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Navegando por Autor "Raron de Barros Lima Moura"

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    INOVAÇÃO E HIBRIDISMOS NA OBRA VISAGENS NORDESTINAS
    Raron de Barros Lima Moura; Prof. Dr. Herom Vargas Silva; Prof. Dr. Herom Vargas Silva; Profa. Dra. Mônica Rebecca Ferrari Nunes; Profa. Dra. Priscila Ferreira Perazzo
    O objetivo desta dissertação é analisar os aspectos estético-culturais (canção e fotografia) que caracterizam a obra Visagens nordestinas, composta pelo livro Nordeste desvelado e pelo CD Nordeste oculto, como híbrida e inovadora. A pesquisa é exploratória com metodologia de análise semiótica, baseada nos estudos do semioticista Iúri Lótman. As manifestações artísticas foram consideradas como textos culturais semióticos. As modelizações secundárias das linguagens fotográficas, sonoras e textuais interagiram em fronteiras presentes dentro e nas periferias das semiosferas da cultura popular, da religiosidade nordestina e dos cenários naturais. A memória dialógica entre o passado tradicional e o presente multicultural apareceu nas canções da Cabruêra, nas fotografias de Augusto Pessoa e nos textos de Alberto Marsicano contidos nesse produto midiático. Augusto Pessoa evidenciou a estética árida, áspera e os tons terrosos nas fotografias captadas do meio ambiente nordestino. Ele também apresentou a festividade, a alegria e personalidades da cultura popular. No livro Nordeste desvelado, houve hibridações com as fotografias de Augusto Pessoa, os escritos de Alberto Marsicano e as canções da Cabruêra. O sincretismo religioso apareceu nas fotografias de Pessoa. O hibridismo no CD Nordeste oculto se deu pela mistura de elementos rítmicos e instrumentais. Bateria e percussão trabalharam com a mistura de ritmos afro-brasileiros e indígenas, como toré, maculelê e pontos de umbanda. As guitarras e os baixos mesclaram ritmos, como o funk e o forró. Na obra Visagens nordestinas, o hibridismo ficou evidente com a relação entre os códigos visual, sonoro e textual. A cultura popular do Nordeste se apresentou por meio de paisagens naturais, festividades e personalidades, como Padre Cícero, Ariano Suassuna e Luiz Gonzaga, que compõem a memória dessa região rica em manifestações culturais e religiosas. O catolicismo e as religiões afro-brasileiras se misturaram de maneira sincrética durante a apreciação das imagens e a audição das músicas da Cabruêra. As santas católicas foram colocadas no mesmo patamar simbólico das divindades da umbanda e do candomblé. A inovação deste produto midiático está na hibridização entre as fotografias de Augusto Pessoa, as canções da Cabruêra e os textos de Marsicano. As mídias sociais contemporâneas foram utilizadas como ferramentas de divulgação de modo convergente. As duas mil caixas produzidas foram vendidas nos shows da Cabruêra. A banda divulgou o CD Nordeste oculto no Brasil e no mundo. As canções puderam ser ouvidas e baixadas no site Overmundo. E a exposição Nordeste desvelado passou pelas cidades de Rio de Janeiro (agosto e setembro de 2012) e João Pessoa (abril de 2013).
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