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SÃO PAULO EM FESTA: AS FESTAS JUNINAS COMO ESPAÇOS DEPARTICIPAÇÃO CULTURAL E EMPREENDEDORISMO NA CIDADE
(2024-08-02) Aline Miranda Alves; Prof. Dr. Liráucio Girardi Júnior; Prof. Dr. Liráucio Girardi Júnior; Prof. Dr. João Batista Freitas Cardoso; Profa. Dra. Sofia Cavalcanti Zanforlin
As festas juninas fazem parte das expressões culturais populares brasileiras. Embora tenham maior expressão nas cidades da região nordeste do país, a cidade de São Paulo também se faz festa no período junino, compartilhando tradições, costumes e culturas, além de movimentar a economia da cidade em diferentes setores. As festas envolvem públicos diversos, organizações diferentes e empreendedores que atuam, principalmente, nas áreas da gastronomia, artesanato, música e cultura em geral. Deste modo, esta pesquisa discute as temáticas da economia criativa, da cultura e da comunicação. O objetivo geral do estudo foi analisar como a inovação na comunicação de interesse público pode ser utilizada na transformação das festas juninas em espaços de participação cultural e empreendedorismo na cidade de São Paulo. Essa é uma pesquisa de natureza qualitativa, em nível exploratório e descritivo que teve como procedimentos metodológicos: a seleção e observação de campo de 5 festas juninas realizadas entre os meses de junho e julho de 2023, na cidade de São Paulo: 1) Festa Junina no Memorial; 2) Quermesse do Calvário; 3) Arraiá de Moema; 4) São João de Nóis Tudim; 5) Festa Junina Solidária do Colégio Dinâmico; a realização de entrevistas semiestruturadas com organizadores, expositores, público, envolvidos com as festas; e análise comparativa dos elementos. Foi possível observar que o período junino transforma diferentes públicos e espaços em festa: nações em festa, igreja em festa, bairro em festa, nordestinos em festa e escola em festa. A partir dos resultados obtidos foi elaborado um Mapa Interativo com elementos multimídia na plataforma StoryMap, e uma Página Informativa com os principais dados do projeto na Wikiversidade. Esses produtos foram pensados para utilização de gestores públicos na criação de políticas públicas na área da cultura, para agentes culturais que se organizam em torno dos eventos, para empreendedores de diferentes setores que buscam espaços para empreendedorismo e para o público que procura espaços de participação cultural, lazer e entretenimento. Este estudo está alinhado ainda aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: 8 – Trabalho e Crescimento Econômico; 10 – Redução das Desigualdades; 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis.
A CONSTRUÇÃO DOS SABERES DOCENTES PARA A INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
(2024-08-02) Cintia Novaes Rocha; Prof. Dr. Ivo Ribeiro de Sá; Prof. Dr. Ivo Ribeiro de Sá; Prof. (a). Dr.(a.) Maria de Fátima Ramos de Andrade; Prof (a). Dr.(a.) Érica Aparecida Garrutti de Lourenço
A inclusão escolar é um princípio fundamental que visa garantir igualdade de acesso e oportunidades de aprendizagem para todos os alunos. Nesse contexto, a luz de referenciais teóricos de Montoan (2003), Mendes (2011), Vilaronga (2014) e Zerbato (2018), exploramos o cenário da inclusão escolar na Educação Básica, com ênfase na formação dos saberes docentes para qualificação do processo de inclusão dos alunos com deficiência nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A pesquisa é qualitativa, descritiva e exploratória, com ênfase na formação docente, considerada crucial para promover escolas inclusivas e uma educação para todos. Nosso objetivo geral foi analisar as interações e a articulação entre os professores do ensino regular e os profissionais do atendimento educacional especializado, com base nos princípios da educação inclusiva, identificando desafios, expectativas e ações fundamentais para o desenvolvimento de práticas colaborativas no contexto escolar. O estudo foi dividido em quatro fases distintas: a primeira dedicada à revisão da literatura existente; na segunda, foram formulados os tópicos de discussão e organizados em questionários no Google Forms e distribuídos entre os professores em grupos no WhatsApp. Na fase seguinte, estabelecemos contato com os professores para organizar espaços de diálogo, visando à inclusão dos alunos com deficiência e à consideração das expectativas e experiências dos docentes frente à diversidade escolar. Por fim, na etapa final, elaboramos o produto educacional no formato de um perfil informativo no Instagram, intitulado @interlocucoesdocentes, apresentando ideias e sugestões de práticas para o desenvolvimento de ações articuladas entre os profissionais do atendimento educacional especializado e os docentes atuantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Quanto aos resultados, destacamos a importância do planejamento colaborativo na articulação entre o ensino regular e a Educação Especial, visando aprimorar a formação docente e promover práticas inclusivas no contexto escolar.
SÃO CAETANO DO SUL PARA BRINCAR: O JOGO DE TABULEIRO NOAMBIENTE URBANO COMUNICANDO OS ESPAÇOS DA CIDADE
(2024-08-02) CARMEN MARIA MANFRINATTI RIBAMAR PATUCCI; Prof. Dr. João Batista Freitas Cardoso; Prof. Dr. João Batista Freitas Cardoso; Profª Drª Rebeca Nunes Guedes de Oliveira; Prof. Dr. Aparecido José Cirillo
O território tem um papel muito importante no desenvolvimento infantil, mas o viver e sentir a cidade estão cada vez mais distantes das infâncias urbanas. Essa pesquisa se propôs a investigar como o jogo de tabuleiro aplicado ao ambiente urbano pode se comunicar com as cuidadoras e cuidadores de crianças na primeira infância e com as próprias crianças. O objetivo geral da pesquisa é comunicar os lugares da cidade de São Caetano do Sul, visando estimular a ocupação dos espaços públicos pelas crianças, por meio do jogo de tabuleiro adaptado ao ambiente urbano, e os objetivos específicos são: (1) Analisar jogos que utilizam o mapa de cidades como tabuleiro a fim de identificar formas de adaptação do mapa ao tabuleiro; (2) Elaborar o projeto de implantação de jogo de tabuleiro em ambiente urbano que sirva para comunicar sobre espaços públicos urbanos existentes na cidade que podem ser explorados pelas crianças com vista à ocupação destes por elas; (3) Construir junto ao público-alvo formas de adaptar jogo de tabuleiro para o ambiente urbano. Para tanto, foi realizada uma pesquisa aplicada de tipo exploratória. A revisão bibliográfica teve como foco quatro eixos: comunicação cidades, infâncias e jogos, elementos importantes para embasar a discussão sobre como a cidade se comunica com os diferentes tipos de infâncias por meio da ludicidade. A teoria semiótica peirceana foi aplicada tanto para análise, como para o processo de criação do jogo “São Caetano do Sul para Brincar”. Este jogo utiliza o mapa da cidade como tabuleiro e visa ser uma intervenção urbana. Os resultados obtidos mostram que os adultos encantam-se ao reconhecer a cidade no tabuleiro e, com explicações quase intuitivas, as crianças divertem-se enquanto jogam.
EDUCAÇÃO INFANTIL E A CONSTRUÇÃO DE UMA POSTURA INVESTIGATIVA
(2024-08-02) Lívia Cristina de Jesus Pereira; Prof.ª Dra. Maria de Fátima Ramos de Andrade; Prof.ª. Drª. Ana Sílvia Moço Aparício; Prof.ª. Drª. Maria de Fátima Ramos de Andrade; Prof.ª. Drª. Maria da Graça Nicoletti Mizukami
A postura investigativa pode ser vista como habilidade essencial na Educação Infantil, fazendo com que as crianças tenham mais elementos para compreender o mundo ao seu redor. Elas têm, em si, uma curiosidade natural; estão atentas ao movimento e às circunstâncias do seu ambiente e aprendem com o outro e com o meio. Desse modo, o presente trabalho parte do pressuposto de que a ação do professor pode contribuir para o desenvolvimento e o aprimoramento da uma postura investigativa, com apoio de atividades práticas, experimentais e discussões. Mais especificamente, acredita- se na possibilidade de desenvolver o pensamento científico. Assim, pensa-se na postura investigativa como uma habilidade válida para a aprendizagem e uma ferramenta para solucionar problemas de forma crítica, uma vez que aprender a investigar e argumentar é importante não somente para o percurso escolar, mas, também para a vida. E nesse percurso, acredita-se que o professor desempenha papel fundamental. Para a realização deste estudo, optou-se pela pesquisa de abordagem qualitativa, de cunho descritivo-analítico, que, além da observação direta, permite que o sujeito se aproxime de elementos concretos que subsidiam a pesquisa. O levantamento de dados contou com a coleta de informações oriundas de seis professoras da rede municipal numa escola de Educação infantil (EMEI) paulistana. A análise das respostas obtidas revelou que é possível desenvolver uma postura investigativa desde a Educação Infantil e, para tal, algumas propostas são mais eficazes, como brincadeiras, exploração do ambiente e materiais diversos. Ademais, evidenciou-se que a prática docente, por meio de uma escuta atenta às vozes das crianças, desempenha papel disparador, a fim de que a postura investigativa seja aprimorada em conjunto com o pensamento científico. O produto desta investigação consiste em um protótipo didático, que apresenta o conceito de criança, infância, pensamento científico e postura investigativa. Em complemento ao material sugerido, valorizou-se o registro de sugestões dadas pelas docentes participantes, concernentes a atividades que desenvolvam uma postura investigativa.