Navegando por Autor "Prof.a Dra. Maria do Carmo Romeiro"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item A ECOINOVAÇÃO EM EMPRESAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS: UM ESTUDO SOBRE SUA MEDIÇÃOLuciane Ribeiro Pinheiro; Prof. Dr. João Batista Pamplona; Prof. Dr. João Batista Pamplona; Prof.a Dra. Maria do Carmo Romeiro; Prof.a Dra. Raquel da Silva Pereira; Prof.a Dra. Maria Tereza Saraiva de Souza; Prof. Dr. Alexandre Formigoni; Prof.a Dra. Isabel Cristina dos SantosA degradação ambiental tem sido um assunto muito discutido nos últimos anos, entretanto os maiores causadores desse impacto no meio ambiente são as empresas, diversos setores dependem do transporte rodoviário de cargas-TRC, que tem uma participação significativa se comparado com os demais modais. Como resultado do aumento do consumo, há a necessidade de um esforço maior em transportes, e pela estrutura do Brasil oferecer quilômetros de rodovias, o modal mais utilizado é o rodoviário. Em decorrência dessa crescente demanda do TRC, estudos apresentam os reflexos no meio ambiente, as emissões de gases que causam efeito estufa e compromete o Planeta. Por esta razão surgiu o interesse em explorar mais sobre formas de mensurar a ecoinovação, que nada mais é do que serviços, processos, práticas organizacionais e estratégias de marketing, que podem ser novas para a empresa de TRC ou significativamente mudadas, cujo resultado seja menor impacto no meio ambiente. Já existem órgãos que fazem mensurações de inovação por setor e nação, mas não existe um modelo específico para a medição da ecoinovação nas empresas/setor de TRC, sendo assim o problemas dessa pesquisa foi: Como mensurar o desempenho em eco-inovação nas empresas de grande porte, listadas na BM&F Bovespa, no setor de transporte rodoviário de cargas no Brasil? Para se responder essa pergunta buscou-se seguir o objetivo traçado que foi propor um modelo de mensuração com base em pesquisa exploratória. Chegou-se a um modelo com três partes: I) Nível de Ecoinovação em TRC; II) Importância da Ecoinovação em TRC; III) Esforço em Ecoinovação em TRC. Identificou-se que as empresas de TRC buscam por ecoinovações para atender os fatores compulsórios, que é a legislação ambiental. Identificou-se pouco investimento em ecoinovação de forma espontânea pelas empresas do setor. Após a aplicação do questionário de mensuração e sua análise, foram sugeridas algumas melhorias ao modelo, como por exemplo, a aplicação do questionário em duas etapas, na primeira o envio do questionário às empresas de TRC, na segunda etapa a entrevista para esclarecimentos, outra melhoria seria a seleção de respondentes feita pelas próprias empresas de TRC, que direcionaria cada parte do questionário ao profissional com experiência no assunto. Os resultados dessa pesquisa foram de caráter ilustrativo, pelo fato de ter sido feita em três empresas de TRC, todas elas são representativas, pois são das empresas nacionais e uma internacional de capital aberto e listadas na BM&F Bovespa, mas o resultado não pode ser generalizado para o setor.Item ANÁLISE DOS PROCESSOS DE CRIAÇÃO DE SPIN-OFFS ACADÊMICAS A PARTIR DOS ECOSSISTEMAS DE EMPREENDEDORISMO E DE INOVAÇÃO NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS(2024-06-25) Rômulo Sousa Torres; Prof.a Dra. Maria do Carmo Romeiro; Profa. Dra. Maria do Carmo Romeiro; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Carlos Eduardo Cavalcante; Prof. Dr. Fábio Luis Falchi de MagalhãesA criação de spin-offs acadêmicas é um tema tratado a partir década de 1950 pelas universidades americanas, e somente a partir da década de 1990 no Brasil. São empresas criadas por estudantes e/ou membros do corpo docente, com forte dependência do conhecimento desenvolvido nas universidades e em organizações públicas de pesquisa, como uma alternativa para alavancar os processos de inovação e empreendedorismo na sociedade. Contudo, a transferência de tecnologia, por meio das spin-offs parece mais efetiva nos contextos de maior engajamento da universidade com as demandas da sociedade. Assim, numa perspectiva mais ampla, o problema de pesquisa nesse estudo tratou de analisar como os ecossistemas de inovação e de empreendedorismo influenciam no processo de criação das spin-offs acadêmicas nas universidades engajadas com as demandas locais/regionais. Nos procedimentos metodológicos, esse estudo utilizou uma abordagem qualitativa, com propósito exploratório. O locus da pesquisa foram os parques tecnológicos e incubadoras de empresas vinculados ou associados às instituições universitárias públicas ou privadas localizadas nas cinco regiões geográficas do Brasil, as quais, já dispunham desse ambiente de inovação consolidado. Como delimitação, o objeto da pesquisa foram os modelos de criação das spin-offs acadêmicas em processo de estruturação e implantação. Os dados foram coletados a partir da aplicação de entrevistas semiestruturadas realizadas junto aos profissionais gestores dos parques tecnológicos e aos criadores das spin-offs acadêmicas nessas instituições. Os dados do levantamento de campo foram analisados utilizando a aplicação da Técnica de Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (2016), tendo sido criadas categorias e subcategorias de análise que remetem às falas dos entrevistados.Os resultados da pesquisa, apontaram cinco elementos dos ecossistemas, os quais, foram considerados entraves sérios à criação de spin-offs acadêmicas: a política de inovação nas instituições; a cultura para o empreendedorismo; a intenção de empreender de pesquisadores; o fomento à pesquisa; e a inexistência de um sistema de identificação de demandas das necessidades da sociedade. Os achados da pesquisa e a análise da literatura consultada, possibilitaram o desenvolvimento de um Framework, com a apresentação de um modelo teórico apresentando todo o processo de criação, desenvolvimento e implementação das spin-offs acadêmicas para as universidades brasileiras. Dessa forma, as conclusões dessa pesquisa, revela que a criação e estruturação de spin-offs acadêmicas nas instituições de ensino e pesquisa, sofrem influências significativas de fatores e variáveis diversas, identificadas nos ecossistemas de empreendedorismo e de inovação.Item COMPETIÇÕES DE PLANOS DE NEGÓCIOS: UMA ALTERNATIVA DE FORMAÇÃO EMPREENDEDORA NO AMBIENTE ACADÊMICO(2023-08-14) José Aureliano Arruda Ximenes de Lima; Prof.a Dra. Maria do Carmo Romeiro; Maria do Carmo Romeiro; Silvio Augusto Minciotti; Maria do Socorro de Assis BraunCompetições de Planos de Negócios (CPN) são estratégias de Formação Empreendedora, que visam: desenvolver Competências Empreendedoras; identificar oportunidades; modelar negócios inovadores; testar hipóteses; selecionar oportunidades viáveis; gerar protótipos de produtos e/ou serviços; reconhecer e premiar talentos; e ser uma vitrine para investidores. A pesquisa foi exploratória, na identificação e coleta dos dados mediante instrumento estruturado com 150 indicadores; não probabilística, com amostras selecionadas por tipicidade e intencionalidade; documental, mediante observação exploratória, dos documentos das quinze primeiras CPN entre as melhores universidades dos rankings Times Higher Education (World e Latin America) e IGC MEC; e descritiva, mediante observação exploratória e comparativa, na análise e interpretação dos dados. A pesquisa atendeu aos objetivos: (a) ao identificar 14 categorias e 65 indicadores do processo para as CPN, a partir dos modelos das competições selecionadas no ambiente acadêmico entre os anos de 2021 e 2023, sendo as categorias: (1) Captação de recursos, (2) Sensibilização e Publicidade, (3) Pré-Inscrição, (4) Formação preparatória, (5) Inscrição, (6) Seleção inicial, (7) Convocação inicial, (8) Formação inicial, (9) Semifinal, (10) Convocação dos finalistas, (11) Formação final, (12) Seleção final, (13) Premiação e (14) Controle; (b) ao delinear um Modelo Conceitual com 7 etapas e 12 fases para as CPN no ambiente acadêmico com as práticas mais frequentes de Formação Empreendedora, sendo as etapas: (1) Captar recursos, (2) Sensibilizar, (3) Preparar, (4) Selecionar, (5) Germinar, (6) Prototipar e (7) Premiar; (c) ao validar a consistência teórica do Modelo Conceitual, em relação aos achados: modelo de Aprendizagem Empreendedora de Schaefer e Minello; modelo ampliado das Competências Empreendedoras da European Commission/McClelland, sendo as congruências: etapas/fases, documentos, conteúdo programático, tarefas e critérios de avaliação das CPN. Quanto ao objetivo geral, foram identificadas 19 práticas mais frequentes na Formação Empreendedora para as CPN no ambiente acadêmico, sendo as práticas: (1) competições multicampi; (2) trilha competitiva única; (3) Formação preparatória individual, na modalidade remota; (4) inscrições por equipes multifuncionais; (5) Seleção inicial, na modalidade remota; (6) avaliações realizadas por jurados Ad Hoc; (7) apresentações Pitch gravadas, na Seleção inicial e nas avaliações remotas; (8) Formação inicial, na modalidade híbrida; (9) aulas, oficinas, coworking, orientações e mentorias em negócios; (10) Aprendizagem Validada no desenvolvimento de ideias e protótipos; (11) Aprendizagem Cooperativa Baseada em Problemas e Baseada em Projetos; (12) Semifinal, na modalidade híbrida; (13) apresentações Pitch gravadas, na Semifinal e nas avaliações híbridas; (14) Formação final, na modalidade híbrida; (15) Seleção final, na modalidade presencial; (16) apresentações Pitch, na Seleção final avaliadas presencialmente; (17) premiações econômicas; (18) premiações não econômicas; (19) encaminhamentos.Item IMPACTOS DECLARADOS DAS PLATAFORMAS DE PERMUTA MULTILATERAL NA PROMOÇÃO DO DESEMPENHO DAS MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS (MPME)(2024-08-14) Edair Canuto da Rocha; Prof.a Dra. Maria do Carmo Romeiro; Prof.ª Dra. Maria do Carmo Romeiro; Prof.ª Dra. Raquel da Silva Pereira; Prof.ª Dra. Aline Bento Ambrósio Avelar; Prof. Dr. Jarsen Luiz Castro Guimarães; Prof. Dr. Dalton Chaves Vilela JúniorA literatura acadêmica destaca a importância das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) no progresso econômico de nações emergentes, ressaltando a necessidade de inovação e novos paradigmas de negócios baseados em plataformas de permutas multilaterais. Diante dessa realidade, surge a relevância de uma investigação intitulada "Impactos declarados das plataformas de permutas multilaterais na promoção do desempenho das MPME". A indagação central deste estudo gira em torno da busca de conhecimento sobre eventuais impactos, obtidos por declaração, sobre fatores selecionados do ambiente operacional da gestão e sobre o desempenho das MPME decorrentes de sua inserção em modelos de negócios colaborativos de plataformas de permutas multilaterais. O lócus da pesquisa foi uma empresa, intitulada "AlphaTrade", com representatividade nacional no segmento de permuta e a coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semidiretivas com o responsável principal pela gestão da empresa integrante da respectiva plataforma colaborativa selecionada. As entrevistas gravadas foram transcritas e seu conteúdo analisado. Os resultados evidenciaram que, apesar das expectativas iniciais e do potencial teórico atribuído às plataformas como facilitadoras de negócios e impulsionadoras do crescimento das empresas de pequeno porte médio porte, no contexto estudado não foi possível identificar impactos declarados ao nível das expectativas dos usuários da plataforma. Respeitadas as limitações inerentes a uma pesquisa exploratória, a plataforma ainda necessita superar barreiras que limitam transações entre associados, resultando na falta de impacto declarado significativo em variáveis de desempenho, tais como receita, lucratividade e crescimento. Por outro lado, houve evidências de alguns tipos de aprendizado, como a percepção do impacto incremental no faturamento das empresas estudadas decorrentes de transações realizadas na plataforma, bem como emergiram sugestões como explorar de forma mais aprofundada as estratégias de comunicação, precificação e networking em plataformas de permutas visando melhor experiências para MPME no volume de vendas esperado. De forma geral, o conjunto de evidências do estudo contribui para alertar sobre desafios enfrentados tanto pelas MPME para atuar em plataformas de permutas multilaterais de natureza colaborativa, como das plataformas para viabilizar a prática da permuta dentro de seu ambiente.