Navegando por Autor "Antônio Carlos Gil"
Agora exibindo 1 - 9 de 9
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item A CONSTITUIÇÃO DOS ORGANISMOS REGIONAIS DO ALTO TIETÊ - SPPriscila Balbina de Oliveira; Prof. Dr. Antônio Carlos Gil; Antônio Carlos Gil; Maria do Carmo Romeiro; João Baptista PamplonaO presente estudo tem como objetivo analisar as dificuldades encontradas na constituição de organismos regionais no Alto Tietê. Trata-se de um estudo de caso intrínseco cujos dados foram obtidos mediante diferentes técnicas: análise de documentos, entrevistas e observação. As lideranças do Alto Tietê perceberam que a interlocução com outras esferas de governo poderia ser facilitada por meio de representação coletiva. Assim, apesar das dificuldades, foram constituídos diversos organismos regionais: 1. Associação dos Municípios do Alto Tietê (AMAT), 2. Agência de Desenvolvimento Regional (ADRAT), 3. Circuito Turístico das Nascentes, agregado à Câmara Temática do Turismo da ADRAT, 4. Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (CONDEMAT), 5. Associação dos Vereadores do Alto Tietê, e 6. Frente Parlamentar do Alto Tietê. Esta iniciativa vem sendo reconhecida como fator importante para o desenvolvimento da região, embora a emergência da consciência regional ocorra lentamente.Item A CRISE DA REGIÃO CACAUEIRA E OS DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL(2010-03-24) Marcio Ceo dos Santos; Prof. Dr. Luis Paulo Bresciani; Luis Paulo Bresciani; Antônio Carlos Gil; Marco Antônio Carvalho TeixeiraEste trabalho se propôs a construir uma teoria substantiva acerca da crise cacaueira fundamentada nas percepções manifestadas por sujeitos locais da Região Ilhéus-Itabuna, sob a ótica da teoria Grounded Theory. Como referência para o estudo foi entrevistados sujeitos que vivenciaram esta transformação nas cidades de Ilhéus e Itabuna consideradas como centros econômicos dessa microrregião no Sul da baiano. A pesquisa surge com o questionamento: Como os sujeitos locais de Ilhéus - Itabuna constroem a realidade da crise econômica da região cacaueira? Para tanto, buscou-se compreender como estes sujeitos percebiam o fenômeno da crise, de modo a elaborar uma concepção teórica com base em 17 entrevistas de sujeitos de vários segmentos do território estudado, incluindo empresários, sindicalistas, agricultores, representantes da sociedade civil organizada e de um órgão de pesquisas do governo Federal. A concepção teórica elaborada da emergência dos dados define como categoria central: ENTENDENDO E REINVENTANDO O LOCAL; ADEQUAÇÃO À NOVA REALIDADE. Essa categoria é sustentada por oito subcategorias que são: revendo o passado, encarando as dificuldades, mudando o local, sofrendo impactos da mudança, articulando o processo da mudança, mantendo resquícios e, criando perspectivas. Esta concepção indica que o local estudado passa por um processo de transformação impulsionado pela crise econômica da lavoura cacaueira. Porém, este processo de mudanças sofre influências do seu passado por meio da sua cultura e modelo de gestão tradicional. Apresenta um lugar que enfrenta as dificuldades para conseguir superar seus problemas, e as reações de seus sujeitos quanto à crise, pois alguns sucumbem, enfrentam ou cedem espaço para outros sujeitos. São mostradas as transformações percebidas no lugar e os impactos que estas mudanças causaram, a exemplo das relações de trabalho, além das indicações de incipiência nas articulações entre os principais agentes do processo de mudança na região.Item AS CONTRIBUIÇÕES DO COACHING: OPINIÃO DE LÍDERES QUE VIVENCIARAM O PROCESSO(2019-05-27) Wellington Alves Rodrigues; Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva; Eduardo de Camargo Oliva; Antônio Carlos Gil; Elza Fátima Rosa VelosoEste trabalho tem como objetivo demonstrar a opinião de líderes de uma Instituição de Ensino da cidade de São Paulo, quanto ao processo de coaching. O referencial teórico foi realizado através de materiais encontrados nas bases de dados da Scielo, Ebsco, Proquest, Banco de Teses e Dissertações e Google Acadêmico, entre os meses de junho de 2017 a fevereiro de 2019. Como metodologia foi utilizada a exploratória. Foram realizadas 12 sessões de treinamento coaching com cada um dos cinco participantes, entre os meses de setembro de 2018 a janeiro de 2019. No treinamento foram seguindo os sete passos propostos por Pliopas (2014), levantando de maneira pessoal os objetivos a serem trabalhados durante o treinamento. Foi aplicado um questionário solicitando as opiniões dos líderes antes e após o treinamento, além disso, foram analisadas as falas dos participantes com relação a suas opiniões sobre o processo. Na conclusiva, foi possível observar que todos os participantes apontaram o processo de treinamento coaching como eficaz na contribuição para o alcance dos objetivos profissionais e pessoais. Isso se torna importante, pois são muitos os benefícios ofertados pelo coaching. De acordo com Vieira (2013), eles aparecem em três níveis: no organizacional ou individual (o coaching poderá conduzir a uma maior reflexão e desenvolvimento profissional, psicossocial e espiritual), no nível objetivo (relacionado com a maior flexibilidade comportamental e criatividade, além da melhoria na capacidade para resolução de problemas) e o nível subjetivo (proporciona satisfação no trabalho). Os resultados das informações coletadas por meio do treinamento coaching e dos depoimentos escritos indicaram visíveis avanços na melhoria dos padrões comportamentais e emocionais dos líderes após aplicação do treinamento. Outros resultados acerca dos benefícios e aprendizados do coaching para os participantes em foco mostram como o programa contribuiu de forma eficaz para a o aumento de performance no ambiente de trabalho, principalmente no que tange as competências de tomada de decisão, administração do tempo e gestão de equipes.Item ATUAÇÃO DE ÓRGÃOS DE GESTÃO DE PESSOAS EM PROL DO COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONALAuldreen Moreira Urbano; Prof. Dr. Antônio Carlos Gil; Antônio Carlos Gil; Edson Keyson de Miranda Kubo; Dagmar Silva Pinto de CastroEsta pesquisa caracteriza-se como um estudo exploratório que tem como objetivo identificar políticas, programas, projetos e ações desenvolvidos por órgãos de Gestão de Pessoas visando promover, manter ou fortalecer o comprometimento organizacional de seus empregados. Baseou-se na imersão na literatura pertinente, em entrevistas com 15 profissionais e especialistas de recursos humanos e na análise de um caso expressivo de atuação de um órgão de Gestão de Pessoas. Concluiu-se que as principais ações desenvolvidas com esse propósito são: seleção de pessoas baseada em valor, treinamento e desenvolvimento, sistemas estáveis e reconhecidamente justos de remuneração, garantia de segurança no emprego, manutenção de um sistema de comunicação de mão dupla, incentivo a práticas que tenham por objetivo assegurar oportunidades de desenvolvimento, políticas e ações promotoras de liderança e formação de uma cultura organizacional. Os gestores e especialistas entrevistados deixam evidente que a atuação do órgão de Gestão de Pessoas em relação ao comprometimento organizacional deve iniciar-se com o processo de seleção, apresentam as ações voltadas à promoção da liderança como decisivas para o comprometimento organizacional, e reconhecem o processo de socialização como um dos mais relevantes na promoção do comprometimento organizacional. Ressaltam, porém, que ações eficazes em relação à socialização dependem da existência de uma forte cultura organizacional.Item CLIENTE-CIDADÃO: DESAFIO DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS NO GRANDE ABC(2006-09-22) Silvia Cristina da Silva Okabayashi; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Antônio Carlos Gil; João Batista Pamplona; Silvio Augusto MinciottiEste estudo tem por objetivo proporcionar uma nova visão acerca das percepções dos servidores públicos municipais da Região do Grande ABC acerca dos munícipes e da própria região de estudo. A pesquisa revelou que considerável parcela dos servidores já percebe os munícipes mais como clientes do que apenas cidadãos, o que vai ao encontro do caminho irreversível de modernização do setor público diante da globalização da economia. Também verificou que embora exista um sentimento de região os órgãos regionais e seus projetos não são conhecidos pelos servidores. Além da descrição da população e da verificação e identificação de percepções foi calculado o coeficiente Q de Yule, para verificar a existência de correlação entre as variáveis independentes e dependentes.Item DESAFIOS À GESTÃO DE ONGS: OSCIPS DO GRANDE ABC(2006-01-06) Letícia Martinet Cardoso Martone; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Antônio Carlos Gil; René Henrique Götz Licht; Marly CavalcantiAs Organizações Não Governamentais foram vistas a partir da última década do século XX como entidades capazes de solucionar muitos dos problemas decorrentes da presença cada vez menor do Estado nos setores sociais. No entanto, essas organizações, assim como as do primeiro e segundo setor, vêm enfrentando sérios desafios de gestão. Ao contrário porém do que ocorrem com a Administração de Empresas e com a Administração Pública, as ONGs ainda se deparam com a falta de um modelo de gestão e de pesquisas empíricas sobre este universo, que possam direcionar suas atividades e possibilitar maior efetividade em seus resultados. Na região do Grande ABC, assim como no país como um todo, são poucos os estudos sobre as organizações sem fins lucrativos. Assim, esta pesquisa visa a contribuir para o maior conhecimento da realidade vivenciada pelas ONGs, identificando suas dificuldades de gestão, sob o ponto de vista de seus dirigentes ou gestores, e delimitadas a cinco áreas da administração: planejamento estratégico, captação e gestão de recursos, marketing, gestão de pessoas e governança. Trata-se de um estudo de caso coletivo envolvendo seis entidades da região, selecionadas pelo critério de acessibilidade. Para obtenção dos dados, procedeu-se à análise de documentos, observação direta e entrevistas com seus líderes. Constatou-se que um dos principais desafios de gestão dessas organizações é o da captação e gestão de recursos, principalmente quando procuram cumprir com suas obrigações enquanto organizações do segundo setor, como por exemplo, pagar salários ou ajuda de custo. Constatou-se também que existem diferenças quanto à forma de gestão entre as organizações que contam os recursos públicos como o meio principal e fundamental para manutenção dos seus objetivos, e aquelas que buscam sua auto sustentabilidade através da produção e venda de produtos e/ou serviços.Item FOMENTO AO USO DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS POR PESSOAS CEGAS E COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA GRANDE SÃO PAULOCarlos Eduardo Ferrari; Prof. Dr. Antonio Carlos Gil; Antônio Carlos Gil; Dirceu da Silva; Edileine Vieira Machado da SilvaEsta pesquisa trata do fomento do uso de tecnologias assistivas por pessoas cegas e com deficiência visual na Grande São Paulo. Seus objetivos são: 1) Descrever sob uma perspectiva histórica o processo de fomento das tecnologias assistivas na Região da Grande São Paulo; 2) Analisar ações do poder público, organizações do terceiro setor e da iniciativa privada voltadas ao fomento dessas tecnologias na região; e 3) Verificar como atores sociais envolvidos com o problema percebem o fomento dessas tecnologias. Este trabalho pode ser definido como um estudo exploratório, pois aborda um tópico pouco abordado em pesquisas empíricas no Brasil. Para obtenção dos dados foi utilizado material de natureza documental elaborado por entidades que produzem, comercializam, promovem a divulgação, orientam acerca do uso ou proporcionam orientação e treinamento a usuários de tecnologias assistivas, bem como a obtenção de entrevistas e depoimentos de pessoas que tiveram experiência prática com o fomento de tecnologia assistiva: dirigentes de organizações, profissionais, pessoas detentoras de conhecimentos técnicos relativos a tecnologias assistivas, educadores e lideranças de movimentos inclusivos. Os dados obtidos indicam a escassez de cursos de orientação e mobilidade e ADV oferecidos na região, o não oferecimento de programas de formação de profissionais e a concentração de grande parte de ações na Capital do Estado, fazendo com que muitas vezes haja desmotivação para busca dos recursos de tecnologia assistiva por parte dos usuários; Conclui-se pela necessidade de maiores investimentos para estimular a produção, pelo estímulo à valorização do sistema e a criação de sinergia com as novas tecnologias, bem como a conscientização de empresários para utilização adequada do Braille em seus produtos.Item IDENTIDADE REGIONAL NO CLUSTER COMERCIAL DA RUA OSCAR FREIREElisa Botelho de Souza; Prof. Dr. Antônio Carlos Gil; Antônio Carlos Gil; Maria do Carmo Romeiro; Suzane StrehlauA presente pesquisa teve como objetivo analisar o processo de construção da regionalidade no cluster comercial da Rua Oscar Freire e seus arredores. Trata-se de um estudo exploratório fundamentado na revisão da literatura, análise de material documental, entrevista, depoimentos e observação dos atores regionais. Por se tratar de uma rua de comércio de luxo, o referencial teórico desta pesquisa abordou os conceitos de luxo, e revisão da literatura publicada sobre o tema no Brasil na última década. Por ser considerado um cluster comercial, foram estudados os conceitos de clusters e sua formação. O conceito de regionalidade foi fundamentado em Ansi Paasi. Os resultados considerados indicam a existência de uma Identidade Regional no cluster comercial da Rua Oscar Freire. Para os atores entrevistados, há uma consciência regional, o que torna possível considerar o cluster comercial como sendo uma Região, do ponto de vista sócio-construtivista proposto por Paasi.Item SENTIDOS DO EXERCÍCIO DA LIDERANÇA POR MULHERES EXECUTIVAS BRASILEIRASElaine Cristina de Oliveira Rocha Nogueira; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Edson Keyso de Miranda Kubo; Antônio Carlos Gil; Nildes Pitombo LeiteO objetivo desta pesquisa é analisar os Sentidos do Exercício da Liderança por Mulheres Executivas Brasileiras, visto que ampla maioria das pesquisas focaram os desafios da carreira (LIMA; LIMA; TANURE, 2009; BETIOL; TONELLI, 1991) com pouca ênfase para os desafios da liderança feminina nas organizações brasileiras. Utilizou-se de uma pesquisa exploratória por intermédio de um survey exploratório, que se baseou em um roteiro de questões semiestruturadas que foi aplicado sob a forma de entrevistas em profundidade a 13 mulheres que ocupam cargos executivos em organizações empresariais dos segmentos da Educação, Indústria, Comércio, Serviços e Financeiro, nos Estados de Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Os resultados obtidos revelam que os elementos facilitadores são respectivamente o uso da intuição, facilidade na comunicação, interação com equipes, ênfase no relacionamento interpessoal e os elementos dificultadores estão essencialmente relacionados aos aspectos objetivos da gestão, tais como falta de planejamento e despreparo da equipe, entre outros. Não obstante, questões relacionadas ao gênero, tais como estereótipos e resistência dos homens frente à liderança das mulheres também representam elementos que dificultam a liderança. Esta pesquisa contribui teoricamente para os estudos organizacionais e gestão à brasileira, ao esclarecer os desafios associados à liderança feminina no contexto brasileiro.