Navegando por Autor "Prof. Dr. Marcio Shoiti Kuniyoshi"
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Item A ATRATIVIDADE NO VAREJO EM CLUSTERS COMERCIAIS, ESPONTÂNEOS E PLANEJADOS, SOB O PONTO DE VISTA DO CONSUMIDOR E DO VAREJISTA(2016-02-25) Marco Aurélio Sanches Fittipaldi; Prof. Dr. Denis Donaire; Prof. Dr. Denis Donaire; Prof. Dr. Leandro Campi Prearo; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dr. João Paulo Lara Siqueira; Prof. Dr. Marcio Shoiti KuniyoshiO agrupamento de lojas, planejado ou espontâneo, também conhecido como cluster comercial, tem se apresentado como uma tendência em grandes centros comerciais ou em ruas de grande movimento, por trazer vantagens, tanto para os consumidores, que dispõem da maior oferta de produtos, preços e opções de pagamento, como para os varejistas, que passam a dispor de uma maior quantidade de clientes. Entender como ocorre a atratividade que leva os consumidores a buscarem clusters comerciais planejados ou espontâneos na aquisição de um mesmo produto, na visão de consumidores e varejistas, é fundamental para a sobrevivência dos negócios. Nesse sentido, o presente estudo buscou analisar a atratividade dos clusters comerciais de automóveis da cidade de São Paulo, sendo pesquisados três espontâneos e sete planejados, por meio de uma pesquisa quantitativa descritiva junto a duzentos e quatro consumidores, e duzentos e dois varejistas, por meio de uma amostra não probabilística. Considerou-se a atratividade como a convergência da intenção de compra por parte do consumidor e a intenção de venda por parte do varejista, sendo que a operacionalização destes construtos foi realizada por meio dos 6P’s (mix de produtos, preço, pessoal e serviços, ponto e localização, promoção e apresentação), propostos por Parente. Os resultados demonstraram que há convergência, na visão de consumidores e varejistas, dos fatores apresentação, pessoal e serviços, mix de produtos e promoção em clusters comerciais espontâneos e dos fatores apresentação, pessoal e serviços e ponto e localização em clusters comerciais planejados. Com relação à atratividade foi constatado que, nos clusters comerciais espontâneos, a correlação entre a intenção de compra e a intenção de venda, que formam a atratividade, se apresentou como muito forte, diferentemente do encontrado nos clusters comerciais planejados em que a correlação se apresentou de forma moderada, segundo a opinião de consumidores e varejistas, A observância desses resultados pode trazer importantes contribuições para a competição entre clusters comerciais planejados e espontâneos, que se apresentam como formas de organização cada vez mais comuns no dia-a-dia dos negócios.Item ESTATUTO DA METRÓPOLE: FORÇAS DE COESÃO E DE FRAGMENTAÇÃO NO PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS METROPOLITANASEsdras da Silva Costa; Prof. Dr. Leandro Campi Prearo; Prof. Dr. Leandro Campi Prearo; Prof.ª Dra. Maria do Carmo Romeiro; Prof. Dr. Luiz Paulo Bresciani; Prof. Dr. Marcio Shoiti Kuniyoshi; Prof. Dr. Marcos Antonio GasparPotencialidades e desafios são as palavras que definem a Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, configurando-se como a maior aglomeração urbana de toda a América Latina, composta por 39 Municípios e uma área territorial de 7.946,96 km², considerada como o maior polo de riqueza nacional. A presente tese possui como objetivo geral identificar as forças de coesão e de fragmentação metropolitana que influenciam no processo de articulação interfederativa e formulação de políticas públicas na Região Metropolitana de São Paulo. Seus objetivos específicos estão expostos sob a seguinte ordem: Identificar e mensurar a concordância e importância dos fatores de coesão na articulação interfederativa e formulação de políticas públicas metropolitanas; e Identificar e mensurar a concordância e importância dos fatores de fragmentação na articulação interfederativa e formulação de políticas públicas metropolitanas. Quanto aos procedimentos metodológicos utilizados, trata-se de uma pesquisa descritiva delineada pela abordagem de métodos mistos sequenciais, com a necessidade de incluir em seu contexto a realização de entrevistas semiestruturadas, caracterizada como fase exploratória de uma pesquisa quantitativa, análise de documentos, e aplicação de questionário. O instrumento quantitativo foi aplicado nos 39 Municípios pertencentes a RMSP, fazendo uso da Análise Multivariada de Dados por meio da técnica denominada de Análise Fatorial Exploratória – AFE. Os resultados desta pesquisa apresentam as dimensões latentes, responsáveis por explicar o conjunto original das variáveis observadas, destacando a necessidade de desenvolver ações cooperadas entre Estado e Municípios da RMSP. Quatro fatores convergem entre grau de concordância e grau de importância, são eles: Cooperação Metropolitana, Agenda Metropolitana, Mobilização Imposta por Força de Lei e Dissenso. Dessa forma, foi possível relacionar as forças de coesão metropolitana sob a seguinte ordem: formulação do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado – PDUI, criação de uma consciência e de uma cultura metropolitana, adequação dos objetivos do PDUI relacionados às Funções Públicas de Interesse Comum – FPICs, e a imposição do Estatuto sob força de Lei (Nº 13.089/2015). Contudo, a pesquisa também caracterizou fragilidades nas formas organizativas dos Municípios pesquisados, apontando as seguintes forças de fragmentação metropolitana: baixa tradição em políticas regionais, ausência de capacidade técnica presente nos Municípios, diferenças políticas e ideológicas, a necessidade da gestão pública em enxergar as questões metropolitanas e a necessidade de se pensar no desenvolvimento das cidades sob forma regional. Por fim, cabe ao Estatuto da Metrópole preencher apenas parte das falhas inseridas no ordenamento territorial da Região Metropolitana de São Paulo.Item INTEGRAÇÃO TECNOLÓGICA EM SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTE: ESTUDO NAS QUATRO PRINCIPAIS CIDADES DA REGIÃO DO GRANDE ABC (SP)(2018-05-29) José Valentin Iglesias Pascual; Profª. Drª. Isabel Cristina dos Santos; Profa. Dra. Isabel Cristina dos Santos; Prof. Dr. Elias Estevão Goulart; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dr. Marcos Antonio Gaspar; Prof. Dr. Marcio Shoiti KuniyoshiEsta pesquisa analisa a disponibilidade tecnológica de integração em Sistemas Inteligentes de Transporte, customizados para propor soluções tecnológicas integradas aos problemas de mobilidade urbana nas metrópoles, os quatro principais municípios do Grande ABC (SP), ou seja, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema, na área conhecida como ABCD. A adoção dos Sistemas Inteligentes de Transporte é parte integrante dos conceitos de cidades inteligentes. Todavia, dado que as cidades escolhidas são autônomas na gestão tecnológica, pergunta-se: Na avaliação dos agentes, qual é o potencial de integração das tecnologias disponíveis, de forma a mitigar os problemas relacionados à mobilidade urbana na região do Grande ABC (SP)? Por apresentar grande urbanização e intenso fluxo nos seus principais corredores de tráfego, a região convive com problemas de mobilidade urbana entre seus municípios. O desenvolvimento desta tese optou pela abordagem qualitativa de natureza exploratória, que utiliza notas de campo, entrevistas, conversas, fotografias, registros e lembretes do contato com os pesquisados. O tratamento e a análise de dados baseiam-se na técnica da análise de conteúdo, por meio do software MAXQDA, para o que se identificaram as categorias de análise nas quais os resultados são organizados e debatidos. Foi desenvolvida a análise de um modelo de disponibilidade tecnológica e integração da mobilidade urbana na região do ABCD. A proposta final é um modelo conceitual de disponibilidade tecnológica e integração, considerando a aplicação dos Sistemas Inteligentes de Transporte para quatro municípios do Grande ABC. Os resultados constataram que a região estudada possui disponibilidade tecnológica média e integração no gerenciamento dos ônibus, mediante tecnologia de Sistema de Posicionamento Global (GPS), e na bilhetagem eletrônica na maioria dos casos, a disponibilidade tecnológica não possui a integração necessária. O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC potencializa as ações de planejamento da mobilidade, considerando as demandas das cidades circunvizinhas, com os principais atores de mobilidade urbana regional. As conclusões a que este trabalho chegou apontam que a integração tecnológica é uma realidade em algumas das nove categorias SIT, a exemplo da gestão de tráfego, gestão de transporte, sistemas de mensagens aos usuários e bilhetagem eletrônica. No entanto, essa integração tecnológica restringe-se a cada uma das cidades pesquisadas. A integração tecnológica dos SIT entre as cidades é planejada pelo Grupo de Trabalho (GT) de Mobilidade Urbana do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC mediante seu Plano Regional de Mobilidade Urbana.