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Item A APLICAÇÃO DO MARKETING SOCIAL AO PLANEJAMENTO ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE(2005-09-05) Edson Coutinho da Silva; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Silvio Augusto Minciotti; Antonio Carlos Gil; Ana Akemi IkedaEsta dissertação aborda a aplicação do marketing Social na gestão pública e visa identificar quais as suas estratégias e práticas que estão presentes nas atividades vinculadas ao planejamento e à implementação das políticas públicas de saúde da Região do ABC Paulista e avaliar suas efetividades. Para tanto, foi realizada uma pesquisa descritiva, a aprtir de um estudo de casos múltiplos, utilizando um instrumento de avaliação dos estágios das atividades do marketing social desenvolvido por Weinreich (1999), que foi adaptado à necessidades e peculiaridades do trabalho. Os resultados indicam que, dos quatro estágios nos quais se dividem as atividades de Marketing Social, conforme parâmetro adotado - planejamento, pré-teste, implementação e avaliação - as estratégias e as práticas relacionadas à implementação são adotadas pelos três municípios; já o pré-teste não é adotado por nenhum deles; e, finalmente, o planejamento e avaliação foram observados como completa aplicação apenas no município de São Caetano do Sul. Observou-se, também, que dos quatro tipos de mudanças sociais propostos por Kotler (1978) - cognitiva, de ação, de comportamento e de valor - em Santo André e São Bernardo do Campo apenas as mudanças cognitiva e de ação são utilizadas, ainda que parcialmente, de ações de Marketing; em São Caetano do Sul, além dessas duas já citadas, notou-se que ações objetivando mudanças de comportamento, também adotavam práticas de Marketing. A mudança de valor não foi detectada em nenhum deles.Item A DIFUSÃO DA AGENDA DO TRABALHO DECENTE DO BRASILMagda Sales Pinho; Prof. Dr. Luis Paulo Bresciani; Wilson Amorim; Antonio Carlos Gil; Luis Paulo BrescianiA presente dissertação procura demonstrar como está acontecendo a disseminação da Agenda do Trabalho Decente no Brasil. Trata-se de um conceito novo, originado na preocupação da OIT - Organização Internacional do Trabalho com a crescente precarização da força de trabalho que está acontecendo nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento, em decorrência da globalização que se intensifica. Foi realizada uma análise exploratória que utilizou de pesquisa bibliográfica, tomando como base as agendas Hemisférica e Nacional do Trabalho Decente e a Agenda Baiana do Trabalho Decente. Também foram realizadas entrevistas com representantes de atores sociais e políticos das Regiões Metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte, territórios com ações convergentes ao conceito do Trabalho Decente, mas que ainda não possuem ainda uma agenda estruturada que favoreça a legitimidade da aplicação, além do governo da Bahia, que já possui uma agenda própria com ações bem direcionadas no sentido de melhorar as condições de trabalho naquele estado. Um ponto forte identificado na pesquisa revela a necessidade de intensificação da aplicação do Diálogo Social para que a agenda seja viabilizada. A intensificação da disseminação do conceito é fundamental para que as dúvidas e inconsistências possam ser dirimidas e os objetivos integrados. Desta forma os atores podem adquirir visão mais abrangente e perceberem que muito do que já fazem localmente segue ao encontro do que está estabelecido como objetivo estratégico da agenda. Neste caso também, a academia pode assumir uma papel de mediadora deste relacionamento. Outro aspecto de fundamental importância revela que a implantação da agenda se desdobra em desenvolvimento regional como resultado para aqueles que se dispõem a correlacionar o alcance destes resultados. Todavia, o alcance desse desdobramento implica evidente esforço em compatibilizar e integrar ações de estímulo ao trabalho decente com políticas específicas de desenvolvimento regional.Item A GESTÃO COOPERATIVAS DE LEITE NO BRASIL: O CASO FONTERRA(2006-05-29) Elcio Piazzi Carvalho Vanderlei; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Antonio Carlos Gil; Silvio Augusto Minciotti; João Machado Borges NetoQue fatores dificultam o desenvolvimento da gestão cooperativista de leite no Brasil? O assunto tem sido objeto de atenção das pesquisas , encontros, conferencias, debates e seminários promovidos por entidades de classe, órgãos públicos, organizações não-governamentais, cooperativas, produtores e instituições nas persistentes tentativas de compreender que forças explicam a questão suscitadas pelo congresso de algumas cooperativas de leite e declínio de outras. Desta maneira foi necessário a reformulação da questão para: Quais são os fatores de sucesso no desenvolvimento da gestão adotada pela Fonterra? Assim, os objetivos são de identificar os fatores que dificultam o desenvolvimento da gestão de cooperativas de leite no Brasil e verificar os fatores de sucesso no desenvolvimento da gestão de cooperativas de leite na Nova Zelândia. Esta pesquisa pode ser definida como exploratória, já tem como propósito proporcionar um conhecimento mais aprimorado de alguns aspectos o cooperativismo leiteiro, bem como formular hipóteses. Embora se restringindo a um único caso, que é o da cooperativa Fonterra, seu propósito não é o de estuda-la intrinsecamente, mas o modelo cooperativista neozelandês. Devido as diferenças dos relatos dos debates, encontros e pesquisas sobre o desenvolvimento da gestão das cooperativas de leite no Brasil, continuam acesos ainda hoje problemas comuns que afligem às cooperativas que podemos identificar como: gestão administrativa amadora: baixa economia de escala; manutenção de produtores não adaptados e falta de participação econômica dos membros. Durante a pesquisa, o que se tornou claro foi á falta de uma definição geralmente aceita sobre desenvolvimento da gestão das cooperativas de leite, para as cooperativas, profissionalização da gestão, para economistas, formação de conglomerados por meio de fusões, incorporações, consolidações e eliminar os cooperados não adaptados e ineficientes, para o Governo, modelo de distribuição dos lucros entre os produtores e para produtores, o melhor comprador de seu leite. Na formulação de propostas para o equacionamento dos problemas, na identificação de alternativas e no desenvolvimento de idéias, foram questionados seriamente os pontos que dificultam o desenvolvimento da gestão das cooperativas de leite no Brasil através dos seguintes pontos: o excessivo grau de centralização; a falta de planejamento estratégico; o conflito entre a orientação econômica diante as consequências sociais e a fala de envolvimento entre os membros e as cooperativas. Desta maneira pode-se concluir que: do estabelecimento de limites de autoridades aos profissionais, treinamento ao conselho administrativo e o alinhamento estratégico entre estes dois elementos; definição das estratégias para as decisões sobre que negócios as cooperativas farão para implementar atividades e assegurar suas direções; orientação econômica com consequências sociais os instrumentos disponibilizados pelas cooperativas para assegurar o bem estar que potencializa o talento; investimento em comunicação e eficiência de todos os seus produtores são os passos seguintes a serem adotados pelas cooperativas posteriormente às propostas já conhecidas nos debates.Item AGREGAÇÃO DE VALOR AOS SERVIÇOS OFERECIDOS PELO SISTEMA BANCÁRIO: UM ESTUDO DO QUE É RECONHECIDO PELOS CLIENTES DE ALTA RENDA DO GRANDE ABCAline Crespo; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Silvio Augusto Minciotti; Antonio Carlos Gil; Alexane Luzzi Las CasasEsta pesquisa tem como objetivo geral analisar a relação entre a oferta de serviços prometida aos clientes pelos principais bancos que atuam no segmento "alta renda", e a oferta reconhecida por esses clientes. Para o alcance do objetivo geral, foram definidos dois objetivos específicos: identificar a influência dos valores agregados e reconhecidos pelos clientes na escolha do banco; e identificar como os clientes avaliam a utilidade e a qualidade dos serviços oferecidos para o segmento, na tentativa de agregação de valor. As teorias que embasaram a pesquisa se referiram à evolução dos bancos como prestadores de serviços, marketing de serviços, marketing aplicado aos serviços bancários, qualidade de serviços, segmentação de mercado, composição da oferta, agregação de valor e cocriação de valor. A pesquisa foi composta por duas fases, uma documental e outra descritiva-quantitativa, foi utilizado um questionário estruturado para coleta de dados, a qual ocorreu primeiramente através da pesquisa documental em sites e, posteriormente, em um survey, com questionário incorporado ao da pesquisa sócio econômica realizada pelo INPES – Instituto de Pesquisas da USCS, na região do Grande ABC, em São Paulo, nos meses de março e abril de 2014. Como principais resultados, a pesquisa revelou que os respondentes quando questionados, sem estímulo, a respeito de quais serviços são oferecidos pelo banco com o qual mantém maior relacionamento, citam apenas os serviços básicos, tais como depósitos, saques, caixas eletrônicos, etc. Quando estimulados através de um cartão contendo a relação de todos os serviços que o banco oferece aos clientes do segmento "alta renda", os respondentes reconhecem 63,15% dos serviços oferecidos. Além disso, foi detectado que a oferta de serviços não é determinante para que o cliente escolha uma instituição em vez de outra e que os serviços são avaliados como "bom" em relação à qualidade e à utilidade.Item ANÁLISE DOS INDICADORES MUNICIPAIS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL UTILIZADOS NO GRANDE ABCFernanda Longhini Ferreira; Profª. Drª. Raquel da Silva Pereira; Raquel da Silva Pereira; Antonio Carlos Gil; José Carlos BarbieriO ser humano tem causado, ao longo de sua existência, uma série de mudanças no ambiente natural e no uso de recursos naturais, afetando positivamente e de modo negativo na qualidade de vida da população. Porém, nos últimos anos vem se observando uma mudança de postura quanto às questões ambientais e a finitude dos recursos, melhorias no desenvolvimento de tecnologias limpas, e instrumentos de regulação tais como políticas públicas, legislações, de modo a estabelecer um melhor controle sobre as ações humanas no ambiente. Neste sentido, o desenvolvimento sustentável vem contribuindo com bases técnicas e científicas aliando as dimensões social, econômica, cultural, educacional e ambiental, buscando atender às demandas da sociedade, com as potencialidades do meio ambiente, necessitando de instrumentos de aferição e mensuração, denominados de indicadores de sustentabilidade. Esta pesquisa tem por objetivo principal avaliar os indicadores de sustentabilidade ambiental existentes nas prefeituras do Grande ABC Paulista, como ferramenta de gestão pública, caracterizando-se como uma pesquisa descritiva, cuja metodologia baseou-se em pesquisa bibliográfica e documental, além de entrevistas com chefes das pastas ambientais das prefeituras da Região do Grande ABC Paulista, com roteiros semi-estruturados. Os resultados apontam para uma evolução no quadro ambiental das sete cidades que compõem a região, principalmente depois do programa instituído pelo Governo do Estado de São Paulo, Protocolo Município VerdeAzul, que visa a sustentabilidade e qualidade ambiental das cidades do Estado de São Paulo, a partir de requisitos pré-estabelecidos, e pela descentralização e autonomia dos municípios para gerirem seus próprios recursos.Item COMPROMETIMENTO DO TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL: CONSTRUINDO UMA TEORIA FUNDAMENTADAFernanda Belini Pitondo; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Antonio Carlos Gil; Edson Keyso de Miranda Kub; Leonardo Nelmi TrevisanEsta pesquisa tem como objeto o comprometimento de ocupantes de cargos de Técnico do Seguro Social, principal agente operacional das atividades relacionadas à Previdência Social. Considerando as peculiaridades do setor público, especialmente no que se refere a retenção de seus quadros, e a relevância do comprometimento organizacional com vistas a garantir eficácia nos serviços oferecidos à população, faz-se necessário realizar mais pesquisas sobre o comprometimento de seus agentes. Assim, o objetivo da presente pesquisa é construir uma teoria acerca do comprometimento do Técnico do Seguro Social. Para atingir tal objetivo, a metodologia adotada foi a Teoria Fundamentada nos Dados (Grounded Theory) que é construída pela via indutiva, ou seja, com fundamento nos dados obtidos diretamente dos sujeitos. Foram realizadas 10 entrevistas em profundidade sem roteiro prévio totalizando 278 minutos de gravação. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Na análise dos dados foi utilizado o software Atlas/ti. Na primeira etapa, foram destacadas 553 citações e gerados 241 códigos iniciais. Após reorganização e agrupamento dos conceitos, as categorias conceituais foram reduzidas a 27. Na etapa final de análise, restaram sete categorias, dentre elas a central, que culminaram na construção da seguinte teoria substantiva acerca do comprometimento do técnico do seguro social: a manutenção dos fatores extrínsecos e a interação com o público não motivam, mas impedem a insatisfação e consequentemente o abandono do cargo. Já os fatores intrínsecos, como sentir-se reconhecido, ter um plano de carreira, exercer uma atividade com altos níveis de responsabilidade, autonomia e cumprir um papel social importante os motivam e os influenciam positivamente no comprometimento organizacional, com destaque para a dimensão afetiva, e permanência na carreira.Item CONSCIÊNCIA REGIONAL NO GRANDE ABC SOB A ÓTICA DA GROUNDED THEORY(2006-11-17) Nancy Itomi Yamauchi; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Antonio Carlos Gil; Silvio Augusto Minciotti; San LencioniO Novo Regionalismo vem despertando interesse em escala mundial a partir da década de 1980 e o conceito "consciência regional" vem sendo utilizado em literatura nacional e internacional como importante base para novos modelos de desenvolvimento. Este estudo foi realizado com o propósito de trazer uma contribuição para um melhor entendimento sobre o fenômeno da consciência regional, através da utilização da Grounded Theory, um método adequado aos propósitos e ao objeto desta pesquisa. Verificou-se que atores locais percebem a Região do Grande ABC, uma região socialmente construída, de três formas. No nível inferior de consciência regional, o indivíduo apresenta conhecimento mínimo sobre o conjunto da região. No nível intermediário, existe uma consciência parcial sobre a região, com conhecimento sobre algumas cidades, sua história, seus aspectos econômicos, sociais e políticos, mas não necessariamente sobre mecanismos de articulação política e administrativa na esfera regional. No nível avançado, a consciência regional é plena, com conhecimento amplo sobre aspectos sociais e econômicos da região como um todo, compreensão dos mecanismos estratégicos da regionalidade e dos potenciais efeitos sinérgicos de ações político-administrativas integradas, com visão crítica, capacidade de reflexão e avaliação do conjunto regional. A presente pesquisa apresenta também uma teoria substantiva concebida com o propósito de evidenciar os conceitos relacionados ao fenômeno da consciência regional. A Teoria COMPREENDENDO A INTERAÇÃO SINÉRGICA REGIONAL (CISR) possui oito categorias que representam os processos sociais interligados ao conceito central, título dado à teoria. O estudo questiona a definição clássica de consciência regional propondo uma ampliação do conceito, visto que seu uso em literatura toma uma relevância que as definições atuais não conseguem retratar.Item DESENVOLVIMENTO DA REGIONALIDADE NA ÀREA DA RUA 25 DE MARÇOLineu Francisco de Oliveira; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Antonio Carlos Gil; Raquel da Silva Pereira; Márcia de Paula LeiteUm estudo tem como objetivos analisar o processo histórico de constituição da Região da Rua 25 de Março e identificar manifestações de atores locais e de agentes públicos em prol da consolidação da região. Trata-se de um estudo exploratório fundamentado na revisão da literatura , análise de material documental, entrevistas e depoimentos de atores regionais, observação direta e análise de casos. O referencial teórico fundamental para orientação da pesquisa foi proporcionado pelo modelo de construção da regionalidade definido por ANSI Paasi. Os resultados obtidos indicam a existência dos primeiros elementos caracterizadores de uma região já no final do século XIX. Deixam clara a existência de uma imagem conceitual e simbólica da região determinada pelos produtos ai comercializados. Foi identificada a constituição de instituições regionais de cunho religioso, recreativo e cívico. Constata-se, no entanto, que as instituições mais ativas são as que dão suporte às atividades comerciais e que apoio dos poderes públicos visa principalmente proporcionar melhorias aos comerciantes locais e aos clientes. Conclui-se que o principal elemento de constituição da regionalidade na área da rua 25 de Março relaciona-se intimamente como no processo de construção do Cluster comercial e que o desenvolvimento da região incorpora elementos definidos pelos teóricos da Ecologia Urbana.Item ESCOLHAS ASSOCIADAS AO AUTOMÓVEL POR HOMENS E POS MULHERES: CONFLUÊNCIAS OU DIVERGÊNCIAS?Ricardo Jato; Prof. Dr. René Henrique Götz Licht; René Henrique Götz Licht; Antonio Carlos Gil; Roberto CodaUm dos requisitos para uma empresa se manter competitiva é monitorar constantemente o mercado, identificar as tendências mercadológicas e produzir produtos que atendam plenamente aos desejos e necessidades de seus clientes. Uma das tendências observada nos últimos anos é o crescimento do poder de compra das mulheres, fato que tem levado algumas empresas a produzir produtos diferenciados para o público feminino. A indústria automobilística não está imune a esta tendência. As mulheres já representam aproximadamente metade dos compradores de automóveis do país e este movimento induz à determinadas questões, como por exemplo: Os automóveis atualmente em produção atendem plenamente às necessidades e desejos das mulheres? Qual seria o automóvel ideal para as mulheres? A importância do automóvel nas sociedades contemporâneas é notória. De meio de transporte, o automóvel tornou-se num dos grandes símbolos da era industrial e desempenha um papel relevante não apenas na economia, mas também nas relações sociais. O presente trabalho analisou as diferenças de escolhas associadas ao automóvel por homens e por mulheres. A expressão "diferenças de escolhas" refere-se ao fato dos participantes terem escolhido e associado ao automóvel, itens presentes no dia-a-dia das pessoas e que são por elas valorizados ou considerados importantes. Os resultados da pesquisa mostram que há mais semelhanças do que diferenças entre as escolhas masculinas e as femininas. Isto leva a inferir que os significados e representações do automóvel na mente de homens e mulheres guardam também semelhanças e, desta forma, o conceito de diferenciação de produtos para os públicos masculino e feminino possivelmente não se aplica ao automóvel. Recomenda-se às montadoras de automóveis aprofundar os estudos no universo psicológico de homens e mulheres, a fim de melhor compreender como o automóvel é representado pelas pessoas. Estes estudos poderão contribuir com subsídios para as decisões estratégicas das montadoras, permitindo o desenvolvimento de produtos atrativos para os públicos masculino e feminino, e contribuir também para a elaboração de campanhas de marketing, auxiliando os profissionais na comunicação com ambos os públicos.Item EXPECTATIVA PARA EMPREENDER NA REGIÃO ONDE MORAM: ESTUDO EXPLANATÓRIO SEQUENCIAL COM ESTUDANTES DE ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO DE SÃO MIGUEL PAULISTA EM SÃO PAULO-SP(2015-05-27) William Nunes da Silva; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Antonio Carlos Gil; Maria do Carmo Romeiro; Maria Tereza Saraiva de SouzaEsta pesquisa foi planejada com objetivos de: 1) verificar a expectativa de estudantes universitários da Região de São Miguel Paulista, no município de São Paulo (SP), para empreender na região, 2) verificar a existência de relações entre a expectativa para empreender e variáveis socioeconômicas e perceptivas, e 3) verificar como estes jovens representam a região sob a perspectiva empreendedora. Trata-se de um delineamento misto, do tipo explanatório sequencial, desenvolvido em duas etapas. Na etapa quantitativa os dados foram obtidos mediante questionários estruturados e na qualitativa mediante entrevistas focalizadas. Concluiu-se, em consonância com a Teoria Social Cognitiva, que os jovens que manifestam elevados níveis de autoeficácia, ou seja, enorme crença em suas capacidades, também manifestam maior disposição para empreender. Os resultados, não indicaram, no entanto, correlação significativa entre autoeficácia empreendedora e expectativa para empreender em São Miguel. Mas indicaram que esses jovens apresentam pouco envolvimento com a região, o que, de acordo com a Teoria definida por Ansi Paasi, indica baixo nível de identidade regional. Essa região, de acordo com as representações dos jovens estudantes, não é região detentora de condições favoráveis para empreender. A Falta de modernidade urbana e o pouco empenho do Poder Público para promover a região são reconhecidos como fatores cruciais na determinação da baixa expectativa para empreender na região. Representações essas que correspondem à situação concreta da região, visto que os dados de natureza socioeconômica da região apresentam números bem desfavoráveis quando comparados com outras regiões do município de São Paulo. Recomenda-se a realização de pesquisas sobre a expectativa para empreender em bairros periféricos de metrópoles como a capital paulista e que considerem o peso dos fatores cognitivos, afetivos e conativos da identidade regional na determinação dessa expectativa, tanto sob a perspectiva quantitativa como qualitativa.Item EXPERIÊNCIA VIVIDA DE EMPREENDEDORAS QUE BUSCAM FINANCIAMENTO NO BANCO DO POVOSuely Percinio Moreira Silva; Prof. Dr. Antônio Carlos Gil; Antonio Carlos Gil; Raquel da Silva Pereira; Dagmar Silva Pinto de CastroEsta pesquisa tem como objetivo conhecer a experiência vivida de pequenas empreendedoras que buscaram financiamento em agências do Banco do Povo Crédito Solidário da Região do Grande ABC Paulista. Trata-se, portanto, de investigação realizada segundo o enfoque fenomenológico, já que procurou desvelar as características essências do significado de ser empreendedora. O universo da pesquisa foi constituído por dez mulheres empreendedoras que buscaram financiamento nas agências desse banco. Os dados foram analisados seguindo o modelo proposto por Paul Colaizzi. Após transcrição, leitura e releitura das entrevistas obteve-se uma relação de 146 declarações significativas, sendo que para cada uma delas foi definido um significado mediante a utilização de linguagem científica. Esses significados, por sua vez, foram organizados em cinco conjuntos de temas: ser empreendedora; dificuldades transformadas em desafio; Banco do Povo de Crédito Solidário como o caminho para realização; sonhos e esperança de crescimento e, por fim, a realização como empreendedora. Conclui-se que a experiência vivida por essas mulheres pode ser caracterizada pela aceitação da condição empreendedora como instintiva, mas se dá por necessidade. Para elas não há como deixar de passar por necessidades, mas estas deem ser encaradas com ousadia; é preciso, ainda, confiar num desfecho promissor e, finalmente, ter o sentimento de realização.Item GESTÃO FINANCEIRA NA MICRO E PEQUENA EMPRESA(2004-06-12) Vera Lucia Filippelli Garcia; Prof. Dr. Sergio Crispim; Sérgio Feliciano Crispim; Joanília Neide de Sales Cia; Antonio Carlos GilA despeito da quantidade de pequenos negócios que são abertos e fechados num período inferior a cinco anos é crescente o desejo de abrir um negócio próprio, começar uma nova atividade, em particular nas pessoas dispensadas de suas atividades nas empresas de grande porte. Fatores externos à pequena empresa, que afetam de forma negativa o seu desempenho, talvez tivessem seus efeitos minimizados se o seu proprietário / gerente tratasse as questões do dia-a-dia de maneira sistematizada e constante, como recomendam os estudiosos da gestão empresarial. Em particular a gestão financeira, uma vez que os fatores financeiros estão entre as causas do fechamento das empresas. A proposta deste trabalho não foi conhecer os resultados numéricos das empresas pesquisas, mas sim confrontar os procedimentos encontrados e os recomendados, conforme apresentados no referencial conceitual. A pesquisa foi realizada em quatro empresas da região do ABC, com mais de um ano e menos de quatro anos de existência, focando assim a fase considerada crítica na sobrevivência das empresas. O estudo de caso foi o procedimento adotado para a coleta de dados desta pesquisa que teve um caráter descritivo. O principal objetivo foi identificar as práticas adotadas pelos gestores financeiros, suas características e as características das empresas que participaram da pesquisa.Item INOVAÇÃO E GESTÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: ESTUDO DE CASO NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA DO GRANDE ABCNilo Sergio Guidelli; Prof. Dr. Luis Paulo Bresciani; Ana Cristina Limongi França; Antonio Carlos Gil; Luis Paulo BrescianiA inovação de produtos e de processos no mundo globalizado tem se afirmado como condição essencial à competitividade empresarial. Num contexto contemporâneo marcado pela acirrada concorrência, as organizações também necessitam rever seus modelos de gestão. E nesse ambiente de transformação, a gestão de pessoas está cada vez mais relacionada à capacidade de diagnóstico e formulação de políticas e programas que contemplem a qualidade de vida no trabalho, considerando uma visão ampla do ser humano e do seu bem-estar em múltiplas dimensões. O presente estudo de caso, de caráter exploratório e qualitativo, apresenta uma análise dos fatores críticos de gestão da qualidade de vida no trabalho em cenário de inovação de processos na indústria petroquímica do Grande ABC, no período de 2001 a 2006, buscando assim contribuir com uma perspectiva integrada para os estudos sobre trabalho e inovação. O cenário de inovação na indústria foi validado a partir da percepção dos trabalhadores, com base especialmente nos conceitos de Tidd, Bessant e Pavit (1997) sobre as características das empresas inovadoras. Com essa validação, partiu-se para a investigação dos fatores críticos de gestão da qualidade de vida no trabalho (GQVT), a partir dos estudos de Limongi-França (2004) que compreendem o conceito de qualidade de vida no trabalho, a produtividade, a legitimidade, as práticas e valores, o perfil do gestor e a nova competência. A análise dos fatores críticos de GQVT em ambiente de inovação permite destacar evidências de melhorias na qualidade de vida no trabalho a partir da constatação de benefícios ergonômicos, integração da equipe, preservação do meio ambiente e confiabilidade dos processos. Por outro lado, conclui-se pela persistência de desafios integrados para a gestão da inovação e a gestão de pessoas, especialmente vinculados ao desenvolvimento do trabalhador para a operação dos novos processos, e à implantação de programas eficazes de participação e comunicação em ambiente de inovação.Item INTEGRAÇÃO REGIONAL E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS: O PLANO DA BACIA DO ALTO TIETÊ E OS ORGANIZACIONAIS DE ARTICULAÇÕES REGIONAL DO GRANDE ABC(2005-09-26) Sandra Rodrigues Gaspar; Prof. Dr. Jeroen Johannes Klink; Jeroen Johannes Klink; Antonio Carlos Gil; Gilson LameiraEste estudo foi realizado com o objetivo de verificar qual a contribuição dos organismos de articulação regional do Grande ABC (Câmara Regional do Grande ABC, Consórcio Intermunicipal das Bacias do Alto Tamanduateí e Billings e Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC), no período de 2003 e 2004, para a implementação do Plano da Bacia do Alto Tietê - PBAT, um dos instrumentos do Sistema de Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa de cunho exploratório, caracterizada como estudo de caso. A gestão dos recursos hídricos na região do Grande ABC foi o caso estudado. O recorte cronológico compreendeu o período de 2003 e 2004. A pesquisa teve como objetivos identificar as ações dos organismos regionais acima citados relacionadas ao Plano da Bacia do Alto Tietê e suas contribuições para a implementação deste plano da região do ABC Paulista. Concluiu-se que tais contribuições não foram significativas para a implementação do PBAT na região do Grande ABC face à própria aplicabilidade do plano na região e à fragilidade da articulação interinstitucional entre organismos regionais e os órgãos do sistema de gerenciamento dos recursos hídricos.Item INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO E AÇÕES ASSISTENCIALISTAS: PERCEPÇÕES DE DIRIGENTES DAS ASSOCIAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS DA REGIÃO DO GRANDE ABC ACERCA DO INVESTIMENTO SOCIAL EMPRESARIAL(2008-08-18) Djair Pereira; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Dagmar Silva Pinto de Castro; Luis Paulo Bresciani; Antonio Carlos GilDesde da década de 80 têm-se observado inúmeras modificações de caráter estrutural nas instituições do terceiro setor, destacando-se as novas formas de captação e aplicação de recursos de origem empresarial. A partir da década de 1990 as empresas, fundações e institutos empresariais passam a avaliar de forma mais criteriosa os impactos gerados e o envolvimento da comunidade no desenvolvimento dos projetos sociais: procuram substituir o assistencialismo pela auto-sustentabilidade das ações comunitárias. Diante disso, o estudo tem como foco de pesquisa as percepções de dirigentes de organizações sem fins lucrativos da Região do Grande ABC acerca do investimento social empresarial. Realizou-se uma pesquisa descritiva tendo como delineamento o levantamento de dados. Os resultados da pesquisa mostram que os dirigentes das organizações sem fins lucrativos da Região do Grande ABC têm a percepção de que as empresas estão envolvendo-se com projetos de responsabilidade social motivadas, simplesmente, pela oportunidade da divulgação da sua imagem e do fortalecimento da marca dos seus produtos e serviços, realizando investimentos de responsabilidade social apenas em projetos que lhes dêem visibilidade no mercado. Esta é uma realidade que deve ser compreendida pelas organizações sem fins lucrativos, pois as empresas vivenciam a alta competitividade imposta pelo mundo globalizado e definem suas políticas de negócios num ambiente pluralista onde, para ir além da maximização dos lucros, incorporam em suas estratégias investimentos em projetos de responsabilidade social. É necessário que se faça uma redução no hiato existente, buscando-se o equilíbrio por meio da formação de alianças estratégicas entre as organizações sem fins lucrativos e as empresas.Item MAQUIAVELISMO E RANKING DE VENDAS NO TELEMARKETING(2007-02-28) Daniela do Lago Medina Mercado; Prof. Dr. René Henrique Götz Licht; René Henrique Götz Licht; Cecília Whitaker Bergamini; Antonio Carlos GilEsta dissertação visa identificar se há associação entre a capacidade de manipular que o operador de telemarketing possui para vender um produto ou serviço ao cliente e o ranking de vendas na empresa. O referencial conceitual trata, inicialmente, da história do telemarketing, stress e trabalho sob pressão no telemarketing, baseado nas idéias de Stone & Wyman (1992) e McHatton (1988). As atividades do operador de telemarketing e os fatores motivacionais nesta profissão foram considerados as obras de Bergamini (1997). Posteriormente, também se consideram desde aspectos do maquiavelismo baseado em Christie & Geis (1970), até persuasão nas vendas baseado em Defleur and Rokeach (1993) e Brown (1971). Na metodologia, foi realizada pesquisa explicativa com funcionários de empresas de telemarketing situadas em São Paulo, cuja atividade principal do trabalho é vender produto ou serviço ao cliente por telefone e a sua remuneração fosse vinculada ao desempenho de vendas. Na pesquisa de campo, foram aplicados e analisados 154 questionários provenientes dos inventários MACH IV e MACH V, que avaliam indicadores de manipulação empregada nas relações interpessoais. O processamento dos resultados foi obtido utilizando testes estatísticos para possível correlação entre as variáveis: maquiavelismo e ranking de vendas. As análises estatísticas encontraram correlação que pudesse sustentar a hipótese de que os melhores vendedores são maquiavélicos. Esta dissertação buscou demonstrar que bom desempenho em vendas está relacionado a maiores escores de maquiavelismo. Tal hipótese foi comprovada, pois as melhores colocações no ranking de vendas obtiveram graus de maquiavelismo.Item O BAIRRO PROSPERIDADE NO CONTEXTO DA REGIONALIDADE(2005-03-29) Rosemeire Bento Simões; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Antonio Carlos Gil; Roberto Elísio dos Santos; Marcia de Paula LeiteO presente trabalho tem por objetivo caracterizar o Bairro Prosperidade do ponto de vista econômico, verificar a percepção dos seus moradores acerca das mudanças que se processam no município de São Caetano do Sul e na Região do Grande ABC, bem como a presença de sentimento de regionalidade em relação ao Grande ABC. Para tanto, a pesquisa caracteriza-se como um levantamento por ser o delineamento mais apropriado para o alcance dos objetivos propostos. As técnicas utilizadas foram o levantamento bibliográfico e documental, o formulário, as entrevistas e a observação. A pesquisa permitiu verificar que o Bairro Prosperidade tem uma especificidade que o difere dos demais bairros de São Caetano do Sul, assim como seu perfil destoa do da Região do Grande ABC por demonstrar uma intensidade na produção de novos espaços fabris. Outros fatores que compõem essa diversidade são: a posição geográfica do bairro, a ligação afetiva que o morador tem com ele e a dinâmica social decorrente dela. A síntese desses fatores influenciam diretamente o sentimento de regionalidade do morador, que a pesquisa demonstrou ser pouco expressivo.Item O FÓRUM DA CIDADANIA DO GRANDE ABCExpedito Nunes; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Ladislau Dowbor; Jeröen Johannes Klink; Antonio Carlos GilO fenômeno da globalização tem se manifestado em inúmeros momentos da história, mas é com o fim da Guerra Fria, em 1989, que ocorre a intensificação do volume das relações transnacionais com a migração dos fluxos de capitais de uma parte a outra do planeta, facilitada pelo avanço das tecnologias de comunicação, na busca por melhor remuneração. Procurando reduzir os efeitos dessa globalização, que tem provocado efeitos sociais e econômicos indesejáveis, as populações têm criado mecanismos de reação a esses efeitos. Surgem movimentos que buscam a (re)valorização do local e do regional, fazendo um contraponto às teorias que preconizam o fim do Estado-nação. A Região do Grande ABC, um conglomerado de sete municípios a sudeste da Região Metropolitana de São Paulo, desenvolveu-se a partir dos anos 50 ao abrigar grandes montadoras de automóveis e suas fornecedoras de autopeças, que praticavam um modelo de produção no modelo fordista, o que a fez sofrer fortemente os efeitos negativos da globalização, gerando um grande passivo ambiental, social e econômico. Para buscar resposta a esses problemas, criou-se na região, em 1990, o Consórcio Intermunicipal dos Municípios da Bacia do Tamanduatey e Billings, composto pelos prefeitos dos sete municípios da região, cujo principal objetivo era encontrar solução para a destinação dos resíduos sólidos e a degradação ambiental observada nas áreas de mananciais. A redução das suas ações a partir das eleições municipais de 1992 levou a uma reação da sociedade civil regional que se articulou, em 1994, em torno do movimento "Vote no Grande ABC", visando a eleição de parlamentares comprometidos com a região. A edição da "Carta do ABC" em 1994 apresenta os fundamentos e objetivos do "Fórum da Cidadania do Grande ABC", que foi formalizado em 1995 como uma aglutinação de entidades civis, ímpar na história recente regional, composto por representantes dos seguintes segmentos sociais: indústria, comércio, serviços, sindicatos, profissionais liberais e movimentos populares, através das suas entidades representativas. Essa articulação deu um grande impulso para o resgate do sentimento de regionalidade da sociedade civil local e, com o apoio da imprensa regional, o Fórum desenvolveu inúmeras ações em prol da cidadania na região, chegando a congregar em torno de 120 entidades. A "participação cidadã" gerou um grande volume de ações como debates, seminários, workshops, encontros, artigos na imprensa e deu uma grande visibilidade ao Fórum, dentro e fora da região, tornando-o um ator fundamental na discussão das questões regionais. Uma dessas ações levou à criação da "Câmara Regional do ABC", uma instância política que incorpora representantes do governo do Estado, das prefeituras locais, das câmaras de vereadores, deputados eleitos pela região, dos sindicatos, das universidades, dos empresários e do Fórum. A Câmara Regional, contudo, atrai para si as atenções das lideranças locais e o Fórum passa a experimentar uma curva de declínio da sua representatividade inicial, perdendo importância no arranjo institucional regional, sofrendo o abandono das suas principais lideranças do início do movimento. No intuito de registrar, analisar e compreender esses fatos em torno do Fórum da Cidadania do Grande ABC é que se empreendeu a presente pesquisa.Item O LEGISLATIVO LOCAL E A PERSPECTIVA DE GÊNERO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DA REGIÃO DO GRANDE ABC(2007-09-29) Maria Cristina Pache Pechtoll; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Antonio Carlos Gil; Heleieth Iara Bongiovani Saffioti; Priscila Ferreira PerazzoA promoção da igualdade entre homens e mulheres é imprescindível para uma sociedade mais justa e democrática, razão por que vêm sendo desenvolvidas políticas públicas com esse fim. A pesquisa científica pode ser utilizada como instrumento para a realização de diagnósticos a partir dos quais são concebidas essas políticas, no âmbito da gestão pública e também no âmbito dos movimentos de mulheres e organizações feministas. Faz parte do processo de elaboração de políticas públicas o Legislativo Local, responsável pela proposição e aprovação da legislação e pela fiscalização das ações do Executivo. É nesse sentido que esta pesquisa visa verificar a importância atribuída pelos(as) vereadores(as) da Região do Grande ABC à perspectiva de gênero na formulação de políticas públicas. Mais especificamente, verificar suas opiniões, crenças e atitudes quanto à promoção da igualdade entre homens e mulheres no âmbito das políticas públicas. Esta pesquisa pode ser definida como um survey analítico, pois tem como escopo não apenas descrever características de uma população, mas também verificar a existência de relação entre variáveis. Para isso, aplicou-se formulário com perguntas fechadas a 98 vereadores(as), sete dos quais foram submetidos a entrevista parcialmente estruturada. Verificou-se que o tema causa estranheza e resistência entre os/as vereadores(as) e a falta de informação e de elementos podem ser entrave para legislarem sobre o assunto e acompanhar e fiscalizar as ações do executivo nessa área. As informações levantadas por esta pesquisa podem ser úteis tanto para os movimentos de mulheres e organizações feministas, quanto para os/as gestores(as) públicos(as), no sentido de traçar nova estratégia de sensibilização dos detentores do poder no âmbito do legislativo local.Item OPINIÃO DE CLIENTES ACERCA DO DESEMPENHO DOS PATS NA INTERMEDIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA NA REGIÃO BRAGANTINA (SP)Dércia Antunes de Souza; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Antonio Carlos Gil; Eduardo de Camargo Oliva; João Batista PamplonaMuitas são as formas que as empresas têm para dispor suas vagas de emprego, e uma delas é por intermédio dos Postos de Atendimento ao Trabalhador - PATs, que integram o Sistema Nacional de Emprego - SINE, criado em 1975, com a finalidadede amenizar a crise de desemprego por que passava o país. São muitas as ações do SINE, porém, a que mais se destaca é a Intermediação de mão-de-obra. Esta pesquisa tem, pois, como objetivo analisar a opinião dos empregadores acerca dodesempenho do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) das cidades pertencentes à região Bragantina: Bragança Paulista, Atibaia e Itatiba. Consiste num levantamento de campo realizado com uma amostra de 100 clientes empresas.Conclui-se que os PATs são identificados com a intermediação de mão-de-obra pouco qualificada, já que a maioria dos candidatos que os procuram são pessoas de baixa renda e baixo nível de escolaridade. Este fato pode estar indicando deficiência dos PATs, que não são reconhecidos pelas empresas como entidades adequadas para o suprimento de suas necessidades de pessoal nos mais diversos níveis. Maspode também estar indicando a relevância social dos serviços dos PATs, já que para grandes contingentes de trabalhadores, estes constituem o principal, senão o único elo com o mercado de trabalho, posto que para as agências privadas de colocação,trabalhadores com este perfil tendem a ser ignorados, pois não atendem às exigências de seus empregadores.