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    AUTOAVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS NO ENSINO MÉDIO: DOCUMENTOS, INSTRUMENTOS E PROCESSOS
    (USCS, 2025-06-21) Silva, Patrícia Cecilia da; Garcia, Paulo Sérgio
    O presente estudo aborda a autoavaliação das aprendizagens no Ensino Médio, etapa essa que passa por diversas mudanças curriculares nos últimos anos, desde a implementação da Base Nacional Comum Curricular e do Novo Ensino Médio. O objetivo deste estudo foi compreender como tem sido realizado o processo de autoavaliação da aprendizagem em uma escola de Ensino Médio, com base nos documentos referenciais escolares, instrumentos utilizados e nas concepções dos professores envolvidos no processo. Utilizamos a abordagem qualitativa com base na análise dos documentos escolares (Projeto político pedagógico e regimento escolar), além de um grupo focal com 11 professores que lecionam no colégio. Utilizou-se a análise de conteúdo categorial, proposta por Bardin e tivemos auxílio do software Atlas.ti para organização das categorias. A fundamentação teórica abordou diversos autores que exploraram temas-chave sobre a autoavaliação das aprendizagens. Destacam-se: Luckesi e sua compreensão sobre o ato de avaliar, além dos usos que podem ser feitos da avaliação; Fernandes e sua teorização sobre a Avaliação Formativa Alternativa, que procura combinar os aspectos das tradições francesa (focada na regulação da aprendizagem) e anglo-saxônica (focada no feedback) sobre a avaliação formativa; Andrade, que organiza a autoavaliação da aprendizagem através de uma tipologia que diferencia os objetos da autoavaliação, além dos seus usos formativos e somativos; e Harris e Brown, que discutem as finalidades da autoavaliação, como ela pode ocorrer durante um ciclo de avaliação formativa e qual o papel dos educadores durante um processo autoavaliativo. Os resultados indicaram que, embora a autoavaliação da aprendizagem seja reconhecida por seu potencial formativo, sua implementação em uma escola de Ensino Médio ocorreu de forma predominantemente intuitiva e pouco sistematizada. Os documentos institucionais carecem de orientações claras, critérios definidos e instrumentos pedagógicos adequados, além de não preverem formação específica para os docentes. As concepções dos professores sobre a autoavaliação são diversas, porém marcadas por improvisações e desafios, como o desinteresse dos alunos, a falta de tempo para feedback individualizado e a centralidade nos conteúdos em detrimento das habilidades reflexivas. Essas lacunas evidenciam a necessidade de políticas formativas e de um esforço institucional articulado, que promova fundamentação teórica, cultura avaliativa e alinhamento com os objetivos educacionais, a fim de consolidar a autoavaliação como uma prática significativa, formativa e promotora da autorregulação discente. Como produto final foi elaborada uma formação para professores e gestores com instruções sobre as principais dificuldades para realização da atividade com os estudantes, além dos desafios que precisam ser enfrentados para a eficácia da prática.
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