Navegando por Data de Publicação, começando com "2021-02-25"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item CONTRIBUIÇÕES DO DESIGN UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM À PRÁTICA EDUCATIVA INCLUSIVA: UM ESTUDO NO ÂMBITO DA ALFABETIZAÇÃO E MULTILETRAMENTOS(2021-02-25) Valguenia Ferné de Souza Torres; Profª. Drª. Elizabete Cristina Costa Renders; Profa. Dra. Elizabete Cristina Costa-Renders; Profa. Dra. Ana Sílvia Moço Aparício; Prof. Dr. Seán BrackenEsta é uma pesquisa narrativa- autobiográfica combinada com pesquisa de desenvolvimento, que aborda as contribuições do Design Universal para Aprendizagem (DUA) às práticas docentes no Ciclo de Alfabetização. As discussões deste estudo partem da seguinte pergunta de investigação: Como os princípios do Design Universal para Aprendizagem (DUA) podem aprimorar as práticas educacionais de alfabetização e Multiletramentos? Para responder a esta questão, propôs-se, junto às professoras do Ciclo de Alfabetização, a elaboração de um planejamento de atividades sob a perspectiva do DUA, com foco no uso de textos multimodais. Como objetivo geral, buscou-se compreender e indicar as contribuições dos princípios do DUA às práticas de alfabetização e Multiletramentos. Definiu-se como objetivos específicos: aplicar os princípios do DUA às estratégias de ensino dos professores do Ciclo de Alfabetização; apoiar professores no planejamento de atividades mediadas por tecnologias e desenvolver um objeto de aprendizagem multimodal para alfabetização e Multiletramentos. Como suporte teórico elenca-se as categorias: educação especial, Design Universal para Aprendizagem, alfabetização e Multiletramentos. Como instrumento de pesquisa foram analisados relatórios narrativos produzidos pelas professoras, estruturados em um inventário para análise e rodas de conversa virtual. O resultado foi a flexibilização dos conteúdos do currículo em ambiente virtual, em que se observou um maior engajamento dos educandos e a reflexão sobre a elaboração do planejamento por parte das professoras. Este resultado foi base para a elaboração de uma e-zine, como produto educacional de apoio aos docentes do Ciclo de Alfabetização.Item AS INTERAÇÕES E O BRINCAR NA E COM A NATUREZA: CONSTRUINDO UMA INFÂNCIA DESEMPAREDADA NA CRECHE(2021-02-25) Viviane Graciele de Araujo Valerio; Profª. Drª. Marta Regina Paulo da Silva; Profa. Dra. Marta Regina Paulo da Silva a; Prof. Dra. Maria de Fátima Ramos de Andrade; Profa. Dra. Daniela FincoA presente pesquisa teve como objetivo compreender como vem sendo construído o “desemparedamento da infância” em uma creche da Rede Municipal de Educação de São Caetano do Sul. Parte da compreensão de que as crianças declaram frequentemente e através de suas diferentes linguagens suas preferências e encantamento pelos espaços externos em meio à natureza para suas vivências, interações, investigações e experiências brincantes de aprendizagem dentro da creche, demonstrando sua insatisfação às rotinas rígidas e aos ambientes fechados. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, um estudo de caso, cujo os procedimentos metodológicos foram: entrevistas semiestruturadas com as professoras e as gestoras da creche, análise do Currículo Municipal de Educação de São Caetano do Sul e do Projeto Político Pedagógico da creche, e a Documentação Pedagógica da professora pesquisadora. O referencial teórico está embasado nos estudos e pesquisas da sociologia da infância, pedagogia da infância, filosofia, bem como na legislação referente à educação infantil. A análise dos dados revelou que as entrevistadas reconhecem as preferências das crianças pelos espaços externos em meio à natureza, porém sentem-se inseguranças e receosas ante a possibilidade das crianças pequenas se machucarem com os elementos da natureza ou adoeçam em função dos banhos de chuvas, brincadeiras com água e o tempo frio. Outro aspecto que distancia a criança da natureza refere-se à “sujeira”, pois, segundo algumas entrevistadas, as famílias não gostam que as crianças se sujem. Os horários inflexíveis da rotina com as trocas, refeições, entrada e descanso constituem-se para algumas docentes em limites para maior presença das crianças na natureza, bem como a dificuldade em controlar a disciplina das crianças nos ambientes externos. Contudo, apesar das dificuldades, algumas professoras vêm proporcionando contextos brincantes na natureza, o que vai demonstrando a construção do desemparedamento da infância na creche. Como produto educacional resultante desta pesquisa será elaborado um E-Book compartilhando ações e contextos brincantes na e com a natureza na creche pesquisada. Com isso ressalta-se a importância em desemparedar a infância dizendo sim às vontades do corpo com momentos que geram alegria e potência criadora de agir das crianças.Item "QUEREMOS UM LUGAR PARA BRINCAR EM DIA DE CHUVA": A PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DAS CRIANÇAS NA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA CRECHE(2021-02-25) Agleide de Jesus Vicente; Profª. Drª. Marta Regina Paulo da Silva; Profa. Dra. Marta Regina Paulo da Silva; Profa. Dra. Daniela Finco; Profa. Dra. Sanny Silva da RosaO presente estudo teve como objetivo identificar e compreender o papel da escuta das vozes infantis no processo de participação das crianças bem pequenas na autoavaliação institucional em uma creche do munícipio de São Paulo. Para tanto, buscou identificar as compreensões das professoras e gestora frente à escuta e participação das crianças em processos decisórios da creche e qual o impacto que essas vozes têm diante de suas práticas. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, um estudo de caso, cujos procedimentos metodológicos foram: a descrição da experiência de autoavaliação institucional da creche a partir dos registros reflexivos da coordenadora-pesquisadora e registros fotográficos, a análise do Projeto Político Pedagógico da creche e o uso de cartas como forma de estabelecer um diálogo com as professoras e com a gestora, tecendo a memória da experiência com suas percepções, aprendizagens, reflexões e interpretações do contexto da pesquisa. O referencial teórico pautou-se nos estudos e pesquisas de William A. Corsaro, Manoel Jacinto Sarmento, Paulo Freire, Alfredo Houyelos, Marta Regina Paulo da Silva, Julia Oliveira-Formosinho, David Altimir, Ana Bondioli, Francesco Tonucci, Miguel A. Zabalza, Maria Malta Campos e Ana Bondioli, assim como nas legislações que regulamentam e orientam o trabalho na Educação Infantil. Os resultados da pesquisa revelam que a escuta das vozes infantis no processo de participação política das crianças de 3 anos na autoavaliação institucional possibilitou a creche assumir seu papel social, político e democrático, resultando na transformação dos espaços da instituição, rompendo com o distanciamento entre o discurso de uma criança potente, sujeito de direitos, dentre eles o direito de dizer sua palavra, e as práticas antidialógicas e adultocêntricas que ainda eram presentes no cotidiano da creche. Demonstram ainda impactos nos saberes e fazeres das professoras e gestoras, que reconheceram a potência das vozes infantis e assumiram a escuta como uma postura de vida, estabelecendo uma relação de confiança, aberta, disponível, de aprendizagem e legitimação das vozes das crianças, através do planejamento que considera o que emerge delas atrelado às intenções das professoras. Como produto educacional, será elaborado um e-book que compartilhará a experiência da creche à luz dos resultados desta investigação. O intuito é que ele possa contribuir ou mesmo inspirar outras Unidades de Educação Infantil na construção e garantia da creche como um espaço democrático e dialógico.