Navegando por Autor "Rossetti, Regina"
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Item ATEUFOBIA: O desafio da comunicação de interesse público no combate ao preconceito e discriminação contra os ateus no Brasil(2021-08-03) ALMEIDA, EDMAR LUZ DE; Rossetti, ReginaOs ateus na sociedade brasileira são tidos como imorais e pessoas sem limites, como é observado de forma unânime nas pesquisas que tratam do tema. O objetivo principal deste trabalho é descrever como os ateus se sentem no Brasil diante do preconceito e discriminação e, como objetivo secundário, propor ação comunicativa para dar visibilidade à minoria ateísta, pois trata-se de um grupo sem voz e sem representatividade política. Esta pesquisa é de natureza qualitativa de nível exploratório e delineamento de campo. A metodologia envolve revisão bibliográfica sobre o tema investigado e entrevistas. Foram ouvidos ateus e ateias brasileiros que se dispuseram livre e espontaneamente a oferecer os seus relatos, atendendo a um convite publicado no Facebook e no Instagram. Os resultados são episódios em que os entrevistados relatam sentimentos de humilhação, desrespeito, estranheza, exclusão social e dor, entre outros. Esses sentimentos expressos pelos ateus e ateias podem ser englobados em três blocos que remetem à única pesquisa sobre o tema, de 2008, segundo a qual 42% dos brasileiros sentem antipatia, repulsa e ódio contra os ateus. Eles estão bem detalhados na proposta de intervenção, no caso, o livro Ateufobia - Aversão, desprezo e ódio para com os descrentes. Os ateus brasileiros também defendem uma nova fase na comunicação com a sociedade. Querem ir às ruas, seja realizando ações sociais, participando de eventos ou debates, com o objetivo de divulgar o ateísmo e apresentar o ateu como um indivíduo comum e não uma pessoa maléfica, como supõe parte da população.Item AUTODETERMINAÇÃO INFORMATIVA NA LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS(2021-08-02) CISTERNA, IZABEL ADRIANA; Rossetti, ReginaAs ciências se debruçam sobre o estudo de dados e o ordenamento Brasileiro está repleto de leis que protegem a comunicação, os dados, a liberdade, a personalidade e por isso chamou atenção a promulgação de uma nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Na busca por respostas do porquê dessa nova lei, depara-se atualmente cada vez mais com vazamentos e tratamentos indiscriminados de dados pessoais como no famoso escândalo da Cambridge Analytica (UK), Ltd. (CA) e Facebook: ambas as empresas norte-americanas influenciaram as eleições da maior potência econômica do mundo e a questão central dessa pesquisa é: como um simples dado pessoal pode influenciar a esfera pública? Com esteio no grande interesse da Indústria da Comunicação nesta lei, a pergunta que se pretende responder é: Como a comunicação pode contribuir para que o cidadão se torne mais consciente do direito à Autodeterminação Informativa presente na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais: a LGPD? Como referencial, abordamos os entrelaçamentos entre comunicação, Internet e dados, demonstrando que os meios de comunicação são influenciadores de comportamento e, com o surgimento da Internet, essa influência tem se acentuado sendo então, a partir da nova lei proposta, necessária uma nova cultura de proteção de dados, que deverá ser inserida em todos os comportamentos humanos quando se trata de fornecer dados pessoais. Nesse sentido, defende-se que o conceito de Autodeterminação Informativa tem por esteio que o usuário/indivíduo tenha independência, pertencimento, autonomia e conhecimentos, ou seja, um ato consciente de quando, onde e porque estão tratando os seus dados: o consentimento. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, em nível exploratório e descritivo, envolvendo pesquisa bibliográfica. A pesquisa é de delineamento documental e a coleta de dados será sobre documentos jurídicos com análise de conteúdo dos dados coletados. Ademais, este trabalho discute hipóteses como a não reparação de danos quando a culpa é exclusiva da vítima. Desta forma, a partir do surgimento de uma nova cultura de proteção de dados, este trabalho entende ser fundamental existir um letramento social sobre os conceitos de consentimento, autodeterminação e, principalmente, sobre o uso consciente dos dados pessoais pelas empresas, uma vez que no atual contexto social e político, conclui-se ser inviável e complexo simplesmente proibir a coleta de dados em ambiente digital onde há alta exposição de informação, ao contrário, defende-se a partir dos resultados apresentados além da consciência/autorização do indivíduo tornar lícita a coleta desses dados, regulamentando e conferindo o direito à privacidade atrelados a Lei Geral de Proteção de Dados. E como proposta de intervenção, iremos desenvolver um protótipo de um jogo em forma de aplicativo para celular, que ajude o cidadão a ser autodeterminado informativamente, pois devido à vinculação da Teoria da Autodeterminação esteio da Autodeterminação Informativa, o produto desta dissertação é um protótipo de um jogo com perguntas e respostas com o intuito de promover informação e conhecimento.Item GESTÃO E COMUNICAÇÃO ÉTICA DO USO DOS ALGORITMOS PELAS REDES SOCIAIS ON-LINE(2024-02-05) GARCIA, KETHLY; Rossetti, ReginaO objetivo dessa pesquisa foi estudar a comunicação dos algoritmos por meio dos termos de serviço de redes sociais on-line e sua interface com a ética. Hoje, os algoritmos são recursos presentes na vida dos usuários de redes sociais on-line, uma vez que as redes sociais e a inteligência artificial estão cada vez mais presentes na rotina diária dos seres humanos. Essa presença envolve desde a mineração de dados e formação de perfil até a definição de relevância e influência na percepção e agir desses usuários. Envolve temas como privacidade, autodeterminação, além de questões legislativas e a discussão sobre a regulamentação das plataformas, sendo, atualmente, um tema de extrema importância e relevância social. A partir do referencial teórico, foi realizada uma investigação sobre as principais dificuldades da ética algorítmica nas redes sociais on-line, assim como os princípios éticos discutidos na literatura. O objetivo principal dessa pesquisa consistiu em indicar os princípios éticos referentes aos algoritmos que são necessários nos termos de serviço das redes sociais on-line para tornar mais responsável a gestão da comunicação de interesse público. Essa é uma pesquisa de nível exploratório, realizada através de pesquisa bibliográfica e documental. Para a análise, foram utilizados os termos de serviço do Facebook, plataforma da empresa Meta Platforms, Inc., conhecida popularmente como Meta. Entre seus resultados, foi possível identificar que os termos de uso apresentam grande extensão textual, informações repetitivas e dificuldades em relação à acessibilidade das versões (mobile, web e impressa) acessadas. Foram identificadas várias cláusulas que se referem indiretamente ao uso desses recursos e poucas cláusulas que se referem diretamente à comunicação de algoritmos, geralmente, especificados como sistemas técnicos ou de inteligência artificial. Sendo assim, o produto que resultou dessa pesquisa foi uma lista de princípios éticos norteadores para uma gestão e comunicação ética dos algoritmos. Considerando os autores que discutem sobre a comunicação de interesse público, foram identificados cinco princípios éticos que são considerados necessários na comunicação de algoritmos por meio dos termos de serviço, sendo eles: transparência, beneficência, não maleficência, responsabilidade e justiça.