Navegando por Autor "Prof. Dr. Sergio Crispim"
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Item A FRAUDE COMO FATOR INIBIDOR DO SETOR DE SEGUROS NO BRASILGeorge Henry Millard; Prof. Dr. Sergio Crispim; Sérgio F. Crispim; René Henrique Götz Licht; Geraldo Luciano ToledoA necessidade das instituições e pessoas protegerem-se de perdas e de suas consequências foi o fator gerador da atividade seguradora, por meio da criação de um lastro de poupança, definido por cotas e obedecendo a princípios de reciprocidade. Sua base é o mutualismo, em que há vantagens recíprocas para os participantes, é uma associação permanente e indispensável à proteção, e compensação por perdas financeiras, ou eventos futuros certos e inevitáveis, e se materializa por um contrato. A quebra desse contrato pode dar-se por práticas inadequadas, frequentemente ilícitas, em detrimento da lei, e com prejuízo alheio, configurando-se em fraudes. São comportamentos que impõem perdas tanto para as seguradores, que têm seus custos elevados e margens reduzidas, quanto para os consumidores atuais, que têm os preços majorados em função dos repasses de custos derivados das fraudes, e potenciais, que deixam de ter acesso ao seguro em função dos preços relativamente altos. Neste sentido, esta dissertação busca a compreensão dos efeitos da fraude sobre o desenvolvimento do setor de seguros. O primeiro capítulo introduz o objetivo da pesquisa, verificar como a fraude influencia o desenvolvimento do setor de seguros no Brasil. No segundo capítulo o embasamento conceitual e as referências de dados secundários. Na primeira parte revisão bibliográfica sobre estratégia, ética e questões relacionadas à atratividade setorial e competitividade empresarial, que no caso do setor de seguros são muito condicionados pela fraude em função de seus efeitos depressivos sobre o setor. A segunda parte, nuclear ao projeto é inteiramente dedicada à compreensão da fraude em seus mais diversos aspectos, desde os primórdios da atividade, passando por sua conceituação, tipologia e impacto; também dedica especial atenção às pesquisas realizadas em diversos países, objetivando identificar comportamentos dos consumidores de seguro e tolerância à fraude, entre outros aspectos. A gênese desses trabalhos é a tentativa de gerar informação sobre práticas fraudulentas para subsidiar gestão ao seu combate. As pesquisas sobre fraude na atividade seguradora, realizadas em vários países são apresentadas, analisadas e comparadas. Para finalizar o referencial teórico, caracteriza-se o setor, com os resultados do mercado internacional, latino americano. O terceiro capítulo é dedicado à metodologia examinando-se a pesquisa e seu instrumento. O quarto capítulo é totalmente reservando aos resultados da pesquisa, que dá corpo a este trabalho por meio de pesquisa realizada no mercado brasileiro, que é a maior contribuição deste projeto. Visando compreender o ambiente de fraudes em seguros, em trabalho de campo, foram realizadas entrevistas com especialistas, objetivando sua visão, sensibilidade, e a coleta de depoimentos relativos à indústria seguradora. No quinto capítulo as considerações finais, onde estão alinhavados todos os tópicos desenvolvidos no trabalho com as conclusões da pesquisa de campo, extraindo-se as principais contribuições, limitações e potenciais desdobramentos do mesmo.Item A FUNÇÃO DOS IFFS - INTERNATIONAL FREIGHT FORWARDERS NA CADEIA DE VALORES DO COMÉRCIO INTERNATIONAL: UMA PESQUISA JUNTO ÀS MAIORES EMPRESAS EXPORTADORAS DE GUARULHOSConceição Aparecida Rariz Palma Kaspar; Prof. Dr. Sergio CrispimInternational Freight Forwarders são prestadores de serviços com atuação nas transações internacionais, habilitados a cuidar de todo o processo, principalmente em seus aspectos logísticos, para exportadores e importadores, desde o momento em que a mercadoria está pronta até a entrega no destino final. Esta pesquisa tem como foco avaliar os tipos de serviços e grau de utilização dos IFFs por empresas exportadoras do Município de Guarulhos, com volume superior a US$ 10 milhões, consideradas grandes exportadoras. Além de traçar o perfil dos IFFs utilizados, objetiva também avaliar a propensão das empresas da amostra a adotarem a terceirização de serviços logísticos. Foi realizada uma revisão da literatura sobre os temas relacionados: globalização e competitividade, enfocando: cadeia de valores, competências e terceirização. A presente pesquisa classifica-se como descritiva, do ponto de vista dos objetivos e características, tendo um questionário, como técnica de coleta de dados e como delineamento, um estudo de campo. O questionário,respondido por 15 empresas, identificou que, embora todas as empresas da amostra utilizem IFFs em seus processos de exportação, e apesar do grande roll de serviços oferecidos pelos IFFs atualmente, os serviços contratados são, principalmente, os de movimentação física. Embora a maioria das empresas enuncie tendências a terceirização de mais itens de serviços, com o incremento de suas operações de exportação, isso não reflete o ocorrido nos últimos anos.Item A MIGRAÇÃO DE VALOR NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA(2008-06-30) Alexandre Fillietaz; Prof. Dr. Sergio Crispim; Sérgio Feliciano Crispim; Mauro Neves Garcia; Marco Antonio SilveiraEsta pesquisa buscou identificar os fatores de competitividade que influenciaram a migração de valor no setor farmacêutico por meio do desenvolvimento das estratégias de criação de valor para os acionistas, as quais se referem à aquisição e o desenvolvimento de ativos intangíveis nas indústrias farmacêuticas de capital aberto com a atuação no mercado norte americano. A análise aqui efetuada apóia-se nos dados coletados a partir dos relatórios anuais disponibilizados por quarenta e cinco empresas. Tais evidências embasaram a construção de uma série histórica (de 1998 a 2007), na qual relacionamos a evolução das vendas ao coeficiente de valor das empresas. Isso permitiu identificar e comparar os fatores de competitividade presentes nos negócios de melhor e pior avaliação. Assim, os resultados preliminares obtidos em nossa investigação, atestam que, apesar do setor farmacêutico em geral apresentar altos índices de crescimento e lucratividade, as empresas mais bem avaliadas. Foram as que apresentaram estratégias de criação de valor para os acionistas, relacionadas, principalmente aos chamados ativos intelectuais ou intangíveis.Item ARRANJOS PRODUTIVOS NO SETOR BRASILEIRO DE PAPEL E CELULOSERené Lopes; Prof. Dr. Sergio CrispimEsta dissertação analisou como operam os arranjos produtivos no setor brasileiro de papel e celulose, por meio de estudo de caso envolvendo duas das principais empresas brasileiras do setor: Aracruz Celulose S/A e Votorantim Celulose e Papel S/A. O estudo teve como objetivo entender como operam esses arranjos produtivos e conhecer sua cadeia de valor, sob o enfoque da competitividade, inovação e gestão do meio ambiente. As indústrias do setor caracterizam-se pela elevada concentração produtiva, por grandes investimentos, padronização de produtos e pela diminuição dos custos de transporte, visando à busca da competitividade em preço e qualidade do produto. Seu principal produto é uma commoditie industrial, a celulose, que é o principal insumo na fabricação do papel. A cadeia produtiva do papel e celulose é composta por: setor florestal, da produção de celulose e de papel. O arranjo produtivo é verticalizado, com as empresas concentrando seus recursos em atividades de produção, terceirizando muitas das demais atividades. Nos últimos anos os investimentos foram na construção de novas plantas industriais visando o aumento de produção, na infraestrutura, na região ambiental e em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e matéria-prima. Caracterizam-se por serem produtoras mundiais de celulose de mais baixo custo, o que permite a possibilidade de enfrentar as retrações internacionais de preço e ainda manter a competitividade.Item AS TEORIAS DO CAOS E DA COMPLEXIDADE NA GESTÃO ESTRATÉGICA(2005-07-12) Wanderley Barbosa de Freitas; Prof. Dr. Sergio Crispim; Sérgio F. Crispim; Silvio Augusto Minciotti; José Augusto GuagliardiO principal desafio para as organizações tem sido a tentativa de acompanhar a dinâmica de seus ambientes, o que, frequentemente, é mal-sucedido. A dificuldade se deve a dois fatores: primeiro, as organizações estão sempre procurando condições de funcionamento que levam a estabilidade e regularidade, acreditando que o êxito de um negócio depende do equilíbrio através da adaptação às mudanças do ambiente; segundo, acredita-se também que as decisões e ações conduzam aos resultados previstos. O que a ciência contemporânea vem demonstrando, através das Teorias do Caos e da Complexidade, é que tanto o equilíbrio quanto a previsibilidade são exceção e não regra, válidos apenas num estreito âmbito das nossas experiências. A vida organizacional é um fenômeno complexo, instável e imprevisível, e, portanto, deve ser tratado sob uma perspectiva condizente com esta realidade.Item CARACTERIZAÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO POR MEIO DAS PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS (O CASO DA CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ)João Francisco de Toledo; Prof. Dr. Sergio CrispimA gestão do conhecimento foi caracterizada desde o princípio como parte da gestão da Tecnologia da Informação. Essa caracterização resultou em uma falsa concepção de todas as potencialidades desse processo. Hoje, após estudos de práticas nas empresas entende-se como um processo somatório de estágios crescentes, nos quais as melhores práticas de cada empresa auxiliam na identificação, recolhimento, armazenamento e distribuição do conhecimento. Adotou-se nessa dissertação o modelo de dimensões de Terra quanto aos ambientes em que as organizações se envolvem, e onde se criam os conhecimentos. De outro lado, a referência adotada da análise foi o modelo da Hierarquia do Conhecimento na Organização de Liebowitz e Beckman, um processo constituído de estágios na análise da Gestão do Conhecimento da Andrade Gutierrez, alteram-se os focos, os atores e as práticas administrativas correspondentes, o que proporciona uma visão de tudo o que se relaciona com o conhecimento dentro da empresa: da criação à comercialização. Sob essa ótica, as práticas administrativas identificadas revelaram os benefícios e os vieses que se constituíram a experiência da Gestão do Conhecimento na Andrade Gutierrez.Item CONTRIBUIÇÃO DO BALANCED SCORECARD PARA A CONSTRUÇÃO DO MAPA ESTRATÉGICO DE INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS SEM FINS LUCRATIVOSGlaudisseia Alves Furlan; Prof. Dr. Sergio Crispim; Sergio Feliciano Crispin; Silvio Augusto Minciotti; Hilda Maria Cordeiro B. BragaO presente trabalho teve como objetivo enunciar um rol de indicadores estratégicos e correspondentes medidas, norteados pela metodologia do Balanced Scorecard e aplicáveis às Instituições de Ensino sem fins lucrativos. A Instituição escolhida para a pesquisa, foi intencionalmente o SENAC São Paulo por ter sua avaliação pautada exclusivamente na performance financeira das unidades de negócios, apesar de não objetivar lucro em sua concepção como Instituição. Outra importante justificativa para escolha dessa instituição é a convergência dos objetivos estratégicos organizacionais com as perspectivas do Balanced Scorecard e também o reconhecido valor da instituição no segmento que atua. Inicialmente realizou-se uma breve revisão teórica com o propósito de evidenciar a importância da administração estratégica no ambiente organizacional em constantes mudanças. A abordagem iniciou-se pelo planejamento estratégico, a transição do planejamento estratégico para a administração estratégica, a administração estratégica e sua origem, a evolução do conceito de estratégia, os indicadores estratégicos, a dicotomia entre a estratégia e sua implementação, a migração de valor e os ativos intangíveis, finalizando com o Balanced Scorecard, apresentando seu conceito enquanto metodologia auxiliadora do processo de gestão, seu prpósito e suas perspectivas. Posteriormente segue-se a metodologia de pesquisa, em seguida apresentou-se as peculiaridades das Instituições sem fins lucrativos e a atuação dessas instituições na sociedade. Com o objetivo de dar conhecimento à Instituição pesquisada é apresentado o SENAC São paulo, sua estrutura, atuação, modelo de negócio, proposta estratégica e objetivos estratégicos. Finaliza-se com a proposição do rol de indicadores estratégicos e respectivas medidas, enunciados por um grupo de técnicos e especialista, colaboradores da Instituição, que atuam em áreas convergentes com as perspectivas do Balanced Scorecard. Esses indicadores são uma proposta de gestão que permitirá mensurar a estratégia adotada proporcionando competitividade e possibilidade de re-direcionamentos institucionais estratégicos. Os indicadores sugeridos possibilitarão monitorar os resultados financeiros e não financeiros de Instituições de ensino sem fins lucrativos, de forma a atingir a missão e visão institucional.Item ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS DAS PRINCIPAIS EMPRESAS DE ALUMÍNIO NO BRASIL ENTRE 1990 E 2003Ruy Alexandre Morel Barbosa; Prof. Dr. Sergio CrispimO objetivo deste trabalho é discutir e entender as estratégias implementadas pelas empresas ao longo do seu ciclo de vida. O cenário utilizado para o desenvolvimento deste estudo foi a indústria do alumínio no Brasil, no período de 1990 a 2003, com ênfase nas principais empresas do setor: ALCAN, ALCOA e CBA. O alumínio é um metal relativamente novo, se for considerada a sua utilização em escala industrial, que data do final do século XIX. As indústrias se estabeleceram e começaram a explorar o mercado brasileiro a partir de 1940, portanto, há apenas meio século. Apesar disso, esta indústria é extremamente representativa: o país é o sexto maior produtor mundial, possuindo a terceira maior reserva de bauxita. As três empresas que lideram o mercado nacional iniciaram a década de 90 com estratégias distintas e excludentes, em situações extremamente diferentes com relação ao perfil de seus negócios e aos resultados apresentados. Para garantir a sobrevivência do negócio no Brasil que, durante este período, pôs em prática vários planos econômicos e experimentou crises, além do alinhamento imposto ao mercado pelo processo de globalização, estas empresas tiveram que mudar suas estratégias e se adaptar. Apesar de competirem pelos mesmos mercados e apresentarem números imponentes, as atuações das empresas ? ALCAN, ALCOA e CBA ? que serão objeto deste estudo, estão sendo traçadas por marcantes diferenças estratégicas. A ALCAN caracterizava-se por um grau de diversificação entre moderado e elevado relacionado restrito, sendo que promoveu entre os anos de 1993 e 1996 uma reestruturação em que reposicionou seus negócios para o foco na cadeia de valor de laminados. A ALCOA caracterizava-se por um grau de diversificação muito elevado não relacionado sendo que, a partir do ano de 1996, iniciou um processo de seleção dos negócios com foco na cadeia de valor do alumínio. Este processo ainda se encontra em andamento. A CBA caracterizava-se por um baixo grau de diversificação dominada pelo alumínio primário. Durante o período estudado, manteve a determinação de investir da mesma forma, mantendo a mesma estratégia de liderança no custo total. Das três empresas estudadas, a CBA foi a que apresentou os melhores resultados, com movimentos suaves e consistentes ao longo de todo o período, o que demonstrou ser uma estratégia mais acertada para empresas com este perfil.Item FATORES DE COMPETITIVIDADE NO VAREJO DE AUTO-SERVIÇO. UM ESTUDO NA COOP: COOPERATIVA DE CONSUMO NO GRANDE ABC PAULISTAMárcia Célia Galinski Kumschlies; Prof. Dr. Sergio CrispimO objetivo principal desta dissertação é descrever e analisar que fatores condicionam a competitividade da Coop, face às grandes cadeias que atuam no setor de auto-serviço na região do Grande ABC Paulista, caracterizando e traçando as tendências estruturais do segmento supermercadista. Inserida na arena de um dos setores mais dinâmicos e competitivos do mercado, cujos principais concorrentes se dividem entre grandes empresas nacionais e grupos multinacionais, a Coop com uma atuação predominantemente regional, vem desafiando paradigmas do coopetativismo, reformulando conceitos, reinventando regras, buscando ampliar a base de clientes e a geração de resultados, tornando-se uma empresa com expressão nacional, estando classificada em 10º lugar em faturamento bruto e 1º lugar em faturamento por check-out, de acordo com o Ranking Abras/2001. É considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina. A pesquisa de campo revelou que o sucesso da empresa está alicerçado no binômio filosofia (modelo cooperativista) e regionalidade (acessibilidade).Item GESTÃO DO FUTEBOL: O GRANDE DESAFIO DO FUTEBOL BRASILEIROLeandro Garbelotti; Prof. Dr. Sergio CrispimA gestão do futebol brasileiro, principalmente por parte dos clubes, encontra-se em um momento de vários desafios, seja no ambiente interno ou externo, objeto de estudo deste trabalho. Pretende-se com esta pesquisa enunciar e descrever uma série de fatores que influenciam o contexto organizacional do futebol. Nesse sentido, são analisados temas considerados de fundamental importância para o desenvolvimento do futebol, como modernização e profissionalização administrativa dos clubes; exploração de fontes alternativas de receitas, como o licenciamento e melhor utilização dos estádios, melhoria dos serviços prestados aos torcedores; aprimoramento legislativo e narrativo do futebol, entre outros. Adicionalmente, são descritos alguns referenciais internacionais em termos de experiências de gestão bem-sucedidas, casos da NBA (National Basketball League) e NFL (National Football League), além dos modelos adotados pelos principais times de futebol da Itália, Espanha e Inglaterra. A abordagem desses temas é fundamentada em análise da bibliografia disponível e em pesquisa realizada sob a forma de entrevistas com eminentes profissionais que atuam em diferentes segmentos do ambiente esportivo, como Juca Kfouri, Wanderlei Nogueira, Marco Aurélio Klein e José Carlos Brunoro. Concluiu-se que os diferentes modelos de gestão no futebol deveriam ser orientados pela qualidade em diferentes níveis: organizacional (administração, calendários, regulamentos, licenciamento e outros) estrutura física (estádios, centros de treinamento e outros ) e serviços (acomodações nos estádios, ingressos, estacionamento, horários dos jogos, lanchonetes, banheiros e outros) ao consumidor do futebol: o torcedor.Item GESTÃO FINANCEIRA NA MICRO E PEQUENA EMPRESA(2004-06-12) Vera Lucia Filippelli Garcia; Prof. Dr. Sergio Crispim; Sérgio Feliciano Crispim; Joanília Neide de Sales Cia; Antonio Carlos GilA despeito da quantidade de pequenos negócios que são abertos e fechados num período inferior a cinco anos é crescente o desejo de abrir um negócio próprio, começar uma nova atividade, em particular nas pessoas dispensadas de suas atividades nas empresas de grande porte. Fatores externos à pequena empresa, que afetam de forma negativa o seu desempenho, talvez tivessem seus efeitos minimizados se o seu proprietário / gerente tratasse as questões do dia-a-dia de maneira sistematizada e constante, como recomendam os estudiosos da gestão empresarial. Em particular a gestão financeira, uma vez que os fatores financeiros estão entre as causas do fechamento das empresas. A proposta deste trabalho não foi conhecer os resultados numéricos das empresas pesquisas, mas sim confrontar os procedimentos encontrados e os recomendados, conforme apresentados no referencial conceitual. A pesquisa foi realizada em quatro empresas da região do ABC, com mais de um ano e menos de quatro anos de existência, focando assim a fase considerada crítica na sobrevivência das empresas. O estudo de caso foi o procedimento adotado para a coleta de dados desta pesquisa que teve um caráter descritivo. O principal objetivo foi identificar as práticas adotadas pelos gestores financeiros, suas características e as características das empresas que participaram da pesquisa.Item IMPORTÂNCIA CRESCENTE DAS ALIANÇAS ESTRATÉGIAS NO AMBIENTE COMPETITIVO ATUAL - CASO: JOINT VENTURE LG. PHILIPS DISPLAYSCynthia Hisako Sakaguchi Ito; Prof. Dr. Sergio CrispimOs objetivos desta dissertação são: identificar os fatores que levaram as empresas LG e Philips a constituírem uma joint venture; descrever a estratégia e o processo de formação da joint venture e verificar os resultados obtidos pela joint venture desde sua formação, assim como revisar conceitos e analisar o mercado competitivo atual. No atual ambiente competitivo globalizado, as empresas são levadas, cada vez mais, a estabelecer redes de relacionamentos estratégicos para complementar seus recursos de forma a atender às renovadas exigências dos consumidores e manterem-se competitivas no mercado. Uma das mais importantes respostas a essas condições competitivas de mercado tem surgido de colaboração e parceria com outras empresas, como um elemento do processo de direcionamento ao mercado. Na última década, houve uma considerável ampliação, no cenário internacional, dos processos de fusões e aquisições, assim como alianças estratégicas e parcerias. Entre eles o de associação entre empresas, conhecido também como joint venture. Apesar da crescente popularidade, as joint ventures tornaram-se uma forma de organização muito complexa e problemática. Em um estudo sobre joint venture formadas entre 1924 e 1985, Harrigan constatou que apenas 46% tiveram êxito. Nesse contexto, a LG.Philips Displays mostra-se um estudo de caso interessante, mesmo porque é uma empresa que se originou de outras duas de culturas diferentes. A LG é uma empresa de origem coreana e cultura oriental enquanto a Philips é de origem holandesa e cultura ocidental. A estrutura da dissertação que se segue está organizada na fundamentação conceitual do contexto atual do mercado e suas exigências, da cultura organizacional e também dos modelos de fusões, aquisições e alianças estratégicas, no estudo do contexto histórico das duas organizações antes e depois da formação da joint venture, motivações para a associação, aspectos culturais da LG.Philips Displays, e conclusões finais.Item INDICADORES DE DESEMPENHO FÍSICO E FINANCEIRO DA FUNÇÃO DE TRANSPORTE PARA EMPRESAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROSJoão Roberto Valdívia; Prof. Dr. Sergio CrispimO trabalho Indicadores de desempenho físico e financeiro da função transporte para empresas de transporte rodoviário de passageiros apresenta o modo como o transporte coletivo e rodoviário de passageiro está inserido no cenário nacional, bem como, a atuação das empresas desse setor, no que diz respeito à concorrência, poder público e desempenho de suas atividades. Apresenta-se também, a solução encontrada na cidade de Bogotá, Colômbia, para enfrentar uma situação semelhante à vivenciada atualmente pelo mercado nacional. Propôs-se a utilização de um conjunto de indicadores para o apoio ao gerenciamento da função transporte, a saber, indicadores normalmente empregados para a administração de frotas em empresas de serviços que utilizam veículos da modalidade rodoviária, e outros específicos do setor. Desenvolveu-se um estudo de caso com base na aplicação dos principais indicadores propostos para a avaliação do setor de transporte coletivo urbano e rodoviário de passageiros do município de São Paulo em geral e de um grupo de empresas do setor, em particular. Demonstrou-se a importância do sistema de indicadores para a gestão empresarial por meio da exposição dos resultados obtidos na análise do desempenho do setor e das empresas ao longo do tempo. Recomenda-se a utilização dos indicadores como instrumento imprescindível a um gerenciamento eficiente, com o intuito de se obter um desempenho gerencial à altura de um mercado competitivo como o atual.Item LOJAS FÍSICAS E VIRTUAIS: DIFERENÇAS NO COMPOSTO VAREJISTA EM ORGANIZAÇÕES QUE OPERAM SIMULTANEAMENTE OS DOIS CANAIS NO MERCADO BRASILEIRO(2015-08-25) Mario Duarte dos Santos Machado; Prof. Dr. Sergio Crispim; Sergio Feliciano Crispim; Nuno Manoel Martins Dias Fouto; Silvio Augusto MinciottiO consumidor dispõe hoje de recursos financeiros, acesso a tecnologias e informações para pesquisar em diferentes canais de compra do varejo, na busca de produtos ou serviços que atendam suas necessidades, com variedade e qualidade a preços justos. Nesse contexto o presente estudo teve por objetivo principal identificar e analisar as diferenças em componentes do composto de varejo – sortimento, preço, faixas de preço e serviços – nos canais físico e virtual de empresas que operam simultaneamente os dois canais no Brasil. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de natureza descritiva, quantitativa, contudo com abordagem dos resultados no âmbito exploratório, visto que a amostragem realizada é não probabilística. A pesquisa se desenvolveu em quatro fases sequenciais e integradas: definição da amostra com os varejistas, localização das lojas, identificação dos departamentos do composto de produtos e as categorias de produtos notáveis dentro de cada departamento; coleta dos dados orientada por um protocolo de procedimentos; consolidação dos dados, análise e identificação das diferenças entre lojas físicas e virtuais nos componentes mencionados; realização de entrevistas semiestruturadas com gestores das organizações varejistas, visando compreender as estratégias adotadas para esses componentes do composto de marketing do varejo. Como resultados do estudo, para o componente sortimento se constatou que, dos 756 modelos de produtos das seis categorias pesquisadas, nas lojas virtuais foram encontrados 689 modelos ou 91% do total e nas lojas físicas 361 modelos ou 48% do total. Para o componente preço, foram constatadas variações médias de -13,4% nos preços nominais a favor das lojas virtuais, obtidas a partir de 271 comparações de 210 modelos ou 28% do total dos 756 modelos pesquisados e de -15,0% a favor das lojas virtuais quando comparados preços deflacionados, ou seja, levando-se em consideração os prazos de pagamento oferecidos aos consumidores, obtidas com 179 comparações de 156 modelos ou 21% do total. Por último, para o componente serviço a diferença significativa entre as lojas físicas e virtuais está nos canais de comunicação disponibilizados. Constatou-se na pesquisa que as lojas on-line disponibilizam entre 5 e 6 canais de comunicação com o cliente, enquanto a loja física no máximo 3 canais. Enfim, a pesquisa constatou que para as lojas e produtos amostrados, o varejo virtual é bem mais competitivo do que o físico em relação ao sortimento (91% maior), preços (de 13% a 15% menores), condições de pagamento mais atraentes (de 3 a 12 vezes sem juros) e amplitude de faixas de preços. Mantidos esses diferenciais competitivos e garantida a credibilidade na entrega e a possibilidade de troca ou devolução, o varejo virtual tem uma perspectiva de crescimento proporcionalmente maior do que o varejo físico, de forma consistente com o que já vem ocorrendo nos últimos anos.Item O MODELO DE CONSÓRCIO MODULAR FACE AOS DESAFIOS COMPETITIVOS NO SETOR AUTOMOBILÍSTICO: UM ESTUDO DE CASO NO MERCADO BRASILEIRO DE VEÍCULOS COMERCIAISRenato Moreira Toledo; Prof. Dr. Sergio CrispimEste trabalho tem como objetivo discutir e caracterizar, dentro do quadro de reestruturação do setor automotivo, o arranjo produtivo de consórcio modular, que se originou na indústria automobilística brasileira em meados da década de 90. Consiste numa nova forma de relacionamento entre montadora e fornecedores do primeiro nível da cadeia de fornecimento, onde todas as atividades produtivas, inclusive a montagem dos veículos, são executadas por sete fornecedores/parceiros que operam de forma conjunta e integrada, sob o mesmo "teto" e supervisão da montadora. Buscou-se, nesta pesquisa, descrever o fenômeno da desverticalização desta indústria, que originou novas formas de relacionamento na cadeia de suprimentos, a partir de estratégias competitivas adotadas no processo de reestruturação do setor automotivo, identificando as vantagens e desvantagens apresentadas na adoção de tal arranjo e sua tendência no contexto automobilístico brasileiro e mundial. O setor é marcado pelo paradigma de "produção enxuta", onde, em particular, o relacionamento montadora-fornecedor passa a ganhar total relevância estratégica na obtenção de flexibilidade, qualidade e menores custos nos processos produtivos. Este estudo de caso fornece algumas evidências que permitem destacar algumas conclusões: A desintegração vertical de processos é apresentada atualmente como fundamental para vantagem competitiva das empresas, sendo uma ação geral que, uma vez adotada, leva a novas formas de relacionamento entre empresas e seus fornecedores; Estas novas formas de relacionamento fazem com que as cadeias de fornecimento passem a ser estruturadas por meio de vínculos de cooperação contratual, em contraposição à estruturação vertical por meio de vínculos de cooperação hegemônica; O arranjo produtivo de consórcio modular surge em função de uma necessidade competitiva estratégica de minimização de custos e maximização de flexibilidade e qualidade do processo produtivo, possibilitando que a montadora obtenha vantagens competitivas de curto prazo, e seus fornecedores no médio e longo prazo; A relação de forças entre montadora e seus fornecedores tem se tornado menos conflitiva, uma vez que o poder da montadora na cadeia produtiva é de soberania. É a montadora quem coordena e define toda a operação do arranjo; Os fornecedores diretos à montadora são restritos, em sua maioria, a empresas multinacionais, em função de características técnicas e econômicas que se sobrepõem aos fornecedores nacionais deslocados a posições inferiores na cadeia produtiva. E, finalmente, o arranjo produtivo de consórcio modular se apresenta ao meio competitivo do setor, como uma forma viável de se organizar e gerir a cadeia produtiva e com grande potencial competitivo. Como suporte, apresenta-se uma revisão das principais políticas estratégicas globais adotados pela indústria automobilística nos anos 90, relativas às questões conceituais de relacionamento na cadeia de fornecimento e de desintegração vertical de processos. Portanto, buscou-se descrever as vantagens/desvantagens surgidas na aplicação deste arranjo produtivo e, contribuir de tal forma, para que este conceito possa ou não ser encarado como um modelo a ser seguido e ser considerado como uma visão expandida, atualizada e, sobretudo holística da gestão da cadeia de suprimentos deste setor.Item OS DESAFIOS COMPETITIVOS NO SETOR DE AVIAÇÃO COMERCIAL E O CASO DA GOL LINHAS AÉREASAndré Bezerra da Silva; Prof. Dr. Sergio CrispimO propósito deste estudo é analisar o setor de aviação comercial enfocando sua dinâmica competitiva e particularmente o caso da empresa Gol Linhas Aéreas e seu modelo de negócios. Trata-se de uma análise da situação do setor de aviação comercial, sua trajetória histórica . Fatores que geraram mudanças, estratégias adotadas e resultados obtidos por suas empresas. A investigação contempla um estudo de caso da empresa brasileira Gol Linhas Aéreas, presente no mercado desde janeiro de 2001 com um modelo de negócios muito competitivo, inédito no País, estruturado em baixos custos e baixas tarifas. De acordo com a natureza do estudo e os objetivos propostos, optou-se por seu desenvolvimento estruturado em pesquisa exploratória, com delineamento em estudo de caso. Foram verificados os elevados custos fixos e a concorrência acirrada entre suas empresas como os principais desafios competitivos do setor.Item TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMO SUPORTE PARA A COMPETITIVIDADE: UM ESTUDO NO SETOR DE SEGUROS(2006-06-06) Sueli Aparecida Loddi; Prof. Dr. Sergio Crispim; Sérgio F. Crispim; Silvio Augusto Minciotti; Ana Akemi IkedaNas últimas décadas, o advento da economia globalizada e o acirramento da concorrência tornaram as fontes tradicionais de vantagens competitivas das empresas obsoletas. Na busca de maior competitividade as empresas vêm investindo massiçamente nos constantes avanços da Tecnologia da Informação (TI). Dentre os setores da economia mundial que mais investem em TI, encontra-se o setor de Seguros. O setor de seguros nacional tem assistido nos últimos anos um grande aumento na concorrência, derivada da abertura do mercado de seguros ao capital estrangeiro em 1996 e o aumento do poder aquisitivo da população, decorrente da estabilidade econômica proporcionada pelo plano Real, de 1994. Neste contexto a ACE se instalou no País em 1999, proveniente de um grande grupo segurador mundial, sediado em Bermudas, sem vínculos com os grandes bancos aqui instalados. Após um detalhado estudo mercado nacional e sua segmentação, a companhia traçou sua estratégia competitiva, aliando TI e estratégias de negócios, visando obter crescimento e rentabilidade, oferecendo seguros para as classes sociais de baixa renda, normalmente deixadas de lado no portifólio das grandes seguradoras. Como resultado a companhia conquistou uma posição de destaque entre as seguradoras que atuam no País, obtendo altos índices de lucratividade e crescimento anual, sendo reconhecida com uma empresa competitiva. Este estudo tem como objetivo discutir e caracterizar como a TI melhorou a competitividade da ACE, a partir da analise suas estratégias de negócios com relação ao setor, sua estrutura de TI e o alinhamento estratégico entre a TI e o negócio.Item USO ATUAL E POTENCIAL DA INTERNET NO SETORDE TURISMO E NO SEGMENTO HOTELEIRO: ANÁLISE FUNCIONALIDADES DOS WEBSITES DOS HOTÉIS DE MÉDIO E GRANDE PORTE DE RIBEIRÃO PRETOGuilherme Dultra; Prof. Dr. Sergio CrispimA World Wide Web (WWW), parte gráfica da Internet, é uma das mais recentes e maiores inovações no campo da TI, já apresentando grande impacto sobre os modelos de negócio e as formas de operá-lo e com grande potencial para promover mudanças organizacionais. Um dos setores que mais vem se beneficiando da ampla utilização da tecnologia da informação, em especial da Internet e de sua parte gráfica (WWW), é o setor de turismo. Este trabalho procura investigar como hotéis de médio e grande porte estão aproveitando as funcionalidades de seus websites em três categorias de serviços. No desenvolvimento do estudo discorre-se sobre o setor de turismo e analisa-se como a tecnologia da informação (TI) tornou-se característica da indústria turística e as mudanças que estão acontecendo nas funções de marketing e distribuição da informação em decorrência do uso de TI na indústria turística e da forma como hotéis estão aproveitando seus websites.