental, observações em campo e entrevistas semiestruturadas junto a gestores locais, lideranças religiosas e representantes do poder público. A análise apontou diferentes agentes atuando sob lógicas variadas e a necessidade de integração entre iniciativas religiosas, governamentais e empresariais. Constatou-se que o turismo religioso, ao articular elementos de fé, cultura e desenvolvimento regional, requer estratégias sustentadas em participação social, planejamento público e parcerias institucionais. A articulação dessas forças possibilita não apenas superar desafios, mas também construir um modelo de crescimento inclusivo e resiliente, capaz de fortalecer a identidade local e promover o bem-estar coletivo.
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    A APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL A PARTIR DE ACIDENTES E INCIDENTES AÉREOS: CONTRIBUIÇÕES PARA O SISTEMA DE REGULAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL
    (2024-12-16) PAULO JOSÉ DESTRO; Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva; Eduardo de Camargo Oliva; Edson Keyso de Miranda Kubo; Sergio Feliciano Crispim; Almir Martins Vieira; Marcelo de Souza Bispo
    Este trabalho tem como tema a Aprendizagem Organizacional no Sistema de Regulação da Aviação Civil a partir da experiência de acidentes e incidentes aéreos. O interesse pelo tema foi despertado pela constatação de que, embora os erros sejam frequentemente apontados como uma fonte de aprendizagem individual, havendo diversas abordagens teóricas e empíricas sobre o assunto, no plano da Aprendizagem Organizacional, o corpo de pesquisa é pouco consolidado quando se relaciona especificamente à regulação da Aviação Civil. Aprender com os acidentes e incidentes aéreos e consubstanciar tais conhecimentos em regras e normas exaradas parece ser uma das atividades mais relevantes para estimular maior segurança nas operações de Aviação Civil. Para tanto, faz-se necessário compreender melhor os mecanismos e potenciais barreiras no contexto da produção desses regulamentos, quando sensibilizado pelas informações sobre acidentes e incidentes aéreos. O lócus da pesquisa foi o Sistema de Regulação e Fiscalização da Aviação Civil, que envolve a Agência Nacional de Aviação Civil, que atua como autoridade reguladora do setor e, portanto, responsável direta pela emissão do conjunto de normas afetas à Segurança Operacional da Aviação Civil e a sua relação com entes regulados e suas representações. Para tanto, desenvolveu-se um modelo integrado de aprendizagem organizacional, concebida como um contexto que permite que os erros possam se tornar conhecimento relevante à regulação da aviação civil. A partir desse modelo, foi conduzida uma pesquisa qualitativa, utilizando-se análise documental e a realização de entrevistas. Esta pesquisa permitiu um entendimento mais profundo dos mecanismos que influenciam a aprendizagem e indiretamente a produção de normas de segurança da aviação, bem como identificou os desafios para contribuir para a prática regulatória alinhada ao aumento do bem-estar na sociedade.
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    MOTIVADORES, FACILITADORES E BARREIRAS PARA O ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DECIDIR PLEITEAR INDICAÇÃO GEOGRÁFICA
    (2024-12-17) MANUEL FERNANDES SILVA SOUZA; Prof. Dr. Marco Antonio Pinheiro da Silveira, Prof. Dr. Adalton Masalu Ozaki (coorientador); Marco Antonio Pinheiro da Silveira; Adalton Masalu Ozaki; João Batista Pamplona; Renato Telles; Ilan Avrichir; Roberto Giro Moori
    Os Arranjos Produtivos Locais (APLs) são entidades que reúnem produtores de uma região, constituindo-se numa governança que busca promover a cooperação e a aprendizagem conjunta. A Indicação Geográfica (IG) agrega valor e dá proteção legal e credibilidade ao produto de uma região. No Brasil, em 2021, existiam 839 APLs e 116 IGs e no Estado de São Paulo, em 2022, existiam 84 APLs e 7 IGs, sendo 6 da cafeicultura, importante setor produtivo para o Brasil e para o Estado de São Paulo. A IG valoriza o patrimônio e as tradições local e regional, oferece benefícios e proteção legal aos produtos dos APLs, o que suscitou a questão problema: se existem 839 APLs, porque apenas 116 IGs? O que leva um APL a tomar a decisão de solicitar IG? Este estudo exploratório teve seus dados obtidos de entrevistas semiestruturadas com gestores dos 6 APLs da cafeicultura (3 gestores dos APLs, 3 Substitutos Processuais das IGs) e especialistas ou pesquisadores dos órgãos INPI, MAPA, SDE-SP, SAA- SP, SEBRAE, IFSP, com o objetivo de identificar os elementos que podem ser utilizados na análise para a tomada de decisão nos APLs sobre obtenção de IG. As entrevistas permitiram identificar os Facilitadores, Motivadores e Barreiras para obtenção de IG, segundo a visão dos diferentes atores. Utilizando a teoria da decisão, que considera haver racionalidade limitada na tomada de decisão. O identificado nas entrevistas foi elaborado em um Mapa Estratégico para a Tomada de Decisões composto pelos elementos presentes no caminho para os gestores dos APLs decidirem pela busca de IG. Os principais facilitadores identificados foram a presença de apoiadores externos e a organização dos produtores. Os motivadores incluíram os benefícios e o desenvolvimento, enquanto as barreiras foram a formação da governança e o mercado comprador, levando à decisão favorável ou desfavorável pelo reconhecimento de IG.
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    A APLICAÇÃO DE MARKETING INTERNO NOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
    (2024-12-12) ALEXANDRE DE SOUZA; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Silvio Augusto Minciotti; Sergio Feliciano Crispim; Edson K. Kubo; Júlio Araújo Carneiro da Cunha; Luiz Paulo Bresciani
    O tema Marketing Interno e suas aplicabilidades nas organizações públicas e privadas, é de significativa abrangência e notável relevância. Seguindo esta premissa, esta tese de doutorado está fundamentada teoricamente em Marketing Interno e sua aplicação em órgãos prestadores de serviços públicos visando estimular motivação para os servidores públicos e comprometimento com valores da Administração Pública. O desenvolvimento da problematização desta tese de doutorado culminou na seguinte pergunta problema: como se caracterizam os principais fatores que influenciam a implantação do Marketing Interno nas Administrações Públicas? Buscando responder à esta pergunta problema, foi elaborado o objetivo de analisar quais os principais fatores que influenciam a implantação do Marketing Interno nas Administrações Públicas das Prefeituras Municipais, objetos dessa pesquisa e, para atender a este objetivo foi realizada investigação acerca da aplicação de práticas de Marketing Interno nos órgãos da Administração Pública das Prefeituras Municipais pesquisadas. Intentando avaliar a importância do assunto, seu ineditismo e também contribuir à fundamentação teórica, foi realizada pesquisa bibliométrica nas relevantes bases acadêmicas, Web of Science, Scopus (Elsiever), Sience Direct (Elsiever), SCIELO e Proquest, revelando o que foi publicado sobre Marketing Interno na Administração Pública e, também, práticas de Marketing Interno em organizações privadas, objetivando identificar condutas da iniciativa privada passíveis de serem aplicadas nos serviços públicos. Na busca de atingir os objetivos, também foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com membros da alta gestão, em órgãos das Administrações Públicas em análise. O roteiro das entrevistas semiestruturadas foi construído considerando detalhes de elementos de Marketing Interno extraídos da literatura, como motivação, satisfação, comunicação interna, engajamento e comprometimento. Os resultados das entrevistas foram analisados e cotejados com o que foi encontrado na literatura, possibilitando o desenvolvimento de um framework para aplicações de técnicas e conceitos de Marketing Interno em órgãos da Administração Pública. O principal achado de pesquisa, está ligado à significância da comunicação interna nos processos de aproximação e motivação dos colaboradores. As Administrações Públicas têm pouco conhecimento acerca da aplicabilidade de Marketing Interno, porém entendem que a comunicação interna é o principal elemento para despertar em seus colaboradores o Compromisso com Valores Públicos (CPV) e a Motivação para os Serviços Públicos (PSM).
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    USINAS SOLARES FOTOVOLTAICAS NO NORDESTE BRASILEIRO: UM ESTUDO SOBRE A SUA RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL
    (2024-06-27) JOSEPH RAGNER ANACLETO FERNANDES DANTAS; Prof.ª Dra. Raquel da Silva Pereira; Raquel da Silva Pereira; Aline Bento Avelar; Nonato Assis de Miranda; Marcleide Maria Macêdo Pederneiras; Sérgio Ricardo Lourenço
    Esta pesquisa, intitulada “Relações entre Usinas Solares Fotovoltaicas no Semiárido Nordestino e o Desenvolvimento Regional Sustentável”, tem como objetivo geral analisar as relações entre as usinas solares fotovoltaicas instaladas no semiárido da Região Nordeste do Brasil e o desenvolvimento regional sustentável. Para alcançar este objetivo, foram estabelecidos três objetivos específicos: fornecer uma visão ampla acerca das características do processo da geração de energia solar fotovoltaica, bem como sua aplicação no complexo de Usinas de Coremas, localizado na Paraíba; identificar os fatores que envolvem estudos de impactos ambientais dessas usinas à luz das legislações pertinentes; e caracterizar as relações existentes entre as usinas fotovoltaicas e as dimensões econômica, social e ambiental que as envolvem, segundo a ótica do poder público, dos munícipes, das empresas privadas A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa, conduzida por meio de estudo de caso nas dez usinas estudadas, permitindo uma análise detalhada das complexidades envolvidas. Essa abordagem metodológica busca oferecer uma compreensão detalhada e contextualizada do problema, assegurando a autenticidade e a profundidade dos resultados. Os resultados da pesquisa mostram que a instalação das usinas fotovoltaicas em Coremas, Paraíba, impactou positivamente o desenvolvimento regional sustentável. Na dimensão econômica, houve geração de empregos, aumento da arrecadação e novos negócios ligados à energia solar. No aspecto social, as usinas melhoraram a qualidade de vida, promoveram capacitação técnica e aumentaram a conscientização ambiental. Na área ambiental, reduziram a dependência de energia não renovável e as emissões de gases de efeito estufa, embora ainda existam desafios na gestão de resíduos. Essas relações destacam a relevância das usinas solares para o desenvolvimento sustentável da região. Essa contribui não apenas para compreender o papel das usinas fotovoltaicas no semiárido nordestino, mas também para fornecer insights valiosos para políticas públicas, práticas empresariais e futuras pesquisas nesta área, fundamentais para o desenvolvimento sustentável da região.
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    GOVERNANÇA DE MARES E OCEANOS BRASILEIROS: UM ESTUDO SOBRE A GESTÃO DA COLETA DE RESÍDUOS MARINHOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE JOÃO PESSOA
    (2024-09-27) ADRIANA DE ABREU MASCARENHAS; Prof.ª Dra. Raquel da Silva Pereira; Raquel da Silva Pereira; Celso Machado Júnior; Nonato Assis de Miranda; Belinda Pereira da Cunha; Maria Goretti Dal Bosco
    A gestão eficaz dos resíduos marinhos é uma preocupação crescente em escala global, especialmente em regiões costeiras densamente povoadas, como a Região Metropolitana de João Pessoa. Este estudo analisa a governança dos mares e oceanos brasileiros, com foco na gestão da coleta de resíduos marinhos nesta região específica. Por meio de uma abordagem multidisciplinar, são explorados os principais desafios enfrentados na gestão dos resíduos marinhos, incluindo questões de legislação ambiental, infraestrutura de coleta e reciclagem, conscientização pública, e envolvimento das partes interessadas. O objetivo principal desta pesquisa foi realizar um estudo sobre a gestão desse tipo de resíduo na Região Metropolitana de João Pessoa. A poluição dos oceanos deveria ser uma das principais preocupações da humanidade para preservação do planeta, contida em um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS 14, que evidencia a Vida na Água. Apesar de integrarem a Agenda 2030 da ONU, muitas metas ainda não conseguiram ser atingidas e tudo indica que não serão alcançadas. Essa investigação se propõe a analisar a gestão dos resíduos marinhos como elemento para uma governança ambiental que visa o desenvolvimento sustentável. A pesquisa é exploratória, descritiva e de natureza qualitativa. A análise dos dados coletados em documentos e entrevistas realizadas com agentes dos principais órgãos de gestão da referida Região Metropolitana permite concluir que há uma lacuna significativa na infraestrutura de coleta de resíduos marinhos, com poucos pontos de coleta disponíveis e baixa participação da comunidade local na separação e disposição adequada dos resíduos. Com base nestas análises, são propostas recomendações para aprimorar a governança dos mares e oceanos, e melhorar a gestão da coleta de resíduos marinhos na Região Metropolitana, além da propositura de um framework. Este estudo pretende contribuir para o avanço do conhecimento científico sobre a governança dos mares e oceanos brasileiros para a formulação de políticas e estratégias de gestão sustentável dos resíduos marinhos em contextos urbanos costeiros.
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    BARREIRAS À ADOÇÃO E DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS DISRUPTIVAS: UM ESTUDO COM FOCO NA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA FOTOVOLTAICA NO NORDESTE DO BRASIL
    (2022-12-12) Emília Paranhos Santos Marcelino; Prof. Dr. João Batista Pamplona; Prof. Dr. João Batista Pamplona; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Marco Antônio Pinheiro da Silveira; Prof. Dr. Marcelo Bezerra Grilo; Prof. Dra. Suzanne Érica Nóbrega Correia
    A questão da eficiência energética e ambiental fomentou o desenvolvimento de novas tecnologias no setor energético, em virtude da necessidade de se encontrar fontes alternativas e renováveis de geração de eletricidade. A geração distribuída fotovoltaica é um sistema que permite que o consumidor compartilhe o excedente de energia elétrica por ele produzida. Esse sistema modifica o cenário tradicional de fornecimento de energia elétrica porque o consumidor passa a ser também produtor, surgindo, assim, a figura do “prosumidor”. A adoção de um recurso energético distribuído representa uma grande mudança socioeconômica e ambiental no mercado tradicional de energia elétrica. A partir deste cenário, é proposto o seguinte problema de pesquisa: quais as barreiras à adoção e difusão de tecnologias disruptivas, como a geração distribuída fotovoltaica, na região Nordeste do Brasil? O objetivo geral é explorar em profundidade as barreiras à adoção e difusão da geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste do Brasil. O presente estudo adota uma abordagem de pesquisa qualitativa, com objetivo exploratório e descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas on-line com 18 participantes, divididos entre especialistas, “prosumidores” e usuários em potencial. A pesquisa ocorreu em três etapas: a etapa de contextualização e fundamentação da pesquisa, a etapa de coleta de dados, e a etapa de descrição e análise dos dados coletados por meio da análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa apontaram a ocorrência de 14 barreiras à adoção e difusão da geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste. Em comum nos grupos de estudo, identificaram-se as barreiras do alto custo do sistema, da falta de acesso ao crédito, da falta de conhecimento sobre a tecnologia e da falta de incentivos. Foi possível analisar, de acordo com os clusters, as barreiras que ocorreram nos Estados nordestinos, que foram: o alto custo do sistema, a falta de acesso ao crédito e a falta de incentivos. A pesquisa apontou para a ocorrência de duas barreiras não identificadas na literatura: a falha das concessionárias de energia na prestação dos serviços e a falta de estrutura de linhas de distribuição para ligação de sistemas fotovoltaicos. Esses resultados permitiram a ampliação da interpretação da teoria de Rogers (1971). Assim, a pesquisa amplia o conhecimento sobre a percepção das barreiras à adoção e difusão da tecnologia de sistemas de geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste do Brasil.
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    LIDERANÇA AMBIDESTRA: EFEITOS DIRETOS E MEDIADOS SOBRE O COMPORTAMENTO INOVADOR DE SERVIDORES PÚBLICOS VINCULADOS À REDE INOVAGOV
    (2022-08-26) Douglas Moraes Bezerra; Edson Keyso de Miranda Kubo; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Prof. Dr. Luis Paulo Bresciani; Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva; Prof. Dr. Alexandre Cappellozza; Prof. Dr. Hironobu Sano
    As transformações tecnológicas, as crises econômicas e, mais recentemente, a pandemia de COVID-19 têm exigido das organizações a capacidade de focar na eficiência das estruturas já existentes, mas também de atender a novas demandas e explorar novas possibilidades. No contexto do serviço público, têm sido cada vez mais prementes as pressões por inovação. Nesse sentido, a teoria da ambidestria organizacional, mais especificamente da liderança ambidestra, tem se apresentado como uma alternativa teórica nessa direção. Portanto, o presente estudo teve por objetivo analisar de que modo a liderança ambidestra influencia o comportamento inovador dos servidores públicos vinculados à Rede INOVAGOV inseridos em processos de inovação. Apesar de alguns estudos apontarem para a existência de uma relação direta entre a liderança ambidestra e o comportamento inovador, esta pesquisa buscoutambém verificar se a aprendizagem ambidestra e a resistência à mudança possuem significância estatística como variáveis intervenientes dessa relação. Para tanto, os dados foram coletados por meio de uma surveyaplicada a 133 servidores públicos e analisados por meio de modelagem de equações estruturais. Como principais resultados, verificou-se que a liderança ambidestra possui efeito significante sobre o comportamento inovador, porém, somente por meio do efeito de mediação da aprendizagem ambidestra e da resistência à mudança. Observou-se que aspectos relacionados à rigidez burocrática brasileira apresentam-se como variáveis intervenientes nessa relação (resistência à mudança e aprendizagem exploitative), de modo que a liderança ambidestra somente influencia o comportamento inovador dos servidores públicos por meio do seu efeito sobre esses aspectos. A partir desta pesquisa é possível concluir também que a abordagem da ambidestria organizacional contextual pode contribuir para a promoção da agenda da inovação no serviço público, permitindo melhores resultados para as estratégias que visam esse fim. Conclui-se também que apesar de não haver uma relação significante entre a aprendizagem exploratory e o comportamento inovador, o efeito positivo da aprendizagem exploitative sobre o comportamento inovador é ampliado quando há a interação com a aprendizagem exploratory. Por fim, o estudo também aponta a resistência à mudança como uma variável que antecede negativamente o comportamento inovador, mas que seus efeitos são atenuados pela liderança ambidestra.
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    CONCEITO DE HIGH STREET NA ABORDAGEM DE CLUSTERS DE VAREJO
    (2022-03-05) EDISON YOSHIHIRO HAMAJI; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dr. Renato Telles; Prof. Dr. Celso Machado Júnior; Prof. Dr. Júlio Araújo Carneiro da Cunha; Prof. Dr. Paulo Vanderlei Cassanego Jr
    Esta pesquisa investigou propostas teóricas resultantes de estudos desenvolvidos sobre concentrações comerciais, procurando-se verificar a contribuição dessas perspectivas no avanço no conhecimento de Clusters de Varejo entendidos como concentrações varejistas com ofertas de produtos correlatos. Por entender que as linhas de investigação utilizadas nesses estudos são teorias desenvolvidas prioritariamente para clusters industriais, o avanço do conhecimento realizado desse tipo de aglomerado não é capaz de explicar por si só e de forma abrangente as concentrações comerciais. Desta forma, a investigação realizada na literatura recente sobre o tema encontrou o conceito de High Street (HS), ou seja, varejistas que não ofertam produtos correlatos e concentrados em ruas ou centro comerciais de cidades do Reino Unido e investigadas em pesquisa desenvolvida inicialmente por seis universidades inglesas focalizadas em centros comerciais de dez cidades do Reino Unido (UK). A literatura enumera 25 Principais Prioridades de Ação (PPA) para a sobrevivência e desenvolvimento dessas regiões. Este estudo investigou as perspectivas teóricas do HS pela similaridade das unidades de pesquisa (aglomerações varejistas) como base para o avanço da compreensão teórica do CV, constituindo o problema de pesquisa. Assim, adotou-se como problema de pesquisa: qual é o grau de importância atribuído às 25 (PPA) na perspectiva de High Street na revitalização competitiva de clusters de varejo no Brasil? O objetivo desta pesquisa consiste em identificar a importância da adoção das 25 principais prioridades de ação utilizadas na abordagem das High Streets para potencializar a competitividade do cluster de varejo (CV) no Brasil. A metodologia utilizada foi composta por abordagens predominantemente exploratória descritiva, quantitativa, orientadas para a construção de proposições teóricas. A partir da coleta de evidências empíricas, foi possível avaliar a aplicabilidade da ideia de HS aos CV por meio da identificação de nove construtos (fatores) derivados dessa abordagem.