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Item A COMPUTAÇÃO EM NUVEM COMO ALTERNATIVA PARA TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS E INFRAESTRUTURA DE TI(2018-05-23) Júlio Pedro Siqueira Júnior; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Sergio Feliciano Crispim; Silvio Augusto Minciotti; George Bedinelli RossiPara que as empresas conquistem e sustentem vantagem competitiva em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador é necessário que haja proatividade, adaptação e fluidez em suas operações no sentido de entregar maior valor aos seus clientes e capturar parte do valor na forma de lucro, e neste contexto a Tecnologia da Informação (TI) é considerada como um dos recursos-chave para suportar os modelos de negócio. Neste sentido, observa-se há décadas um crescente processo de terceirização (outsourcing) da TI, e o fenômeno relativamente recente da Computação em Nuvem (CN) contribui como uma alternativa determinante para esta decisão dadas suas diversas possibilidades de combinação de modelos de serviços e entrega. O presente estudo identificou e analisou os modelos de terceirização da infraestrutura de TI por meio da CN que atuam no Brasil e os motivos que fundamentaram as escolhas das empresas. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória-descritiva com 156 empresas de diversos setores da economia. No que se refere ao nível de adoção da CN, 71,8% das empresas optaram pela adoção parcial da CN, e 28,2% das empresas optaram por usar a CN em sua totalidade, sendo que das que usam parcialmente 74,1% pretendem expandir a utilização de recursos na CN a médio prazo. Concluiu-se que os principais fatores que explicam a adoção da CN são a flexibilidade na alocação de recursos sob demanda e o uso de novas tecnologias seguidos de uma redução de custos. Com relação aos modelos de serviços destacaram-se entre as diversas possibilidades de combinações a hospedagem de servidores, força de vendas, hospedagem de armazenamento de dados, edição de textos planilhas e apresentações. Em relação aos modelos de entrega, no que se refere aos níveis de importância, identificou-se que para a CN pública predominam a simplicidade de gestão e custo benefício, para a CN privada destacam-se a segurança e o maior controle do ambiente operacional, e para a CN híbrida a alta disponibilidade seguida da uma escalabilidade elástica.Item A CONTRIBUIÇÃO DOS FATORES DE RIOS CONFIANÇA E CONHECIMENTO NA AGREGAÇÃO DE VALOR EM AGLOMERADOS AGRÍCOLAS: UM ESTUDO A PARTIR DA ANÁLISE DO DESEMPENHO RELACIONAL E TRANSACIONAL EM UM AGLOMERADO DE URUCUM(2019-08-15) Sandra Bergamini Leonardo; Prof. Dr. Marco Antonio Pinheiro da Silveira, Profª. Drª. Paloma Maria Teresa Martinez Sanchez (coorientador(a)); Prof. Dr. Marco Antonio Pinheiro da Silveira; Profª. Drª. Paloma Maria Teresa Martinez Sanchez; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Profª. Drª. Erlaine Binotto; Profª. Drª. Patrícia CampeãoEste trabalho objetivou analisar a contribuição dos fatores de relacionamentos interorganizacionais (RIOs) confiança e conhecimento na agregação de valor de um aglomerado agrícola, caracterizada por medidas de desempenho relacional e transacional. O objeto de estudo foi um aglomerado de produtores rurais de urucum e utilizou-se, como estratégia de investigação, o método misto incorporado, com coleta e análise de dados quantitativos e qualitativos, dentro de um projeto tradicional quantitativo. Elaborou-se um modelo teórico que foi, posteriormente, comparado com o modelo estrutural obtido a partir dos resultados apurados na etapa quantitativa. O tamanho da amostra contou com a participação de 94% dos produtores rurais existentes no município pesquisado. O questionário aplicado foi, posteriormente, tabulado e analisado por meio de Análise Descritiva (AD), Análise Fatorial Exploratória (AFE) e Modelagem de Equações Estruturais baseada em mínimos quadrados parciais (PLS-SEM). Os resultados mostraram que as correlações existentes entre a confiança e a agregação de valor do aglomerado estudado, caracterizadas por medidas de desempenho relacional e transacional, variaram de acordo com os atores envolvidos, tendo sido significativas entre alguns atores e não significativas entre outros. Já o conhecimento mostrou-se significativamente relevante para a agregação de valor do aglomerado, considerando tanto medidas de desempenho relacional quanto transacional. Na etapa qualitativa, confirmou-se a convergência dos resultados estatísticos com a percepção dos agentes locais, evidenciando a necessidade de mais confiança entre os relacionamentos dos atores inseridos no aglomerado com os atores externos.Item ALIANÇAS ESTRATÉGICAS NO VAREJO: UM ESTUDO SOBRE AS ASSOCIAÇÕES DE FARMÁCIAS DO BRASIL E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A COMPETITIVIDADE DOS AFILIADOSNorival Mantovani; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Geraldo Luciano Toledo; Silvio Minciotti; Sergio Feliciano CrispimAs farmácias independentes têm nas associações uma alternativa para preservar a competitividade face às grandes cadeias. Entre as várias alternativas, o modelo que vem prevalecendo no Brasil é o das Centrais de Negócios (Compras e Serviços), que surgiram com o fim de gerar ganhos na escala dos associados. Dado este contexto, este trabalho teve como objetivo conhecer os serviços prestados pelas associações de farmácias e seus benefícios às farmácias integrantes e identificar a percepção dos gestores dessas farmácias independentes sobre esses serviços prestados pelas associações. A pesquisa exploratória baseada em entrevistas com dirigentes dessas centrais, associações e profissionais da área identificou os serviços prestados pelas associações. Na segunda fase da pesquisa foi feito um levantamento (survey) com 3.061 farmácias independentes e afiliadas as associações, tendo sido instrumentalizado com um questionário composto de 30 assertivas. Como técnica de mensuração dos resultados optou-se pela Análise Fatorial Exploratória, com o objetivo de identificar a estrutura das variáveis avaliadas. Os resultados indicam que as farmácias independentes, após ingressarem em associações, passam a obter vantagens nas compras conjuntas e nas demais atividades operacionais. Enquanto independentes, suas ações de marketing eram muito tímidas ou praticamente inexistentes, e a partir da associação, são desenvolvidos programas cooperados junto à mídia, além de material promocional. Também passa a haver uma padronização das fachadas e layouts das lojas, marcando de forma mais acentuada sua presença face à concorrência. Também o treinamento dos funcionários e a padronização dos métodos de trabalho destacam-se como melhorias derivadas da ação cooperada das farmácias.Item ALINHAMENTO DOS PROJETOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) AOS MODELOS DE NEGÓCIO(2012-09-08) Luciene Diana Siqueira; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Sérgio F. Crispim; Marcos Antonio Gaspar; Silvio Aparecido dos SantosAs organizações recorrem à Tecnologia da Informação (TI) para atingir metas e objetivos de negócios, eficiência e eficácia organizacional, inovação, crescimento e vantagem competitiva. A necessidade de alinhar objetivos e estratégias da organização à execução de portfólios, programas e projetos não é uma tarefa trivial. O tema ‘alinhamento estratégico’ (AE) consta na lista de prioridades dos executivos por mais de duas décadas. Muitas vezes, os projetos de TI são entregues com tecnologia revolucionária e não em aderência plena às necessidades do negócio. O modelo de negócio (MN) pode ser visto como uma camada intermediária entre a estratégia e os processos de negócios, tendo logo abaixo a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). O MN oferece uma ferramenta conceitual essencial para capturar, compartilhar e criar uma visão comum e coesa do modelo da organização. O presente estudo buscou identificar o nível de maturidade do alinhamento dos projetos de tecnologia da informação aos modelos de negócio nas organizações no Brasil, bem como descrever as práticas desenvolvidas para alcançar e/ou manter este alinhamento. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratório-descritiva de natureza quantitativa com utilização do método levantamento de campo (survey). Como instrumento de coleta dos dados, foi utilizado um questionário estruturado com 26 práticas de alinhamento estratégico (AE) baseado no modelo de Luftman (2000) e nove assertivas acerca dos blocos constituintes do modelo de negócio baseado em Osterwalder (2005). Luftman (2000) considera seis critérios de maturidade do AE: Comunicação, Medidas de Valor e Competência, Governança, Parcerias, Escopo e Arquitetura, e Habilidades. O questionário foi publicado na Internet, onde 327 profissionais atuantes em gestão de projetos de TI no Brasil participaram da pesquisa. Técnicas estatísticas descritivas e multivariadas foram aplicadas com o software SPSS®; o método Categorical Principal Components Analysis (CATPCA) indicou 32 práticas (variáveis) que formaram a unidimensionalidade dos constructos. Em resposta ao objetivo desta pesquisa, obteve-se um escore de 3,42, indicando um nível de maturidade ‘3-estabilizado/focado’. Os critérios mais praticados, na visão dos respondentes, foram ‘Comunicação’ e ‘Governança’, que apresentaram igualmente o escore de maturidade mais alto (3,57). O terceiro critério mais praticado foi ‘Escopo e Arquitetura’ (3,40). Em quarto lugar tem-se o critério ‘Medidas de Valor e Competência’ (3,39), seguido do critério ‘Parcerias’ (3,33) e por último, o critério ‘Habilidades’ (3,21). O estudo também verificou a existência de uma correlação positiva e significativa dos seis critérios de maturidade do AE com o modelo de négocio. Além disso, também foi verificada a influência positiva do escritório de gerenciamento de projetos (PMO) e da estrutura organizacional projetizada no alinhamento dos projetos de TI ao modelo de negócio.Item ANÁLISE DOS FATORES DE COMPETITIVIDADE QUE INFLUENCIARAM A MIGRAÇÃO DE VALOR ENTRE AS EMPRESAS NOKIA E APPLE NO PERÍODO DE 2007 A 2012(2014-02-27) Bárbara Ádria Oliveira Farias Fernandes; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Sérgio F. Crispim; Edson K. de Miranda Kubo; Geraldo Luciano ToledoEsta pesquisa teve como objetivo identificar e explicar os principais fatores de competitividade que influenciaram a migração de valor de mercado da Nokia para a Apple, considerando-se o segmento de telefonia celular no período de 2007 a 2012. Teve como metodologia aplicada ao estudo, a pesquisa bibliográfica sobre os fatores de competitividade em especial o estudo dos fatores de competitividade identificados por Contador (2008), em seu livro "Campos e Armas de competição". A conclusão deste estudo indica que a análise comparativa da performance das duas empresas, Apple e Nokia, revelam que a Nokia apresentou no período de 2007 até 2012 resultados decrescentes (-81,51%), enquanto que a Apple apresentou um crescimento da ordem de 508,26%, ou seja, uma significativa evolução em seu desempenho empresarial e participação de mercado e que, inclusive, o fator de competitividade mais relevante foi o produto iPhone, constituindo-se tais dados em um indicativo da migração de valor da Nokia para a Apple, ou seja, da menos competitiva para a mais competitiva. A presente pesquisa poderá contribuir para o estudo da Administração de Empresas ao possibilitar que, empresas com características semelhantes às pesquisadas, apliquem em suas gestões os conhecimentos voltados aos fatores de competitividade explorados no trabalho.Item ANÁLISE ESTRUTURAL DO SETOR DE TELEFONIA CELULAR NA CIDADE DE SÃO PAULO À LUZ DO MODELO DE CONCORRÊNCIA AMPLIADA DE MICHAEL E. PORTER(2011-08-18) Marco Antonio Nogueira; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Sérgio Crispim; Milton Carlos Farina; Dirceu da SilvaA análise e a compreensão da estrutura de uma indústria mostram as raízes de sua lucratividade proporcionando uma melhor visão do setor para que seus operadores possam se antecipar à concorrência bem como influenciá-la ao longo do tempo. Neste sentido, o objetivo deste trabalho, é investigar e analisar a estrutura da indústria de telefonia móvel da cidade de São Paulo, no período de 2007 a 2010, à luz do modelo de concorrência ampliada de Michael Porter. Promoveu-se para a análise da estrutura do setor, um estudo exploratório baseado em referencial teórico clássico sobre estratégia competitiva, buscando-se dados secundários para o conhecimento das influências externas que atuam sobre as forças competitivas descritas por Michael Porter. Este trabalho foi complementado por um estudo qualitativo por meio de Análise de Conteúdo do tipo Temático - Categorial das entrevistas semiestruturadas com profissionais da indústria de telefonia. Como resultado do trabalho, após o estudo e interpretação das forças e pela análise das entrevistas, foram conseguidas as informações necessárias com as quais foi possível a identificação de uma alta rivalidade entre os concorrentes desta indústria e um alto poder de negociação entre seus fornecedores, bem como uma baixa ameaça dos substitutos do setor assim como um baixo poder de negociação dos clientes desta indústria. Foram também identificados os fatores mais relevantes que influenciam essas forças, bem como o posicionamento das operadoras de telefonia móvel na indústria.Item AS METODOLOGIAS ÁGEIS E SUA RELAÇÃO COM O DESEMPENHO DE EMPRESAS JUNIORES DOS INSTITUTOS FEDERAIS DA REGIÃO NORDESTE(2024-06-08) Rejane Saraiva de Santiago; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof.ª Dr.ª Gabriella Tavares dos Santos; Prof. Dr. Carlos Maurício Jaborandy de Mattos Dourado JúniorA gestão de um negócio tem início com uma visão do que se pretende desenvolver e do negócio que se pretende implantar, podendo acontecer de forma colaborativa com a identificação de boas práticas e da troca de experiências cotidianas. A identificação das melhores formas de gerir um negócio vai desde a sua prática até a busca pelos melhores métodos de gestão que irão auxiliar em seus processos e que tenham como foco principal os resultados. Para a escolha da metodologia de gestão, os negócios devem levar em consideração características, processos, desafios, objetivos, áreas e a cultura do negócio. Dentre as metodologias existentes, podemos encontrar as tradicionais e as ágeis, que podem ser aplicadas e devem ser conhecidas e estudadas para uma melhor tomada de decisão. O presente trabalho consistiu em uma pesquisa exploratória que se propôs a identificar como as empresas juniores dos cursos de Engenharia dos Institutos Federais da Região Nordeste avaliam a experiência da utilização das metodologias ágeis para o seu desempenho empresarial, atendendo aos objetivos específicos de identificar quais metodologias ágeis são aplicadas nas empresas juniores dos cursos de Engenharia dos Institutos Federais da Região Nordeste, comparar as mudanças na utilização de metodologias tradicionais de gestão versus metodologias ágeis nas empresas juniores dos cursos de Engenharia dos Institutos Federais da Região Nordeste e identificar como as metodologias ágeis contribuem para a melhoria do desempenho de empresas juniores dos cursos de Engenharia dos Institutos Federais da Região Nordeste. Em uma pesquisa de natureza qualitativa feita junto a representantes das empresas juniores a partir do método de análise de casos, observou-se que as empresas aplicam metodologias de gestão de projetos e que o atingimento dos melhores resultados está associado à combinação das metodologias ágeis com metodologias tradicionais. Dentre as metodologias existentes, as empresas juniores estão explorando a aplicação das ágeis como uma forma de melhorar seu desempenho e sua competitividade no mercado, considerando-se uma variedade de abordagens e experiências na aplicação dessas metodologias que são reflexos dos diferentes contextos organizacionais e níveis de maturidade das empresas juniores na gestão de projetos. Observou-se que a implementação bem-sucedida dessas abordagens requer um entendimento claro das necessidades organizacionais e uma estratégia de implementação.Item BARREIRAS À ADOÇÃO E DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS DISRUPTIVAS: UM ESTUDO COM FOCO NA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA FOTOVOLTAICA NO NORDESTE DO BRASIL(2022-12-12) Emília Paranhos Santos Marcelino; Prof. Dr. João Batista Pamplona; Prof. Dr. João Batista Pamplona; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Marco Antônio Pinheiro da Silveira; Prof. Dr. Marcelo Bezerra Grilo; Prof. Dra. Suzanne Érica Nóbrega CorreiaA questão da eficiência energética e ambiental fomentou o desenvolvimento de novas tecnologias no setor energético, em virtude da necessidade de se encontrar fontes alternativas e renováveis de geração de eletricidade. A geração distribuída fotovoltaica é um sistema que permite que o consumidor compartilhe o excedente de energia elétrica por ele produzida. Esse sistema modifica o cenário tradicional de fornecimento de energia elétrica porque o consumidor passa a ser também produtor, surgindo, assim, a figura do “prosumidor”. A adoção de um recurso energético distribuído representa uma grande mudança socioeconômica e ambiental no mercado tradicional de energia elétrica. A partir deste cenário, é proposto o seguinte problema de pesquisa: quais as barreiras à adoção e difusão de tecnologias disruptivas, como a geração distribuída fotovoltaica, na região Nordeste do Brasil? O objetivo geral é explorar em profundidade as barreiras à adoção e difusão da geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste do Brasil. O presente estudo adota uma abordagem de pesquisa qualitativa, com objetivo exploratório e descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas on-line com 18 participantes, divididos entre especialistas, “prosumidores” e usuários em potencial. A pesquisa ocorreu em três etapas: a etapa de contextualização e fundamentação da pesquisa, a etapa de coleta de dados, e a etapa de descrição e análise dos dados coletados por meio da análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa apontaram a ocorrência de 14 barreiras à adoção e difusão da geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste. Em comum nos grupos de estudo, identificaram-se as barreiras do alto custo do sistema, da falta de acesso ao crédito, da falta de conhecimento sobre a tecnologia e da falta de incentivos. Foi possível analisar, de acordo com os clusters, as barreiras que ocorreram nos Estados nordestinos, que foram: o alto custo do sistema, a falta de acesso ao crédito e a falta de incentivos. A pesquisa apontou para a ocorrência de duas barreiras não identificadas na literatura: a falha das concessionárias de energia na prestação dos serviços e a falta de estrutura de linhas de distribuição para ligação de sistemas fotovoltaicos. Esses resultados permitiram a ampliação da interpretação da teoria de Rogers (1971). Assim, a pesquisa amplia o conhecimento sobre a percepção das barreiras à adoção e difusão da tecnologia de sistemas de geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste do Brasil.Item CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO E NEGÓCIOS: UM ESTUDO SOBRE O RECENTE CRESCIMENTO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADASRoberto Wagner Dias; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Sérgio Feliciano Crispim; Edson Keyso de Miranda Kubo; Marilia Macorin de AzevedoA crescente expansão da educação profissional e tecnológica está se refletindo também na oferta e demanda dos Cursos Superiores de Tecnologia. Devido à necessidade de profissionais qualificados no mercado de trabalho no curto prazo, os investimentos constantes do governo em políticas públicas para popularização da educação profissional no país e a procura por uma alternativa mais rápida e focada para a formação superior, podem ter colaborado para o aumento significativo da expressiva expansão desses cursos no país. Esta pesquisa objetivou estudar o crescimento desses cursos do eixo tecnológico Gestão e Negócios na região da Grande São Paulo a partir do ano de 2000, e mais especificamente buscou identificar os motivos que proporcionaram o crescimento da demanda e oferta por cursos desta modalidade. Por meio de um estudo fundamentado em dados teóricos e empíricos, foi empreendida uma pesquisa qualitativa, utilizando-se de entrevistas com gestores de IES, alunos desses cursos e profissionais de Recursos Humanos. Sendo assim, o presente trabalho pretendeu indagar por que a demanda pelos Cursos Superiores de Tecnologia vem crescendo acima da média do que a demanda pelos cursos tradicionais de graduação na região da Grande São Paulo? Neste trabalho foi aplicada uma metodologia de pesquisa exploratória e qualitativa e depois foi realizada a análise de conteúdo das entrevistas previstas. Pode observar que o crescimento desses cursos tem fortes influências econômicas, mercadológicas e sociais. Foram identificadas categorias relacionadas a esses cursos que possibilitou a análise dos fatores que contribuíram para esse crescimento.Item EXPLICITAÇÃO DO MODELO DE NEGÓCIO NOS RELATÓRIOS INTEGRADOS DE EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO(2022-11-23) Claudia Reis Barbalho; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Alexandre Sanches Garcia; Profa. Dra. Sandra Maria dos SantosO termo modelo de negócio tem sua origem por volta do ano de 1950, e só a partir de 1990, com o desenvolvimento da rede mundial de computadores, passa a ter ampla difusão. Várias abordagens sobre o tema surgiram ao longo do tempo, sendo que nos anos 2000 ganhou uma abordagem mais estratégica e, a partir de 2010 até os dias atuais, dá-se ênfase ao gerenciamento de modelo de negócio, com base em uma abordagem interativa. Sua aplicação pode ser verificada no campo dos relatórios financeiros e não financeiros e tem ajudado a explicar como os recursos organizacionais são usados, consumidos e empregados pela empresa, e como suas operações e seu processo de criação de valor são relacionados. Sua lógica construtiva é fundamental para os analistas entenderem o processo de criação de valor e a consistência estratégica da organização. Uma metodologia de relatórios que vem ganhando bastante adesão é o Relato Integrado, proposto inicialmente pelo IIRC – International Integrated Reporting Council, atualmente incorporada pela ISSB – International Sustainability Standards Board e que se utiliza do modelo de negócio como elemento central. Esta tese tem como objetivo analisar o grau de explicitação do modelo de negócio em relatórios integrados de empresas brasileiras de capital aberto listadas na Brasil, Bolsa, Balcão – B3. Trata-se de uma pesquisa de métodos mistos qualitativa/quantitativa, exploratória/descritiva, através da análise de conteúdo dos relatórios integrados divulgados pelas empresas brasileiras de capital aberto. Concluiu-se que as empresas de capital aberto divulgam Relatos Integrados, e identificou-se que o grau de explicitação do modelo de negócio das empresas pesquisadas está dividido entre baixo, moderado e alto. A maioria das empresas pesquisadas está na faixa do moderado, com destaque para uma maior explicitação das dimensões relacionadas à interface com o cliente, tais como: Relacionamento com o cliente, Canais, Segmento de clientes e Proposta de valor. A dimensão menos explicitada foi a Estrutura de custos. Como sugestões para futuros trabalhos sobre relatos integrados, recomendam-se análises mais específicas sobre as empresas que utilizam o Relato Integrado na perspectiva dos seus elementos de conteúdo.Item FATORES DE SUCESSO EM EMPRESAS BRASILEIRAS COM ALTO DESEMPENHO NA BOLSA DE VALORES(2014-02-25) Ilson Luiz Pereira; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Sérgio Feliciano Crispim; Laércio Baptista da Silva; José Roberto Ferreira SavoiaO objetivo deste trabalho foi verificar em que medida os fatores identificados por Jim Collins como explicativos para a valorização de empresas americanas significativamente superior à média do mercado por um longo período, após um período de valorização mediana, também estão presentes em empresas brasileiras que tiveram desempenho de valor semelhante. Esta é uma pesquisa descritiva e seu delineamento é de um levantamento de campo. Após um levantamento de dados de valor de mercado de todas as empresas brasileiras de capital privado com ações negociadas na BM&FBOVESPA durante 24 anos, foram identificadas sete empresas que atenderam os parâmetros da pesquisa. Executivos ou ex-executivos destas empresas colaboraram com a pesquisa, respondendo questões sobre os sete fatores identificados na pesquisa Good to Great, de Collins. A aderência observada para cada um dos fatores foi: atitude diante dos problemas (86%); foco (85%); melhoria contínua (85%); disciplina (84%); liderança (78%); equipe (69%) e relação com a tecnologia (64%). Concluiu-se que em geral os fatores identificados nas empresas americanas de alto desempenho de valor também estão presentes nas empresas brasileiras com desempenho semelhante, com uma pequena variação no fator pertinente à relação com a tecnologia, que é menos criteriosa em algumas empresas brasileiras. Esta pesquisa contribui para consolidar o valor de mercado como indicador de desempenho para análises em longo prazo de empresas brasileiras, para a melhor compreensão dos fatores de competitividade estratégica, para identificar possíveis caminhos para a melhoria do desempenho das empresas e para evidenciar particularidades da maneira de administrar no Brasil, além de identificar oportunidades de estudos futuros para o desenvolvimento da teoria da administração.Item FUSÕES E AQUISIÇÕES COMO FATOR ESTRATÉGICO NAS EMPRESAS DE LOGÍSTICA ESPECIALIZADAS NO TRANSPORTE DE CARGAS TERRESTRES DO ESTADO DE SÃO PAULO(2011-06-30) Vagner Cavalcanti Ribeiro; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Sérgio Feliciano Crispim; Laércio Baptista da Silva; Dirceu da SilvaEste projeto analisa os fatores que envolvem o processo de fusões e aquisições como fator estratégico nas empresas de logística especializadas no transporte de cargas terrestres. Elaborou-se uma fundamentação teórica com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre o assunto proposto nesse trabalho, proporcionando base para uma metodologia que envolve a análise conceitual e histórica do processo de fusões e aquisições, além da identificação das dificuldades e benefícios do processo, assim como a enfatização da importância do processo para a reestruturação global. Foram abordados também aspectos conceituais sobre Logística e sua aplicabilidade, permitindo analisar o processo de fusão e aquisição em empresas do segmento logístico brasileiro. A metodologia deste possui caráter exploratório-descritivo, dividida em duas fases: primeiramente foi realizada uma pesquisa exploratória baseada no levantamento de referencial bibliográfico, proporcionando o conhecimento necessário para a conclusão do trabalho, e posteriormente realizou-se uma pesquisa descritiva de estudos de casos de fusões e aquisições ocorridas no Estado de São Paulo. As conclusões levaram a afirmação da validade dos processos de aquisições e fusões no mercado brasileiro para consolidação e fortalecimento do setor. Após o estudo dos casos pode-se identificar evolução positiva em todas as métricas de desempenho analisadas com destaque para redução de custos em 15%; melhoria nos serviços aos clientes com aumento do percentual de pedidos entregues nas especificações de 95% para 97,3%; ganhos em qualidade com aumento de percentual de pedidos sem erros de 70% para 80% superando a média do setor; ganho na produtividade com diminuição dos custos em 2% e melhoria da utilização de equipamentos e; a evolução no retorno dos ativos com melhoria das movimentações internas e utilização volumétrica dos estoques.Item MARKETING APLICADO AO TRABALHO ARTESANAL INDIVIDUAL, EM MERCADOS COM A CONCORRÊNCIA DE PRODUTOS SIMILARES INDUSTRIALIZADOS(2023-04-27) Joselito Targino de Oliveira Dutra; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Prof. Dr. Alexandre Luzzi Las Casas; Prof. Dr. Geraldo Luciano ToledoO modelo de produção Artesanal apresenta grande relevância social, cultural e econômica, sendo reconhecido por proporcionar trabalho e renda a grupos que se encontram fora do mercado formal de trabalho e por ter a singular capacidade de materializar aspectos culturais, ajudando em sua transmissão entre as gerações e em sua exportação para outros centros culturais. Entretanto, mesmo diante de tamanha relevância e após revisão da literatura, por meio de pesquisa bibliométrica, observou-se a baixa discussão na academia sobre o tema Artesanato quando é abordado sob a ótica da gestão de negócio, existindo uma lacuna teórica nos estudos que abordam sobre como o Marketing pode ser utilizado por Artesãos Individuais, quando concorrem com produtos industrializados. Assim, o estudo teve como objetivo principal “Analisar as estratégias e práticas de Marketing que podem ser aplicadas pelos Artesãos Individuais, em um ambiente de competição direta com produtos similares industrializados”. Para se conseguir a análise proposta, foram utilizados dados provenientes da literatura juntamente com os achados resultantes do estudo de caso realizado na concentração de produtores têxteis, com foco especial na análise da competitividade dos produtores artesanais, da cidade de São Bento, Paraíba. Como principais achados no estudo de caso, foram identificadas: a incapacidade de competição de forma isolada dos Artesãos Individuais perante os concorrentes industriais, culminando na incorporação da mão de obra artesanal pelos produtores industriais, fato este que corrobora a ausência de diferenciação entre os produtos artesanais e os industriais; a busca dos Artesãos Individuais por outras praças de comercialização além da local e a busca dos Artesãos Individuais para alcançar a comercialização de seus produtos pelo consumidor final, sendo este um público-alvo negligenciado pela indústria. Como produto final do presente estudo, desenvolveu-se um Framework de um plano de Marketing voltado aos Artesãos Individuais com produção seriada que concorrem com produtos similares industrializados, analisado e ajustado por um júri de especialistas, que contempla o roteiro para a identificação e a aplicação das ações de Marketing acessíveis aos Artesãos Individuais, com o potencial de melhorar a competitividade deles ante o mercado. Como exemplo de aplicação do Framework desenvolvido, este foi utilizado para a elaboração de um plano de Marketing voltado aos Artesãos Individuais Produtores de redes de dormir da Cidade de São Bento, Paraíba.Item MARKETING DE CIDADES: VARIÁVEIS PARA AVALIAR O GRAU DE ORIENTAÇÃO PARA MARKETING(2019-03-15) Roberto Padilha Moia; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Luis Paulo Bresciani; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dra. Ana Akemi Ikeda; Prof. Dr. Jeroen Johannes KlinkHá muito tempo a iniciativa privada vem utilizando-se de instrumentos capazes de avaliar se as empresas estão ou não orientadas para o mercado. As organizações privadas tem a sua disposição alguns métodos que facilitam essa avaliação. Porém, não se observa essa mesma disposição na esfera pública. Não foi encontrada na revisão bibliográfica nenhum instrumento capaz de avaliar o grau de orientação das administrações públicas para Marketing das Cidades e Regiões. Tanto na administração privada como na pública, é importante que se faça essa avaliação. No caso da pública, a utilização de um instrumento capaz de fazer essa avaliação poderá auxiliar na melhoria da relação entre a administração pública e o seu público-alvo, ou seja, os atores envolvidos nessa relação. A presente pesquisa teve como objetivo identificar os parâmetros e variáveis para avaliação do grau de orientação das administrações públicas para Marketing das Cidades e Regiões. Para essa identificação foi utilizado como referência alguns modelos de orientação para as organizações privadas. Como procedimento metodológico, após a identificação dos parâmetros e variáveis, foi utilizado o método do júri de especialistas onde onze especialistas julgaram se eles eram adequados ou se necessitavam de ajustes. A contribuição trazida para a academia foi a validação de parâmetros e variáveis capazes de avaliar o grau de orientação para Marketing das Cidades e Regiões.Item MARKETING DE RELACIONAMENTO: ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES NO PÓS-VENDA DAS ORGANIZAÇÕES DO SEGMENTO VAREJISTA(2024-03-09) Petrúcia Marques Sarmento Moreira; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Alexandre Luzzi Las Casas; Prof. Dr. Júlio Araújo Carneiro da CunhaEsta investigação científica possui como tema central o Marketing de Relacionamento e o desempenho da organização face às reclamações públicas pós-venda. Objetiva desenvolver um Framework contemplando práticas do Marketing de Relacionamento que podem influenciar positivamente os desempenhos das organizações varejistas no atendimento pós-venda aos seus clientes. O Marketing de Relacionamento e, por decorrência, o pós-venda surgem como diferenciais competitivos no contexto mercadológico. Vê-se, então, que as organizações têm inúmeros desafios quanto à inter-relação das áreas funcionais com atendimento do pós-venda: o descontentamento dos clientes e as reclamações públicas, por meio do PROCON, além das mudanças nas práticas de relacionamento com os seus clientes. Apesar de a literatura se preocupar com os respectivos temas, ainda há pontos que não foram pesquisados de forma aprofundada e que precisam sê-lo para o avanço do arcabouço teórico sobre Marketing de Relacionamento e pós-venda. De tal modo, o fenômeno estudado, o contexto da pesquisa, a perspectiva teórica abordada, o percurso metodológico proposto no presente trabalho mostram-se necessários para colmatar a lacuna de pesquisa e, com isso, descortinar a fronteira do conhecimento. No aspecto metodológico, a pesquisa tem natureza qualitativa e utiliza como técnicas de coleta de dados a análise documental, as entrevistas semiestruturadas e o Júri de Especialistas. A análise de dados seguiu as propostas da análise de conteúdo. Com os achados desse estudo, foram identificados os principais fatores internos que exercem influência nas atividades do atendimento pós-venda e, por consequência, no desempenho das organizações varejistas, com destaque para: comunicação interna, compartilhamento das informações, capacitação dos colaboradores internos, envolvimento dos colaboradores internos com as atividades pós-venda, capacidade de respostas e tratamento das reclamações dos clientes. Os resultados revelaram que as organizações se esforçam para reduzir os conflitos e minimizar os impactos decorrentes destes, com medidas para se aproximar dos seus clientes, manter um bom relacionamento, participar dos momentos da jornada de compras e proporcionar uma experiência positiva. Com esse estudo, obtiveram-se achados importantes que contribuem para o conhecimento científico e a melhoria dos processos gerenciais nessa área, diante da propositura do Framework, que se mostra importante para a integração do conhecimento das ações do atendimento pós-venda, que organiza e orienta as práticas de relacionamento com clientes, atuando como um modelo para reduzir problemas e promover melhorias no pós-venda, com aplicabilidade nas organizações do segmento varejistas.Item MENSURAÇÃO DA MATURIDADE DA GESTÃO DE RISCOS EM COMPANHIAS ABERTAS DOS SEGMENTOS FINANCEIRO E VAREJO(2023-07-12) Leonardo Santicioli; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Sérgio Feliciano Crispim; Silvio Augusto Minciotti; José Roberto Ferreira SavoiaO cenário atual, caracterizado por profundas interconexões, tem como marca o elevado nível de incertezas, que podem agregar valor ou potencializar prejuízos. Riscos mal identificados e administrados podem impactar a situação financeira, operacional e até mesmo a continuidade das organizações. Assim, a gestão de risco tem sido prática cada vez mais relevante, visando reduzir os impactos indesejados. Este estudo objetiva avaliar o nível de maturidade dos modelos de Gerenciamento de Riscos Corporativos, com base em empresas abertas dos segmentos Financeiro e Varejo. A pesquisa, com metodologia qualitativa e quantitativa, foi realizada com base em revisão da literatura, entrevistas com especialistas e mediante a coleta de avaliação de profissionais dessas empresas, qualificados em gestão de riscos. O principal resultado extraído é que o setor financeiro tem um nível de maturidade superior no geral e em todas as dimensões avaliadas. Ambos os setores têm potencial para a melhoria principalmente nas dimensões de estratégia, utilização de dados e cultura de risco. O instrumento de pesquisa foi baseado no modelo do IBGC, mostrou- se bastante consistente e poderá ter sua aplicação expandida para outros setores com base em amostra. A pesquisa contribui para a reflexão e fomento de melhores práticas de gestão de risco.Item MODELO DE NEGÓCIO DE SECOND HAND: UMA ABORDAGEM SOBRE A PROPOSTA DE VALOR EM LOJAS DE MODA ON-LINE NO BRASIL(2022-07-12) CECÍLIA PARANHOS SANTOS MARCELINO; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof.ª Dr.ª Raquel da Silva Pereira; Prof. Dr. Geraldo Luciano Toledo; Prof.ª Dr.ª Gabriela Tavares dos SantosAs organizações se reinventam constantemente na busca de negócios alternativos, focando alcançar os mais diversos segmentos de consumidores. Em razão deste cenário, a proposta de lojas com base na sustentabilidade e em uma economia circular tem nos produtos Second hand, em especial no caso da moda, uma opção viável. Neste sentido, o Modelo de Negócio destas lojas de varejo Second hand tem aspectos únicos que tornam relevante sua compreensão, em especial, sob a perspectiva do mercado brasileiro. Com uma proposta baseada em novas tecnologias de comunicação, esses modelos de lojas concentram-se no âmbito do e-commerce, sob a estrutura de startup, atendendo a um maior número de consumidores, alcançando faturamento interessante e, segundo consultorias internacionais, despertando a atenção de grandes varejistas, que buscam parcerias e novos espaços no mercado. A metodologia adotada foi a pesquisa documental (por meio de uma abordagem descritiva) e exploratória, com entrevistas realizadas com representantes de lojas, com um analista financeiro e um analista de varejo. Dos resultados, destaca-se o grande sortimento das lojas, em termos de quantidade e variedade de produtos, proporcionando um mix robusto de produtos, com aproximadamente 830.640 itens, para moda feminina, no computo total das lojas analisadas, com valores superiores a R$400,00 no tocante às faixas de preços de maior concentração, por lojas, apresentando diferenças de posicionamento entre as lojas do estudo e variedade de serviços semelhante ao varejo tradicional. E, em termos comparativos, o sortimento e as faixas de preços são diferentes da proposta do varejo tradicional, trazendo como pontos de destaque o tamanho do estoque e as faixas de preço. Ao final, o objetivo de configurar uma Proposta de Valor para o Modelo de Negócio de Second hand em moda traduz-se em uma oferta ao consumidor de altíssimo sortimento em determinadas lojas e, na maior parte das lojas do estudo, a prática de preços mais elevados, reforçando as diferenças de posicionamentos neste tipo de Modelo de Negócio. Ao final, um forte apelo sustentável no ato do consumo sob aspecto social, econômico e ambiental.Item MODELO PARA MENSURAÇÃO DA MATURIDADE DOS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE PERFORMANCE ORGANIZACIONALWilliam Zanella; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Sergio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Carlos Costa; Prof. Dr. Jose Afonso MazzonAs formas de avaliação de performance estão mudando rapidamente em função da crescente complexidade organizacional e de um contexto competitivo extremamente dinâmico e desafiador. Dado este quadro, que cria oportunidades e estimula a reflexão sobre os sistemas de performance, foi proposto o objetivo geral para a pesquisa que fundamentou esta tese, desenvolver um modelo de mensuração da maturidade do sistema de avaliação de performance organizacional. A efetivação de um sistema de avaliação de performance (SAP) depende da clara definição dos elementos estruturantes – Características, Funções e Processos e das etapas de desenvolvimento – Design, Implementação, Uso e a Revisão que os compõe, permitindo assim, avaliar o estágio de maturidade do sistema. No sentido de analisar a relação entre os elementos estruturantes e as etapas de desenvolvimento do SAP organizacional, desenvolveu-se o modelo teórico utilizado para propor o modelo de mensuração da maturidade do sistema, por meio de oito hipóteses. A pesquisa teve abordagem quantitativa, cunho descritivo e caráter transversal. Foram coletados dados de 318 respondentes por meio de questionários preenchidos eletronicamente de empresas classificadas entre as 500 Maiores do Sul e as 500 Emergentes do Sul do anuário da revista Amanhã de 2017 e das empresas reconhecidas pelo Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP). Os dados foram analisados utilizando-se de procedimentos estatísticos, descritivos e inferenciais, especificamente, por meio de estatísticas descritivas e análise multivariada dos dados (análise fatorial e modelagem das equações estruturais) utilizando o método Partial Least Squares (PLS-SEM), a fim de verificar os índices de ajuste do modelo. Das oito hipóteses do modelo teórico três foram rejeitadas levando à construção de um modelo concorrente, validado estatisticamente. Respaldada a capacidade e relevância preditiva do modelo concorrente, realizou-se a construção do índice de maturidade, o que permitiu identificar o estágio de maturidade do SAP organizacional das empresas amostradas. Em suma, a principal contribuição desta pesquisa é a proposta de um modelo de mensuração da maturidade do SAP que contempla elementos estruturantes e etapas de desenvolvimento de forma sistêmica, preenchendo uma lacuna teórica identificada na revisão da literatura. Além disso, os constructos do modelo foram validados de forma empírica possibilitando a proposta de uma fórmula para a mensuração do índice de maturidade dos modelos de performance.Item MODELOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ORGANIZACIONAL EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NA GRANDE SÃO PAULO(2010-06-25) Leonardo Fabris Lugoboni; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Ana Cristina de Faria; Hamilton Luiz Corrêa; Sérgio Feliciano CrispimA administração tem evoluído muito, principalmente nos últimos anos, e um dos temas que tem tido destaque em publicações nacionais e internacionais são os modelos de avaliação de desempenho organizacional. Nesta pesquisa foram identificados por meio de revisão bibliográfica os principais modelos, suas características, bem como suas vantagens e desvantagens. Estas informações foram consolidadas mostrando assim os modelos mais completos, os modelos menos completos, os modelos que se concentram em determinados aspectos etc. Nesta mesma consolidação foi possível identificar os aspectos e indicadores analisados com mais e menos frequência pelos modelos. Paralelamente a isso, as Instituições de Ensino Superior têm passado por grandes desafios devido ao aumento da concorrência e devido à redução da relação candidato-vaga no processo seletivo. A quantidade de cursos e vagas oferecidas pelas instituições de ensino superior aumentou e a demanda de alunos não acompanhou tal evolução, tornando o mercado cada vez mais competitivo. Nesse contexto, por meio de um survey, buscou-se identificar como é realizada a avaliação de desempenho organizacional das IES da Região Metropolitana de São Paulo. Após contato telefônico com cada IES que participou da pesquisa, para identificar quem seria a pessoa mais indicada, e com disposição para responder a pesquisa, o questionário eletrônico foi enviado por e-mail às pessoas que aceitaram participar da pesquisa. Foi possível identificar os modelos de avaliação de desempenho mais utilizados, bem como os indicadores mais frequentes destes modelos, além dos indicadores de desempenho mais importantes na opinião dos gestores das instituições de ensino superior. E para uma melhor compreensão, os resultados da pesquisa foram compilados em tabelas de acordo com as respostas dos gestores das IES, criando assim uma classificação dos grupos de indicadores de acordo com a frequência e a importância de cada grupo de indicadores, na opinião dos gestores. E embora os dados da amostra da pesquisa não permitam fazer extrapolações, há forte evidência de que as gestões das instituições de ensino superior da Região Metropolitana de São Paulo realizam a avaliação sistemática de desempenho organizacional. Foi possível identificar, também, conforme o objetivo proposto, que a maioria das organizações utiliza modelos formais de avaliação, e mais especificamente os modelos e os indicadores de desempenho utilizados com mais frequência, assim como os mais valorizados.Item MODELOS DE NEGÓCIO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: UM ESTUDO DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PRIVADAS NO BRASIL(2018-07-03) Lidiane Campos Britto; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Sergio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Leandro Campi Prearo; Prof. Dr. Geraldo Luciano Toledo; Prof. Dr. Carlos Fernando de Araújo JúniorO cenário educacional brasileiro tem mudado de forma expressiva, desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996 (LDB, 1996). A partir desse momento, crescem no país os movimentos de fusões, aquisições e injeção internacional de capital nas instituições de educação superior privadas. Com isso, formam-se grandes grupos educacionais, que, desde então, têm trazido para o setor, por meio de seus modelos de negócio, suas propostas de valor. Pesquisas relacionadas a modelos de negócio em educação a distância são recentes, sobretudo no Brasil. Observa-se uma lacuna teórica que justifica a pesquisa sobre esse assunto no meio acadêmico, dado que no âmbito empresarial e empírico ele já é bastante explorado. Dessa forma, esta pesquisa criou e analisou a taxionomia dos modelos de negócios de graduação na modalidade Educação a Distância das Instituições de Educação Superior privadas do Brasil. Para tanto, foi realizada uma pesquisa em duas fases: pesquisa exploratória com base em cinco entrevistas semiestruturadas e uma pesquisa de campo (levantamento), com uma amostra de 43 instituições de educação superior privadas que ofertam graduação na modalidade EaD. Para a análise da pesquisa, foi utilizada a análise de cluster. De forma geral, foram formados de dois a três grupos (agrupamentos) em cada um dos nove componentes do modelo de negócio, com base nas respostas do instrumento de pesquisa. A partir desse entendimento e da análise das características de cada grupo, foram criadas as suas classificações taxionômicas, objetivo central deste trabalho. Também foram identificados e analisados dois modelos de negócios distintos e mais recorrentes em educação a distância, com base no estudo das 43 IES pesquisadas.