Navegando por Autor "Carlos Alexandre Felicio Brito"
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Item A BRINCADEIRA E O BRINQUEDO COM MATERIAIS NÃO ESTRUTURADOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL(2025-01-11) CÉSAR ANTONIO DE SOUZA; Prof. Dr. Ivo Ribeiro de Sá; Ivo Ribeiro de Sá; Carlos Alexandre Felicio Brito; Fernanda Coelho LiberaliEsta dissertação investigou o uso de brinquedos não estruturados nas aulas de educação física na educação infantil, buscando entender suas contribuições para o desenvolvimento integral das crianças. O estudo partiu da questão central: Como os professores de educação física percebem e utilizam brinquedos estruturados e não estruturados em suas práticas pedagógicas? Os principais objetivos foram: identificar as representações dos professores sobre esses brinquedos, analisar suas práticas pedagógicas e promover uma formação para o uso educativo dos materiais não estruturados. Autores como Bardin, com sua Análise de Conteúdo, fundamentaram a metodologia, permitindo a sistematização e a interpretação das percepções dos professores sobre os brinquedos; Brougère contribuiu com a compreensão do brinquedo como artefato cultural, ressaltando seu papel no desenvolvimento da autonomia e criatividade das crianças; Kishimoto apoiou a visão do valor dos brinquedos não estruturados para o aprendizado ativo, exploratório e lúdico. A metodologia adotada foi qualitativa e colaborativa, incluindo três oficinas de formação com professores de educação física da rede pública de Santo André. Nessas oficinas, os participantes discutiram, vivenciaram e exploraram o potencial dos brinquedos não estruturados, como garrafas plásticas e caixas de papelão, em suas práticas pedagógicas. A análise dos dados indicou uma mudança significativa na percepção dos professores: inicialmente vistos como improvisações de baixo valor pedagógico, os brinquedos não estruturados passaram a ser reconhecidos como ferramentas essenciais para o desenvolvimento cognitivo, emocional, motor e social das crianças. Como produto educacional, foi desenvolvida uma matriz de formação composta por três oficinas de brincadeiras e brinquedos com materiais não estruturados, com o objetivo de capacitar os professores a utilizarem esses recursos de forma pedagógica e intencional, promovendo um ambiente de aprendizagem inclusivo e dinâmico.Item EDUCAÇÃO MOTIVADORA:TEORIAS E PRÁTICAS PARA ENGAJAR PROFESSORES NO ENSINO FUNDAMENTAL(2024-12-20) ALEXANDRE COSTA CARRARO; Prof. Dr. Ivo Ribeiro de Sá; Ivo Ribeiro de Sá; Carlos Alexandre Felicio Brito; Vera Maria Nigro de Souza PlaccoEsta dissertação busca compreender como os professores do ensino fundamental vivenciam e expressam a motivação e/ou desmotivação em suas práticas pedagógicas. A pesquisa se desenvolveu tendo como base a questão: Quais sentidos os professores do ensino fundamental atribuem à sua prática pedagógica a partir de suas ações e comportamentos? O objetivo geral foi compreender as ações e os comportamentos dos professores na construção dos sentidos sobre sua prática pedagógica. A metodologia utilizada foi qualitativa, baseada na técnica de grupos focais com professores do ensino fundamental em uma escola de Ribeirão Pires do 1o ao 5o ano. Durante as sessões, as participantes compartilharam suas experiências, desafios e percepções sobre o que as motiva ou desmotiva em sua prática. Os dados foram analisados segundo a Análise de Conteúdo de Bardin e pelo software Iramuteq, tendo sido permitida a identificação de categorias que revelaram as principais influências motivacionais no trabalho docente. A fundamentação teórica abordou diversos autores que exploram temas-chave sobre motivação docente e práticas pedagógicas. Destacam-se: Maslow e sua Teoria da Hierarquia das Necessidades, que estabelece uma compreensão das necessidades humanas em níveis, desde as fisiológicas até a autorrealização, e sua relação com a motivação dos professores; Herzberg, com sua Teoria dos Dois Fatores, diferenciando os fatores de higiene (como salário e condições de trabalho) e fatores motivacionais (como reconhecimento e crescimento pessoal), que influenciam a satisfação no trabalho docente; Paulo Freire, que destaca a importância da motivação para que o professor se envolva criticamente no processo educativo e compreenda seu papel transformador, ressaltando a motivação no contexto de uma pedagogia emancipadora; Imbernón, que aborda a necessidade de formação continuada para o desenvolvimento profissional docente; Nóvoa, que contribui com a discussão sobre a profissionalidade docente, argumentando que o reconhecimento e o apoio ao professor são essenciais para o desempenho e o engajamento profissional. Os resultados indicam que, embora existam fatores que impactam negativamente a motivação das professoras, como a precariedade das condições de trabalho e a falta de reconhecimento e o salário, a motivação, como o desejo de contribuir para o desenvolvimento dos alunos, é um fator importante para a persistência na carreira docente. As análises também sugerem a necessidade de políticas públicas que valorizem os docentes, promovendo melhores condições de trabalho e desenvolvimento profissional. Como produto foi organizada uma proposta para um Círculo de Cultura, método criado por Paulo Freire na década de 1960, que parte do pressuposto da construção do conhecimento por meio do diálogo para a prática pedagógica a partir de uma postura reflexiva.