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Item O PROCESSO DE INDUÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR INICIANTE(2021-02-18) Alexandra Aparecida Liberato Trevisan; Profª. Drª. Maria de Fátima Ramos de Andrade; Prof.ª. Dra. Maria de Fátima Ramos de Andrade; Prof.ª. Dra. Ana Silvia Moço Aparício; Prof.ª. Dra. Francine de Paula Martins LimaO presente estudo trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter descritivo analítico, com o objetivo de investigar as iniciativas no processo de indução com professores alfabetizadores iniciantes, identificando-se suas dificuldades e desafios. A proposição da pesquisa originou de algumas inquietações como: Quais são as iniciativas que o município de Santo André utiliza no processo de indução dos professores alfabetizadores iniciantes? Quais as dificuldades e desafios enfrentados pelo professor iniciante alfabetizador? Para responder as indagações adotamos dois instrumentos para a coleta de dados na pesquisa de campo: questionário com perguntas fechadas e entrevistas semiestruturadas. Ainda tivemos o aporte das investigações documentais das Diretrizes da Rede de Educação de Santo André e do Projeto Político Pedagógico da escola campo. Também nos respaldamos em fundamentações teóricas – António Nóvoa, Marcelo Garcia, Cochran-Smith, Denise Vaillant, M. Huberman H. K. Wong, Lee Shulman, Marli André, Maevi Nono - por meio da pesquisa bibliográfica que redimensionou nosso olhar e aprofundou conhecimentos no que diz respeito ao processo de Indução e professor iniciante. Mediante às investigações e análises foi possível concluir que a Rede Municipal não dispõe de programa de indução para os professores iniciantes, porém, a escola de campo investigada se preocupa com a formação continuada de todos os seus docentes. Ainda, corroboramos que no contexto escolar a qualidade da educação se efetiva consideravelmente nos fóruns de discussões coletivas e nas trocas de experiências, nas quais docentes e gestores se fortalecem, pois a formação inicial dos professores lhes proporcionam conhecimentos teóricos capazes de sustentar algumas ações na prática, contudo os saberes pertinentes à pratica, somente in locu se estrutura, por se fazer necessária a reflexão própria da atuação, que na medida em que vivencia se amplia e estrutura, tornando-os profissionais mais preparados para lidar com as demandas cotidianas. Apesar do presente trabalho de pesquisa ter como foco o “professor alfabetizador”, constatamos poucos relatos a respeito das dificuldades que os professores, por serem iniciantes, enfrentam em sala de aula. Mesmo assim, vale destacar que apesar de realizarem as sondagens de escrita previstas no plano educacional, as professoras sentem dificuldades em projetar o que poderia ser feito a partir dos resultados dos alunos. A partir da análise dos dados, foi elaborado um produto, no formato de um e-book, com algumas diretrizes para um programa de indução com professores iniciantes, visto ser fundamental tal ação, por considerar as especificidades dos docentes em início de carreira, vislumbrando a articulação de um trabalho colaborativo entre os professores, com a perspectiva para potencializar a qualidade de ensino.Item PROPOSTA DE UM CURSO DE EXTENSÃO AOS DISCENTES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA SOBRE O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE(2021-02-18) Fabiana Holtz Cordeiro; Profa. Dra. Sandra Regina Mota Ortiz; Profª. Dra. Sandra Regina Mota Ortiz; Prof. Dr. Carlos Alexandre Felício Brito; Prof. Dr. Wagner Fernandes de OliveiraAtravés do advento do SUS e das Diretrizes Curriculares Nacionais, o papel do profissional fisioterapeuta deixa de ser puramente reabilitador na atenção secundária e terciária no SUS para ser também um profissional a produzir ações e práticas de prevenção de doenças e promoção da saúde, surgindo, portanto, uma nova lógica de atuação em equipe multiprofissional e interdisciplinar, mediante a realidade epidemiológica e as necessidades em Saúde da população/sociedade na Atenção Primária em Saúde. Este trabalho justifica-se pela carência deste profissional de Fisioterapia na Atenção Primária em Saúde e assim o entendimento do seu papel e da sua importância. Tendo como objetivo desenvolver as competências necessárias ao futuro profissional Fisioterapeuta, o presente trabalho elaborou a proposta de um curso de extensão para qualificar o discente do curso de Graduação de Fisioterapia na Instituição de Ensino Superior, antes da sua inserção na Atenção Primária em Saúde. Para tal, foram considerados o referencial teórico e as dimensões e competências necessárias para formar esse aluno com qualidade, responsabilidade e compromisso social, de acordo com suas demandas dentro de uma Atenção Primária em Saúde.Item NOVO CURRÍCULO PAULISTA: O PROCESSO DE ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO EM ANÁLISE(2021-02-18) Juncélia Marques Neves Martins de Oliveira; Prof. Dr. Nonato Assis de Miranda; Prof. Dr. Nonato Assis de Miranda; Prof. Dr. Paulo Sérgio Garcia; Profa. Dra. Celia Maria HaasO Novo Currículo Paulista (NCP) que entrou em vigor no ano de 2020 é fruto de um esforço coletivo que envolveu profissionais da educação e da sociedade civil. Representantes das Redes Municipais, da Rede Estadual e da Rede Privada de Ensino atuaram de forma colaborativa socializando saberes e experiências sobre práticas docentes nos diferentes componentes curriculares. Todavia, quando se debruça sobre o documento e o analisa, percebe-se que sua elaboração ocorreu num curto período de tempo o que acabou impedindo que os professores e demais educadores pudessem ter uma participação mais efetiva na elaboração do currículo. Desse modo, esta pesquisa foi desenvolvida com o intuito de responder a seguinte indagação: como se deu processo de elaboração do NCP e quais são desafios para implementá-lo? Com o intuito de buscar respostas para esse questionamento, o objetivo geral desta pesquisa constituiu-se no propósito de analisar a elaboração e a implementação do NCP na perspectiva de profissionais da educação que participam da implementação de políticas públicas da Secretaria da Educação de São Paulo (SEDUC). De modo mais específico, intentou descrever, analiticamente, o percurso que compreendeu o processo de elaboração e os desafios de implementação do NCP, no ano de 2020, na perspectiva de supervisores de ensino e professores coordenadores da SEDUC. Com relação à elaboração do NCP, embora tenha havido uma consulta pública, os participantes falando por si e, de certo modo, em nome dos professores das escolas que representam, consideram que esse processo não foi democrático. A despeito de as versões preliminares do NCP terem permitido ajustes, as adaptações foram sutis, pois mudanças significativas não seriam aceitas. A implementação do NCP acabou sendo prejudicada em face da pandemia causada pelo novo corona vírus e, de certo modo, algumas etapas do período de elaboração acabaram ocorrendo no primeiro ano de vigência do currículo. As escolas tiveram que fechar, o calendário foi mudado, as aulas deixaram de ser presenciais tornando-se remotas, o emprego das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação tornou-se uma exigência para todos os professores e demais educadores, até mesmo para quem não as conheciam. Com isso, o planejamento anual foi reestruturado para o ano seguinte o que acabou impactando na implementação do NCP. Por fim, considerando os achados desta pesquisa, como produto final, foi proposto um Plano de Ação Educacional com foco na implementação do NCP.Item PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE APÓS VIVÊNCIAS COM AS METODOLOGIAS ATIVAS(2021-02-18) Jessé Gonçalves Fonseca; Prof. Dr. Carlos Alexandre Felício Brito; Prof Dr. Prof. Dr. Carlos Alexandre Felício Brito; Profa. Dra. Maria do Carmo Romeiro; Prof.a. Dra. Nielce Meneguelo Lobo da CostaO presente trabalho discute e apresenta resultados da percepção dos alunos do Ensino Médio Profissionalizante após vivências com as Metodologias Ativas de uma escola técnica localizada em Mauá, município do Grande ABC. A investigação teve como foco levar os discentes a uma proposta para avaliar a eficácia do método ativo, considerando aspectos referentes ao desempenho e engajamento dos discentes, após a aplicação de um experimento realizado no Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, no componente de Programação e Algoritmos, utilizando o método de ensino Peer Instruction (Instrução por Pares), durante a “Semana das Metodologias Ativas”. O método ativo tem como principal característica estimular a participação do aluno no próprio aprendizado, à medida que fomenta a discussão e a construção do conhecimento de forma colaborativa. Como resultados, constatou-se que a metodologia possibilitou aos discentes se conectarem mais intensamente com a situação de aprendizagem, discutindo ideias e conceitos e desenvolvendo questões de forma lógica em um menor espaço de tempo, uma habilidade essencial para a formação dos discentes, o feedback imediato oferecido pelo Socrative permite ao professor identificar as lacunas de aprendizagens dos discentes, e, em caso de necessidade, reconhecer e retomar algum ponto problemático do processo. Neste contexto, considera-se que houve aprendizagem ativa e autônoma contribuindo assim para a construção do conhecimento. Como delineamento da pesquisa, optamos pelo exploratório, descritivo e analítico para realizar uma análise qualitativa dos resultados e o teste t Student, para comparar, de forma quantitativa, as respostas dos alunos que aprovaram ou não as metodologias ativas. Sobre os resultados ocorreram diferenças significativas nos itens: satisfação metodologias ativas, satisfação material de estudo, tecnologias digitais de informação e comunicação e satisfação, sendo assim, os resultados reforçam a importância de aplicarem o método ativo na unidade escolar. O produto educacional gerado pela pesquisa, consiste em uma formação continuada para professores com a temática da prática docente Peer Instruction – Instruções por pares, e um E-book, no qual oferece sugestões e dicas de como elaborar sequências didáticas mais personalizadas com a metodologia ativa de aprendizagem. Por fim, essa experiência proporcionou aos discentes desenvolverem suas atividades de forma autônoma contribuindo assim para a construção do conhecimento, consequentemente, alcançando o Sucesso Escolar.Item ALFABETIZAÇÃO: O TRABALHO PEDAGÓGICO COM GÊNEROS MULTIMODAIS E MULTISSEMIÓTICOS(2021-02-18) Marta Galdino Domingues; Profª. Drª. Ana Sílvia Moço Aparício; Profa. Dra. Ana Sílvia Moço Aparício; Profa. Dra. Maria de Fátima Ramos de Andrade; Profa. Dra. Francine de Paulo Martins LimaAinda no século XXI, existe uma crença de que a alfabetização tem de percorrer uma trajetória baseada nos métodos tradicionais, que o aluno deve primeiro ser apresentado às letras do alfabeto, às silabas, às palavras e, só então, ser considerado apto a produzir um texto. Essa concepção de alfabetização tem se mostrado perceptível quando nos deparamos com alunos que chegam ao 2º. ano, muitas vezes sem o domínio do sistema de escrita alfabética e, diante do desafio de produzir um texto, apresentam dificuldades. Defendemos, nesta pesquisa, que, quando desenvolvemos, na alfabetização, um trabalho com gêneros que articulam diferentes linguagens, denominados multimodais e multissemióticos, os alunos avançam em suas produções, percepções e habilidades de leitura e escrita, o que representa uma qualificação no processo de alfabetização. Para refletir sobre isso, estabelecemos, como objetivo, investigar, sob a ótica de professoras do 1º. ao 3º. anos do Ensino Fundamental, como vem sendo desenvolvido o trabalho com gêneros multimodais/multissemióticos no processo de alfabetização. Como referencial teórico, apoiamo-nos, principalmente, nas concepções de Magda Soares a respeito da alfabetização e letramento, bem como nas propostas de Roxane Rojo, orientadas pela Pedagogia dos Multiletramentos. Desenvolvemos uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, tendo, como participantes, 6 professoras do ciclo de alfabetização em uma escola na região do Grande ABC paulista. Os dados de análise foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas com as professoras. Os resultados apontam que o trabalho de alfabetização desenvolvido nessa unidade escolar, nas turmas de 1º. ano, ainda se aproxima dos métodos sintéticos e analíticos e não se verifica o trabalho com gêneros multimodais/multissemióticos. Já o trabalho desenvolvido nos 2º. e 3º. anos se aproxima do letramento com ênfase na escrita, com poucas atividades envolvendo tais gêneros e bem distantes do que propõe uma Pedagogia dos Multiletramentos. Como produto da pesquisa, elaboramos uma proposta de curso de formação de educadores (professores, diretores, coordenadores), baseado nos achados da pesquisa, com o objetivo de sensibilizá-los quanto à importância do trabalho pedagógico com os gêneros multimodais e multissemióticos na alfabetização, uma vez que eles podem contribuir, de forma satisfatória, para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos alunos do ciclo de alfabetização.