ATEUFOBIA: O desafio da comunicação de interesse público no combate ao preconceito e discriminação contra os ateus no Brasil

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Os ateus na sociedade brasileira são tidos como imorais e pessoas sem limites, como é observado de forma unânime nas pesquisas que tratam do tema. O objetivo principal deste trabalho é descrever como os ateus se sentem no Brasil diante do preconceito e discriminação e, como objetivo secundário, propor ação comunicativa para dar visibilidade à minoria ateísta, pois trata-se de um grupo sem voz e sem representatividade política. Esta pesquisa é de natureza qualitativa de nível exploratório e delineamento de campo. A metodologia envolve revisão bibliográfica sobre o tema investigado e entrevistas. Foram ouvidos ateus e ateias brasileiros que se dispuseram livre e espontaneamente a oferecer os seus relatos, atendendo a um convite publicado no Facebook e no Instagram. Os resultados são episódios em que os entrevistados relatam sentimentos de humilhação, desrespeito, estranheza, exclusão social e dor, entre outros. Esses sentimentos expressos pelos ateus e ateias podem ser englobados em três blocos que remetem à única pesquisa sobre o tema, de 2008, segundo a qual 42% dos brasileiros sentem antipatia, repulsa e ódio contra os ateus. Eles estão bem detalhados na proposta de intervenção, no caso, o livro Ateufobia - Aversão, desprezo e ódio para com os descrentes. Os ateus brasileiros também defendem uma nova fase na comunicação com a sociedade. Querem ir às ruas, seja realizando ações sociais, participando de eventos ou debates, com o objetivo de divulgar o ateísmo e apresentar o ateu como um indivíduo comum e não uma pessoa maléfica, como supõe parte da população.


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