Navegando por Autor "Aline Bento Ambrósio Avelar"
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Item COMPORTAMENTO SUSTENTÁVEL DE DISCENTES DO ENSINO SUPERIOR: UMA ANÁLISE MULTIGRUPOS COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NÃO SIGNATÁRIAS E SIGNATÁRIAS AO PRINCIPLES FOR RESPONSIBLE MANAGEMENT EDUCATION (PRME)Aline Bento Ambrósio Avelar; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Profa. Dra. Maria do Carmo Romeiro; Profa. Dra. Raquel da Silva Pereira; Prof. Dr. Diógenes de Souza Bido; Prof. Dr. Flávio Hourneaux JuniorAs Instituições de Ensino Superior (IES) por meio da atuação conjunta com os educadores proporcionam acesso à informação e conhecimento sobre sustentabilidade, que possibilita que o futuro tomador de decisões em uma organização possa ter consciência da relevância de se colocar a sustentabilidade no centro de suas atividades, e assim atuar para o equilíbrio entre as dimensões da sustentabilidade, de forma a alcançar desenvolvimento sustentável. Posicionar a educação no centro da estratégia para promover o desenvolvimento sustentável é também reforçar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). A presente pesquisa descreve o desenvolvimento e a validação de uma escala que mensurar o comportamento autorreferido dos discentes do ensino superior em relação ao conhecimento sobre incorporação da sustentabilidade em ensino, pesquisa e extensão, mediado pela atitude à luz do Triple Bottom Line. A escala foi aplicada para discentes de IESs Signatárias e Não Signatárias ao Principles for Responsible Management Education (PRME) com total de 759 casos válidos, sendo os respondentes da Alemanha, do Brasil, da Espanha e dos Estados Unidos. A técnica utilizada foi a de Modelagem de Equações Estruturais, por meio do software Smart PLS. Os respondentes têm seu comportamento sustentável autorreferido influenciado pela atitude econômica e pelo conhecimento sobre sustentabilidade que assimilam em ensino pesquisa e extensão. As IESs e os educadores dos respondentes atuaram com eficácia educacional na implementação das estratégias para o fomento do interesse dos discentes por sustentabilidade na dimensão econômica. A análise multigrupos mensurou que a atitude ambiental e a atitude social não afetam no comportamento sustentável autorreferido dos discentes das IES signatária e não signatárias dos discentes respondentes. Além disso, no grupo dos discentes de IESs não signatárias o conhecimento sobre sustentabilidade em ensino, pesquisa e extensão não afeta a atitude ambiental. Desta forma, o estudo conclui não diferença expressiva entre os dois grupos, porém as IESs e os educadores dos respondentes devem atuar para que haja equilíbrio entre as três dimensões da sustentabilidade. Tal equilíbrio deve estar em ensino, pesquisa e extensão, de forma transdisciplinar, a fim de que os futuros tomadores de decisões possam colaboram para o desenvolvimento sustentável. A limitação do estudo está fato que as práticas educacionais sobre sustentabilidade das IES pesquisadas não foram analisadas e para estudos futuros há a indicação da escala seja utilizada para mensurar o Comportamento Sustentável Autorreferido no início da disciplina, módulo ou curso e no final, assim será possível mensurar os avanços dos discentes.Item COMPRAS PÚBLICAS DE INOVAÇÃO: DESAFIOS DOS GESTORES PÚBLICOS(2023-02-10) Wellington Pereira da Silva; Prof. Dr. Celso Machado Júnior; Celso Machado Júnior; Aline Bento Ambrósio Avelar; Fernando de Almeida SantosO poder das compras públicas de um Estado é instrumento governamental relevante e valioso no fomento de proposição de políticas públicas. Este estudo tem como objetivo analisar os fatores que, na opinião dos gestores públicos, influenciam o processo de compras públicas de inovação no Brasil. Foram realizadas entrevistas com quinze gestores públicos da área de compras de inovação. Para um perfil do universo de pesquisa, os entrevistados foram divididos em três grupos de interesse: o federal, o estadual e o municipal, de modo a possibilitar a identificação de similaridades e particularidades entre os grupos. Os resultados da pesquisa apontam quatro etapas no processo de compras de inovação. O primeiro é o Arcabouço Jurídico, materializado pelas diferenças de interpretação da legislação pelos órgãos de fiscalização. O segundo é a cultura de resistência às mudanças dos órgãos públicos. O terceiro é uma dinâmica de controle desempenhada pelos órgãos de fiscalização no final do processo, quando o adequado seria um acompanhamento de forma continua e preventiva. O último é o capital humano, ou seja, o responsável por realizar a solicitação de compra, que é admitido mediante concurso público para atividades gerais e, por isso, pode ser um profissional não vocacionado para a atividade, e que sequer recebe qualificação para o trabalho a ser desenvolvido. Dessa forma, a pesquisa contribui para entender as barreiras e obstáculos que, na visão dos gestores públicos, podem estar impedindo a efetiva realização das compras de inovação nos setores.Item REDES ORGANIZACIONAIS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO: ESTUDO DE CASO DO PROGRAMA "LUZ PARA TODOS" NO ESTADO DE SÃO PAULO(2014-02-25) Aline Bento Ambrósio Avelar; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Milton Carlos Farina; Claudia Brito Silva Cirani; Edson Keyso de Miranda KuboEnergia elétrica é considerada serviço essencial e tem papel fundamental para o desenvolvimento econômico e social. A legislação sobre universalização dos serviços de energia no Brasil data do ano de 2002 e as metas para tal política pública constam da Resolução 223/03, publicada pelo órgão regulador do Setor Elétrico Brasileiro (SEB). A ANEEL é o órgão regulador do setor e tem como missão garantir que os agentes prestem serviços da forma mais eficiente possível e com maior qualidade. A universalização dos serviços da energia elétrica no Brasil estava prevista para o ano de 2015, conforme regulamentações do SEB. Porém, em 2003 o Governo Federal publica um decreto que institui o Programa "LUZ PARA TODOS" que tem como objetivo universalizar o acesso e uso da energia elétrica às famílias que residem em áreas rurais até 2008. O presente trabalho tem como problema de pesquisa: Quais fatores interferiram na implementação do Programa "LUZ PARA TODOS"? Para responder a pergunta, o estudo objetiva, a partir da análise do Programa "LUZ PARA TODOS" no Estado de São Paulo, no período de 2004 a 2010, identificar os fatores facilitadores e dificultadores na implementação deste, sob a ótica dos atores participantes do Programa. A pesquisa explora o tema redes interorganizacionais para implementação de programas no SEB, sendo assim, a pesquisa é caracterizada como exploratória e qualitativa. O delineamento para operacionalizar a pesquisa foi o método do estudo de caso. A triangulação resultou da análise e discussão dos pontos convergentes entre múltiplas fontes de evidências oriundas dos métodos utilizados e, ainda, foram estabelecidas relações com o referencial teórico. Os fatores facilitadores da implementação do Programa foram: mitigação do impacto tarifário, política pública integrada, particularidades do Estado de São Paulo e Comitê Estadual. Os fatores dificultadores foram: falta de dados governamentais que demonstrassem a realidade do meio rural, dificuldades operacionais, falta de interesse comercial dos Agentes Executores e Não Continuidade do Programa.