Navegando por Autor "Prof. Dr. Renato Telles"
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Item BOLSA DE RESÍDUOS: UMA ANÁLISE DE SEUS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS NA PERCEPÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS(2019-11-29) Rubens Topal de Carvalho Bastos; Prof. Dr. Denis Donaire; Prof. Dr. Denis Donaire; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dr. Marco Antonio P. da Silveira; Prof. Dr. Wagner Cezar Lucato; Prof. Dr. Renato TellesDentro do conceito de sustentabilidade empresarial, a busca por ações que preservem o meio ambiente e não impossibilitem o desenvolvimento empresarial e, por consequência o desenvolvimento social, vem se tornando uma realidade, seja no meio empresarial ou no meio acadêmico. Assim, este estudo se propôs a avaliar, na visão das MPEs participantes, os benefícios e as características da utilização das Bolsas de Resíduos. Para tanto buscou: (1) avaliar os benefícios proporcionados; (2) dimensionar a contribuição no âmbito empresarial; (3) caracterizar a contribuição para a sociedade no âmbito ambiental; (4) avaliar o grau de satisfação e confiança em relação aos serviços prestados; (5) identificar a correspondência existente entre ramos de empresas, produtos negociados e benefícios percebidos; (6) descrever as características das Bolsas de Resíduos. Desta forma, foi realizada uma pesquisa descritiva, com enfoque quantitativo, por meio de um levantamento (survey) junto a 389 MPEs participantes das Bolsas de Resíduos, localizadas no estado de São Paulo, pertencentes a diferentes ramos de atuação. Os resultados obtidos pela Análise Fatorial Exploratória (AFE) indicaram três fatores de benefícios ambientais e seis fatores de benefícios para as empresas. Além disso, a Análise de Correspondência Múltipla permitiu descrever os tipos de resíduos mais negociados, a região e o ramo de atividade das MPEs participantes e identificar o grau de associação entre as variáveis e os fatores oriundos da AFE. A partir da análise, foi possível concluir a importância das Bolsas de Resíduos para a sociedade, por meio dos benefícios oferecidos tanto aos MPEs quanto ao meio ambiente.Item CONCEITO DE HIGH STREET NA ABORDAGEM DE CLUSTERS DE VAREJO(2022-03-05) EDISON YOSHIHIRO HAMAJI; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dr. Renato Telles; Prof. Dr. Celso Machado Júnior; Prof. Dr. Júlio Araújo Carneiro da Cunha; Prof. Dr. Paulo Vanderlei Cassanego JrEsta pesquisa investigou propostas teóricas resultantes de estudos desenvolvidos sobre concentrações comerciais, procurando-se verificar a contribuição dessas perspectivas no avanço no conhecimento de Clusters de Varejo entendidos como concentrações varejistas com ofertas de produtos correlatos. Por entender que as linhas de investigação utilizadas nesses estudos são teorias desenvolvidas prioritariamente para clusters industriais, o avanço do conhecimento realizado desse tipo de aglomerado não é capaz de explicar por si só e de forma abrangente as concentrações comerciais. Desta forma, a investigação realizada na literatura recente sobre o tema encontrou o conceito de High Street (HS), ou seja, varejistas que não ofertam produtos correlatos e concentrados em ruas ou centro comerciais de cidades do Reino Unido e investigadas em pesquisa desenvolvida inicialmente por seis universidades inglesas focalizadas em centros comerciais de dez cidades do Reino Unido (UK). A literatura enumera 25 Principais Prioridades de Ação (PPA) para a sobrevivência e desenvolvimento dessas regiões. Este estudo investigou as perspectivas teóricas do HS pela similaridade das unidades de pesquisa (aglomerações varejistas) como base para o avanço da compreensão teórica do CV, constituindo o problema de pesquisa. Assim, adotou-se como problema de pesquisa: qual é o grau de importância atribuído às 25 (PPA) na perspectiva de High Street na revitalização competitiva de clusters de varejo no Brasil? O objetivo desta pesquisa consiste em identificar a importância da adoção das 25 principais prioridades de ação utilizadas na abordagem das High Streets para potencializar a competitividade do cluster de varejo (CV) no Brasil. A metodologia utilizada foi composta por abordagens predominantemente exploratória descritiva, quantitativa, orientadas para a construção de proposições teóricas. A partir da coleta de evidências empíricas, foi possível avaliar a aplicabilidade da ideia de HS aos CV por meio da identificação de nove construtos (fatores) derivados dessa abordagem.Item ECOSSISTEMAS DE SERVIÇO: UMA ANÁLISE DO ENGAJAMENTO E COCRIAÇÃO DE VALOR EM COMUNIDADES DE STARTUPS(2020-08-10) Nilson Cibério de Araújo Leão; Profª. Drª. Isabel Cristina dos Santos; Profa. Dra. Isabel Cristina dos Santos; Prof. Dr. Diógenes de Souza Bido; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Marcos Antonio Gaspar; Prof. Dr. Renato TellesA literatura no campo de Serviços baseada na lógica dominante do serviço está em constante evolução. Estudos concluem que comprometimento e confiança estão, direta ou indiretamente, associados ao relacionamento no ambiente de ecossistemas de serviço, integrando pessoas e recursos de interação com foco na cocriação de valor. Este estudo tem por objetivo investigar empiricamente quais fatores associados ao comprometimento e à confiança influenciam o engajamento para a cocriação de valor em Ecossistemas de Serviço. O estudo pressupõe que valores compartilhados, benevolência e benefícios do relacionamento são recursos aportados inicialmente como influenciadores da interação e investimento no relacionamento. Esses três fatores antecedem confiança e comprometimento, reforçando o vínculo relacional, com consequente transferência de conhecimento pela valorização do uso (trocas) no ecossistema de serviço, valor percebido e habilidade proativa para o engajamento, visando à cocriação de valor com o ator recebedor do serviço. A metodologia adotada foi a Modelagem de Equações Estruturais com base em mínimos quadrados parciais para a medição e teste de 15 hipóteses do modelo proposto, que considerou nove fatores mais destacados na literatura, e no entreçamento de duas teorias: a Lógica Dominante do Serviço e a Teoria da Confiança e Comprometimento. O modelo proposto foi validado por especialistas e o instrumento de campo foi pré-testado por um grupo de 60 respondentes. Posteriormente, o instrumento foi aplicado a um conjunto 163 representantes de empresas do tipo startup, relacionadas ao contexto de ecossistemas de serviço e integradas por meio de plataforma. Após analisados, os dados obtidos permitiram confirmar onze hipóteses. Foi possível identificar quais fatores influenciam o engajamento para a cocriação de valor com a mediação da confiança e do comprometimento entre os membros do Ecossistema de Serviço analisado, e assim estabelecer a relação entre os fatores de forma a constituir um instrumento gerencial importante de relacionamento e engajamento entre os membros de um Ecossistema. Entretanto, a orientação do estudo no Ecossistema de Serviço impõe certo grau de relativização dos resultados, ao mesmo tempo em que gera uma oportunidade de replicação do modelo proposto para estudos em outros tipos de Ecossistemas.Item OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING E ESTÁGIOS DE PROPENSÃO DE COMPRA: ANÁLISE DESSE ALINHAMENTO EM SITUAÇÕES DE ALTO ENVOLVIMENTO DO CONSUMIDOR(2020-12-17) Leandro Tadeu Novi; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Prof. Dr. Renato Telles; Prof. Dr. Alexandre Luzzi Las CasasO processo de planejamento da comunicação integrada de marketing, especialmente quanto à segmentação do público-alvo e à determinação da mensagem mais adequada aos objetivos mercadológicos, tem se tornado mais complexo com o uso das mídias digitais e a consequente dispersão da audiência. Tal realidade exige um amplo conhecimento acerca dos consumidores e de seu processo de decisão de compras. Um levantamento bibliográfico inicial revelou um hiato entre os estudos realizados e a demanda por informações que orientem o planejamento da comunicação, bem como uma lacuna nas discussões acerca da atual segmentação de mercado por estágios de propensão de compra. Dessa maneira, buscou-se responder ao seguinte questionamento: que alinhamento pode ser estabelecido entre os objetivos da comunicação integrada de marketing e os diferentes estágios de propensão de compra dos consumidores, em situações de alto envolvimento? Ficou então definido como objetivo principal do estudo: alinhar os objetivos da comunicação de marketing com os diferentes estágios de propensão de compra dos consumidores, em situações de alto envolvimento. Para tanto, foi desenvolvida uma análise sistemática da literatura, cujos resultados permitiram a criação de uma matriz de alinhamento entre os objetivos da comunicação integrada de marketing e os estágios de propensão de compras. Os resultados foram submetidos para a avaliação e considerações de um júri de especialistas. Como principais contribuições da pesquisa, destacam-se a identificação de um outro estágio de propensão de compra, definido como “Consumidores Latentes” e a definição de um framework alinhando os diferentes estágios de propensão com os objetivos de comunicação a serem buscados em cada um deles, bem como o foco da mensagem a ser utilizado. Foi possível observar que os consumidores latentes demandam um esforço de comunicação que lhes apresente uma categoria de produtos capaz de eliminar ou minimizar a discrepância entre seu estado atual e o desejado, enquanto que os consumidores potenciais demandam esforços de comunicação que lhes permitam selecionar uma determinada marca até o momento da iminente efetivação da compra e, por fim, os consumidores atuais demandam esforços de comunicação ligados à sua fidelização ou à oferta de diferenciais que viabilizem a substituição por outras marcas no momento de uma eventual recompra.Item QUALIDADE DE RELACIONAMENTO E COCRIAÇÃO DE VALOR EM RELAÇÕES INTERORGANIZACIONAIS DE INOVAÇÃO(2024-08-08) JOÃO DE PAULA RIBEIRO NETO; Prof. Dr. Renato Telles; Renato Telles; Celso Machado Júnior; Edson Keyso de Miranda Kubo; Pedro Lucas de Resende Melo; Walter Cardoso SátyroOrganizações estão inseridas em redes de relações sociais que afetam seu desempenho, especialmente em atividades de inovação, onde o sucesso da inovação depende de conhecimento de várias fontes externas a uma dada organização. Assim, este trabalho se propôs a avançar no conhecimento da associação entre Qualidade do Relacionamento e Cocriação de Valor entre parceiros organizacionais em relações de Inovação, focalizando a análise do papel da Qualidade do Relacionamento entre parceiros organizacionais, desenvolvendo processos de inovação, e a Cocriação de Valor resultante. Neste sentido, o objetivo central dessa pesquisa se constitui na investigação da Qualidade do Relacionamento como preditora de Cocriação de Valor em relacionamentos interorganizacionais de inovação. Realizou-se uma pesquisa aplicada, descritiva e quantitativa, com levantamento de corte transversal, por meio de questionário eletrônico autoadministrado, com 261 respondentes e amostragem por tipicidade. Os dados foram analisados e interpretados mediante uso de estatística descritiva e multivariada, com uso de modelagem de equações estruturais. Os resultados sugerem consistente a presença de uma relação entre os dois construtos de ordem superior, obtidos por meio dos dois modelos integradamente a condição da Qualidade do Relacionamento como preditor positivo e significante da Cocriação de Valor. A contribuição teórica do presente estudo encontra-se na proposição de um modelo conceitual com robustez e qualidade de ajustamento entre qualidade do relacionamento de parcerias interorganizacionais e seus construtos formadores e Cocriação de valor em processos de inovação. Adicionalmente, é oferecida, como contribuição gerencial, a viabilidade da instrumentalização da avaliação da qualidade de relacionamento como base para a gestão da cocriação de valor em parcerias interorganizacionais orientadas para o desenvolvimento de inovações.Item SUSTENTABILIDADE DE ECOSSISTEMAS SOCIAIS EM CIDADES DE TRADIÇÃO CULTURAL RELIGIOSA(2024-12-19) PAULO ROBERTO LUCAS DE OLIVEIRA; Prof. Dr. Renato Telles; Renato Telles; Silvio Augusto Minciotti; Edson Keyso de Miranda Kubo; Roberto Bazanin; Julio Araujo Carneiro da CunhaO turismo cultural e religioso exerce forte influência no desenvolvimento regional, pois envolve práticas culturais e a circulação de pessoas, gerando emprego, renda e oportunidades para comunidades locais. Em determinados destinos, esse turismo constitui a principal fonte de receita, demonstrando como tradições culturais podem impulsionar a economia e a promoção da identidade local. O patrimônio cultural de cidades e regiões, cuja economia é baseada na fé, é enorme e deve ser preservado devido aos seus aspectos antropológicos, sociais e econômicos. O objetivo geral deste trabalho consiste em propor ações orientadas para a sustentabilidade de regiões cuja economia depende do turismo religioso, buscando compreender como a convivência institucional entre práticas religiosas, políticas públicas e interesses econômicos pode estimular o desenvolvimento e a adaptação a novas realidades. A proposta de entender os ecossistemas sociais em cidades de tradição cultural religiosa está sustentada pela Teoria das Lógicas Institucionais que, a partir de interações pautadas pelas forças estruturais envolvendo agentes com distintos valores e objetivos, ajuda a interpretar conflitos e coexistência no processo. A investigação utiliza abordagem qualitativa e exploratória, com análise documental, observações em campo e entrevistas semiestruturadas junto a gestores locais, lideranças religiosas e representantes do poder público. A análise apontou diferentes agentes atuando sob lógicas variadas e a necessidade de integração entre iniciativas religiosas, governamentais e empresariais. Constatou-se que o turismo religioso, ao articular elementos de fé, cultura e desenvolvimento regional, requer estratégias sustentadas em participação social, planejamento público e parcerias institucionais. A articulação dessas forças possibilita não apenas superar desafios, mas também construir um modelo de crescimento inclusivo e resiliente, capaz de fortalecer a identidade local e promover o bem-estar coletivo.