AS INDÚSTRIAS AUTOMOBILÍSTICAS E O REGIME AUTOMOTIVO COMUM - PROBELEMAS E PERSPECTIVAS

Esta dissertação descreve os problemas e perspectivas do Regime Automotivo Comum do MERCOSUL e as estratégias a serem adotadas pelas indústrias automobilísticas, montadoras, em razão das alterações que se processarão na zona de livre comércio ensejada pelo Tratado de Assunção. As empresas Ford e Fiat, tradicionais montadoras instaladas há longos anos no Brasil e na Argentina, foram escolhidas para os estudos de casos que o trabalho comporta. A dissertação foi desenvolvida pelo método de pesquisa em consonância com a natureza do problema investigado. Assim, como uma das alternativas estratégicas, a pesquisa qualitativa foi utilizada e s pesquisa no setor automotivo foi do tipo descritiva, já que possibilitou uma visão abrangente e clara deste segmento industrial. O estudo teve como referencial teórico, vários autores referidos na bibliografia consultada, buscando-se no desenvolvimento do trabalho a relação entre teoria e prática. Os resultados obtidos, segundo a pesquisa efetuada, indicaram as características operacionais das empresas objeto de estudo realizado, ficando evidenciado que essas montadoras influenciam as políticas governamentais da área segundo seus interesses comerciais, ignorando, por assim dizer, a existência de um diploma como o Regime Automotivo Comum, definindo suas políticas de atuação a partir de suas matrizes, estabelecendo linhas complementares de produção nos países integrantes do bloco regional, como é o caso do presente trabalho, Brasil e Argentina. As estratégias operacionais das empresas objeto de estudo, Ford e Fiat, se revelaram, para a pesquisa, como diretrizes oriundas de suas matrizes, objetivando resultados operacionais maximizados das vantagens competitivas que a área do MERCOSUL propicia.