Navegando por Autor "Profa. Dra. Aline Bento Ambrósio Avelar"
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Item COMPETÊNCIAS DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO(2024-02-26) Domingos Gualberto de Oliveira; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Profa. Dra. Aline Bento Ambrósio Avelar; Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva; Prof. Dr. Hironodu Sano; Prof. Dr. Eduardo de Lima CaldasAs competências dos funcionários públicos assumiram um papel cada vez mais determinante diante das transformações necessárias na prestação de serviços públicos à sociedade. Este estudo tem como propósito analisar como se configuram as competências de funcionários públicos do poder judiciário. A pesquisa, de natureza exploratória, adotou-se uma abordagem qualitativa e optou-se por utilizar uma ferramenta de pesquisa com perguntas fechadas e abertas programada no Google Forms. Os formulários foram diretamente aplicados aos respondentes em duas etapas, uma de pré-teste, e outra para validar a pesquisa, apresentado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, devidamente aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa (CEP/USCS) em conformidade com as atribuições estabelecidas na Resolução CNS n.o 510, de 2016, na Resolução CNS n.o 466, de 2012, e na Norma Operacional n.o 001, de 2013, do CNS. O Comitê expressou sua aprovação para o protocolo de pesquisa por meio de um parecer número 6.173.733, proporcionando uma avaliação crítica e fundamentada sobre a ética e a viabilidade do projeto. Tendo sido autorizada a pesquisa pelo Tribunal de justiça da Paraíba. A amostra dos participantes do levantamento consistiu em 464 funcionários públicos do Poder Judiciário da Paraíba. A técnica de grupo focal foi empregada, contando com a participação de 5 profissionais experientes em prestação de serviços públicos no poder judiciário. Durante a reunião do grupo focal discutiram e validaram os dados da pesquisa, contribuindo com perspectivas e experiências para enriquecer a análise qualitativa. Cada técnica de coleta de dados foi aplicada com o objetivo de compreender o tema em estudo. A análise dos dados contou com o emprego do software Atlas Ti 23.0. Os resultados mostraram que em resposta à pergunta central da pesquisa, constatou-se que as competências dos servidores públicos do poder judiciário configuraram-se em um modelo de governança híbrido, incorporando elementos dos modelos Tradicional, da Nova Gestão Pública e da Nova Governança Pública. Identificou-se o modelo de governança do poder judiciário brasileiro, caracterizado como híbrido, de acordo com o Plano de Desenvolvimento de Pessoal do Poder Judiciário considerando as competências exigidas na prestação dos serviços públicos. Revelou-se o aproveitamento parcial das competências dos modelos de governança de Kruyen e Genugten (2020), destacando que o modelo do setor judiciário é peculiar, híbrido e aderente à realidade brasileira. Esclareceu-se o nível de alinhamento e desalinhamento das competências identificadas do setor público brasileiro diante do modelo de governança, resultando na proposição de um modelo híbrido de governança que incorporam elementos de diferentes modelos como forma de integrar aspectos positivos de cada um.Item GESTÃO DA IDADE NO VAREJO SUPERMERCADISTA: UM ESTUDO MULTICASOS SOBRE ENVELHECIMENTO E PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS.(2022-06-27) Thales Fabricio da Costa e Silva; Eduardo de Camargo Oliva; Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva; Profa. Dra. Maria do Carmo Romeiro; Profa. Dra. Aline Bento Ambrósio Avelar; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Prof. Dr. Diogo Henrique Helal; Profa. Dra. Graziella Maria CominiO envelhecimento da população brasileira tem despertado o interesse de pesquisadores em investigar como as organizações têm gerenciado as demandas da força de trabalho em envelhecimento, sobretudo quando se identifica o preconceito em função da idade (ageismo) como um dos aspectos que marcam esse cenário de envelhecimento no trabalho. Nesse contexto, a gestão organizacional tem papel estratégico para a mitigação dos efeitos do ageismo, notadamente quando pauta sua atuação na perspectiva da diversidade humana nas organizações. Diante disso, há relevância em avaliar como a diversidade etária tem sido gerenciada em organizações de significativo impacto econômico e social no Brasil, como é o caso dos supermercados. Nesse sentido, a pesquisa é guiada pela seguinte questão-problema: como organizações supermercadistas implementam políticas e práticas de gestão da idade com foco em trabalhadores mais velhos? Para responder tal questionamento, a pesquisa tem o objetivo de analisar como as organizações supermercadistas implementam políticas e práticas de gestão da idade com foco em trabalhadores mais velhos. O estudo é caracterizado como exploratório de abordagem qualitativa e envolveu cinco organizações supermercadistas com atuação em vários estados brasileiros, logo, um estudo de casos múltiplos. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas com 11 profissionais de Recursos Humanos (RH) e outros gestores e 22 trabalhadores com idade superior a 50 anos. Também foi adotada a análise documental e a observação não participante. Para a análise e a interpretação dos dados, adotou-se a análise de conteúdo na perspectiva qualitativa. Os resultados apontaram que as organizações não possuem políticas e práticas formais de diversidade etária, mas desenvolvem algumas ações de gestão da idade, contemplando, majoritariamente, a contratação dos trabalhadores mais velhos. No que se refere à permanência desses trabalhadores, as maiores influências são a construção da carreira dentro dos supermercados, a dificuldade da empregabilidade na maturidade e as ações nos diversos subsistemas de RH, mesmo não dirigidas aos trabalhadores mais velhos. Identificou-se que a maioria das organizações vê a diversidade etária como estratégia organizacional e as principais motivações para a contratação de trabalhadores mais velhos envolvem o impacto social dessa prática e as características positivas do trabalhador maduro no desempenho das atividades que impactam nos resultados organizacionais, como a redução do absenteísmo e rotatividade. A pesquisa ainda apontou que, apesar de haver estereótipos positivos e negativos sobre os trabalhadores mais velhos, os positivos se sobrepõem, o que pode refletir mudança no conceito de envelhecimento no mercado de trabalho. Ainda foi possível identificar dezenove estratégias de gestão da idade que podem contribuir para as demais organizações que buscam diversificar sua força de trabalho. A pesquisa amplia o conhecimento sobre diversidade e inclusão nas organizações, contribuindo para os estudos organizacionais e a prática gerencial.