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Item BARREIRAS À ADOÇÃO E DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS DISRUPTIVAS: UM ESTUDO COM FOCO NA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA FOTOVOLTAICA NO NORDESTE DO BRASIL(2022-12-12) Emília Paranhos Santos Marcelino; Prof. Dr. João Batista Pamplona; Prof. Dr. João Batista Pamplona; Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Marco Antônio Pinheiro da Silveira; Prof. Dr. Marcelo Bezerra Grilo; Prof. Dra. Suzanne Érica Nóbrega CorreiaA questão da eficiência energética e ambiental fomentou o desenvolvimento de novas tecnologias no setor energético, em virtude da necessidade de se encontrar fontes alternativas e renováveis de geração de eletricidade. A geração distribuída fotovoltaica é um sistema que permite que o consumidor compartilhe o excedente de energia elétrica por ele produzida. Esse sistema modifica o cenário tradicional de fornecimento de energia elétrica porque o consumidor passa a ser também produtor, surgindo, assim, a figura do “prosumidor”. A adoção de um recurso energético distribuído representa uma grande mudança socioeconômica e ambiental no mercado tradicional de energia elétrica. A partir deste cenário, é proposto o seguinte problema de pesquisa: quais as barreiras à adoção e difusão de tecnologias disruptivas, como a geração distribuída fotovoltaica, na região Nordeste do Brasil? O objetivo geral é explorar em profundidade as barreiras à adoção e difusão da geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste do Brasil. O presente estudo adota uma abordagem de pesquisa qualitativa, com objetivo exploratório e descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas on-line com 18 participantes, divididos entre especialistas, “prosumidores” e usuários em potencial. A pesquisa ocorreu em três etapas: a etapa de contextualização e fundamentação da pesquisa, a etapa de coleta de dados, e a etapa de descrição e análise dos dados coletados por meio da análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa apontaram a ocorrência de 14 barreiras à adoção e difusão da geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste. Em comum nos grupos de estudo, identificaram-se as barreiras do alto custo do sistema, da falta de acesso ao crédito, da falta de conhecimento sobre a tecnologia e da falta de incentivos. Foi possível analisar, de acordo com os clusters, as barreiras que ocorreram nos Estados nordestinos, que foram: o alto custo do sistema, a falta de acesso ao crédito e a falta de incentivos. A pesquisa apontou para a ocorrência de duas barreiras não identificadas na literatura: a falha das concessionárias de energia na prestação dos serviços e a falta de estrutura de linhas de distribuição para ligação de sistemas fotovoltaicos. Esses resultados permitiram a ampliação da interpretação da teoria de Rogers (1971). Assim, a pesquisa amplia o conhecimento sobre a percepção das barreiras à adoção e difusão da tecnologia de sistemas de geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste do Brasil.Item A PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS MELHORA O APRENDIZADO CLÍNICO DE ESTUDANTES DE MEDICINA: UM ESTUDO ANTES E APÓS CAPACITAÇÃO(2022-12-12) Sarah Beatriz Obadovski Alves Nascimento; Amanda Costa Araujo; Profa. Dra. Amanda Costa Araujo; Profa. Dra. Rosamaria Rodrigues Garcia; Prof. Dr. Thomaz Bittencourt CoutoIntrodução: No final do século XX se iniciou o movimento da Medicina Baseada em Evidências, a partir de inquietações e necessidades vivenciadas na experiência pessoal de profissionais de saúde e de movimentos políticos de organização de sistemas de saúde com cobertura universal, muito em função da demanda generalizada por mudanças na formação profissional. Nos últimos 20 anos, a Prática Baseada em Evidências, termo expandido para incluir outras áreas da saúde, está sendo cada vez mais integrada como um componente central no currículo de graduação, pós-graduação e programas de educação continuada em saúde no mundo todo. Objetivo: Comparar o desempenho dos alunos na resolução de casos clínicos antes e após capacitação em Prática Baseada em Evidências. Materiais e Métodos: Estudo longitudinal, com aplicação de casos clínicos e teste de Fresno de Medicina Baseada em Evidências antes e após a capacitação dos estudantes de medicina. Resultados: A amostra foi composta por 29 alunos, sendo 15 (51,7%) do sexo masculino e 14 (48,3%) do sexo feminino. A idade média foi de 22,8 anos ( 2,9). A maioria dos alunos estavam no oitavo semestre (51,7%). Em todos os casos clínicos houve diferença estatisticamente significante antes e após capacitação em Prática Baseada em Evidências no grupo estudado (Z=-4,52, Z=-3,94, Z=-3,46, Z=-4,62, com p<0,01, respectivamente). No teste de Fresno, houve diferença estatisticamente significante antes e após capacitação em Prática Baseada em Evidências (Z=-4,70, P<0,01). Discussão: Ao comparar as medianas das notas que os participantes do estudo obtiveram, analisadas pelo teste de Wilcoxon, observou-se uma melhora no desempenho dos alunos após a capacitação, com diferença nas notas estatisticamente significante em todos os testes clínicos e no teste de Fresno. Produto: Sequência didática com a metodologia criada neste estudo para capacitação em Prática Baseada em Evidências. Considerações finais: A Prática Baseada em Evidências melhora o aprendizado clínico de estudantes de medicina. Sugere-se que novos estudos com uma casuística maior e em outros grupos de alunos sejam realizados para confirmação dos resultados obtidos.