Navegando por Autor "Maria de Fátima Ramos de Andrade"
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Item EDUCAÇÃO SEXUAL E SEXUALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS: DESAFIOS E PERSPECTIVASIrene Ferreira da Silva; Maria de Fátima Ramos de Andrade; Profa. Dra. Maria de Fátima Ramos de Andrade; Profa. Dra. Elizabete Cristina Costa Renders; Profa. Dra. Marli Amélia Lucas de OliveiraO problema de pesquisa tem origem na dificuldade que se enfrenta em tratar de temas como educação sexual e sexualidade no contexto educacional. Diante desse obstáculo foi formulada a seguinte pergunta: sob a ótica do professor que atua no Ensino Fundamental - Anos Iniciais, quais as dificuldades, os obstáculos e os desafios enfrentados por ele no ensino dos conteúdos que tratam da temática “sexualidade” e “educação sexual”? Assim, o objetivo geral foi investigar e analisar as dificuldades, os obstáculos e desafios enfrentados pelo professor ao discutir os temas como “sexualidade” e “educação sexual” em sala de aula. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa de cunho descritivo-analítico, cujo campo de pesquisa foi uma escola municipal situada no Grande ABC Paulista. A fundamentação teórica aprofundou os conhecimentos sobre sexualidade e os conceitos que a integram, tendo como norteadores autores como Foucault, Louro, Suplicy, Figueiró, Ribeiro, Melo, Carvalho dentre outros. A pedagogia da sexualidade, as dificuldades para abordagem e a prática pedagógica, as autoras Figueiró, Melo e Carvalho. Com relação à postura pedagógica frente as relações professor-aluno-aprendizagem nos apoiamos em estudos de Freire e Lerner. A coleta de dados foi realizada por meio de ambiente virtual, com a aplicação de questionários e entrevistas. As participantes do estudo foram sete professoras que atuam no Ensino Fundamental - Anos Iniciais. Com a análise dos dados que foram gerados na pesquisa, constatamos que a maioria dos professores tem concepções sobre a temática associadas ao campo fisiológico, sendo os demais aspectos que compõem a sexualidade ignorados, com por exemplo, as questões sobre diversidade e gênero. Isso evidencia que o problema é vivenciado na sociedade, e consequentemente, seus reflexos são potencializados na escola. Inferimos com as narrativas das participantes que existe uma falta de formação para a compreensão sobre o que significa os conceitos que integram a sexualidade. As dificuldades apontadas como mais relevantes foram: a reação e aceitação das famílias, as questões religiosas, a falta de formação inicial e continuada, a ausência de parceria da equipe gestora e da rede de ensino. Como possibilidades e ações que podem contribuir para a prática pedagógica foram: ter acesso à materiais específicos e formação no horário da jornada de trabalho. Concluímos que temáticas que tratam da educação sexual e da sexualidade deveriam estar previstas na formação continuada, no planejamento escolar, por meio de projetos intencionais, como forma de viabilizar intervenções pedagógicas positivas, pois, a compreensão da sexualidade como parte indissociada do ser humano, ainda não é um consenso. Inferimos que apesar dos apontamentos das participantes sobre entraves pessoais relacionados aos mitos e tabus construídos socialmente, precisamos reconhecer que a potência dessa discussão está na escola, ambiente propício para se construir o conhecimento científico. Nesse sentido, a educação sexual emancipatória é um convite para a desconstrução de preconceitos, visando ultrapassar as desigualdades historicamente produzidas. Por último, como produto final apresentamos um primeiro esboço do material didático, que posteriormente será um e-book, com foco na formação do professor.Item O LABORATÓRIO FORA DO LABORATÓRIO: ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS PARA AULAS EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE FÍSICA NO ENSINO MÉDIO(2024-11-13) KELLY FERNANDES CORREIRA; Prof.ª Dra. Ana Sílvia Moço Aparício; Ana Sílvia Moço Aparício; Maria de Fátima Ramos de Andrade; Leonardo André TestoniA presente pesquisa surgiu do desafio que, como professora de Física, enfrentamos para realizar aulas experimentais em outros ambientes da escola que não fossem laboratórios específicos e, ao mesmo tempo, da necessidade de atender às competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino de Física. Com isso, este trabalho teve, como objetivo geral, investigar estratégias didáticas construídas pelo professor na realização de aulas experimentais no ensino de Física fora do laboratório. Para tal, os objetivos específicos foram: 1) caracterizar o que são aulas experimentais no ensino de Física; 2) desenvolver aulas experimentais de Física fora do laboratório para estudantes do Ensino Médio; 3) descrever e analisar as estratégias didáticas construídas nessas aulas pelo professor; 4) propor material didático para aulas experimentais de Física. Como referencial teórico, consideraram-se as contribuições de autores que discutem o ensino de Física e a relevância de aulas experimentais, principalmente Derek Hodson, Anna Maria Carvalho e Luís Carlos Menezes, bem como os estudos de Lee Shulman sobre a base de conhecimento do professor e o seu desenvolvimento profissional. Ademais, utilizaram-se orientações para o ensino de Física, propostas por documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais, a Base Nacional Comum Curricular e as Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Física. A abordagem metodológica da pesquisa é qualitativa, caracterizada como intervencionista na própria prática, em que a professora-pesquisadora, com base em conceitos da teoria das situações didáticas, de Guy Brousseau, planejou e desenvolveu cinco aulas experimentais em uma turma de 2a. série do Ensino Médio em suas aulas de Física, em escola particular. Os resultados da análise mostraram as seguintes estratégias didáticas construídas e mobilizadas pela docente: criação de situações-problema relacionadas ao cotidiano discente; negociação e a adaptação do contrato didático; uso da sala de aula invertida e prática do trabalho em equipe; consideração do aluno como protagonista; e prática constante da roda de conversa com os estudantes. Em síntese, o estudo revelou que um vínculo forte entre o professor e seus alunos, além do apoio da gestão e de toda a equipe escolar, contribui não só para o sucesso das atividades experimentais fora do laboratório, mas também para o desenvolvimento de um ambiente de aprendizado mais colaborativo e engajado. Quanto ao produto educacional decorrente do estudo, propõe-se um caderno de atividades experimentais para o ensino de Física, as quais podem ser realizadas pelo professor seja em laboratórios, seja em ambientes alternativos da escola, por exemplo, salas de aula, pátios ou outros espaços disponíveis.Item “TÁ CHAMANDO UMA MENINA DE MARROM?”: DIÁLOGO E PARTICIPAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS COM CRIANÇAS DESDE UMA PERSPECTIVA FREIRIANA(2024-05-20) TAMIRES APARECIDA DA SILVA; Prof.ª Dra. Marta Regina Paulo da Silva; Marta Regina Paulo da Silva; Maria de Fátima Ramos de Andrade; Jason Ferreira MafraA presente pesquisa tematiza sobre projetos pedagógicos desde uma perspectiva freiriana. Assim, partiu-se da seguinte pergunta: Como construir com as crianças da pré-escola um projeto pedagógico a partir de uma metodologia freiriana. Como objetivo geral, pretendeu-se construir, com as crianças da pré-escola, um projeto pedagógico desde uma perspectiva metodológica freiriana. Quanto aos objetivos específicos, estabeleceram-se: elaborar estratégias de escuta que contemplem as vozes das crianças na elaboração e desenvolvimento do projeto pedagógico; identificar quais são os temas geradores que emergem das crianças no contexto pré- escolar; desenvolver, investigar e analisar um projeto pedagógico com as crianças, dentro de metodologia freiriana, avaliando sua aplicabilidade; elaborar um material didático — e-book — que aborde o processo de construção, os caminhos percorridos e as experiências vivenciadas durante o projeto pedagógico. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza aplicada, do tipo intervenção pedagógica. Para a análise dos dados, elegeu-se, como base, a análise de conteúdo. A fim de embasar a investigação, o referencial teórico utilizado fundamentou-se no diálogo entre a epistemologia freiriana e autores(as) da sociologia da infância e da pedagogia de projetos, bem como em legislações e documentos que orientam o trabalho na Educação Infantil. Os resultados revelam que é possível construir um projeto pedagógico em uma perspectiva metodológica freiriana na Educação Infantil pré- escolar tendo a escuta, o diálogo e a participação infantil como eixos estruturantes do trabalho. Demonstram como essa prática dialógica possibilitou às crianças aprenderam sobre empatia, a argumentar e expressar suas opiniões de maneira respeitosa e, sobretudo, a respeitar e valorizar às diferenças étnicas e culturais. Como produto educacional, será elaborado um e-book, a ser compartilhado com profissionais da Educação Infantil, com a narrativa do projeto pedagógico construído ao longo desta pesquisa.