Browsing by Author "Profa. Dra. Amanda Costa Araújo"
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Item LIDERANÇA DO ENFERMEIRO NA GESTÃO DO SERVIÇO PÚBLICO(2021-12-15) Sílvia Rodrigues Cervantes Luz; Prof. Dr. Celso Machado Júnior; Presidente: Prof. Dr. Celso Machado Júnior; Profa. Dra. Amanda Costa Araújo; Profa. Dra. Áurea Eleutério Soares BarrosoA atuação dos profissionais de saúde necessita ser eficaz para que o paciente retorne às suas atividades de rotina o mais rápido possível. Nesse contexto, emerge a relevância dos enfermeiros em sua atribuição de coordenar a equipe responsável pelo atendimento dos pacientes, garantindo uma adequada gestão dos recursos e melhoria da qualidade da assistência prestada. Este estudo tem como objetivo analisar a percepção dos enfermeiros sobre as competências necessárias para liderar uma equipe de enfermagem em hospital público. Caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem qualitativa e de natureza aplicada, com procedimentos de campo. Os dados foram coletados por meio de um questionário para os enfermeiros assistenciais e entrevista semiestruturada para os enfermeiros gestores. A gestão do serviço público é bastante peculiar pela forma de admissão, pelos direitos adquiridos ao ingressar e pela morosidade em sancionar penalidades. Essas características desestimulam o desenvolvimento de características relacionadas às competências de liderança, que por sua vez posicionam-se relevantes para o bom andamento das equipes. Os enfermeiros assistenciais não se sentem na obrigação de enfrentar conflitos, seja entre os elementos da equipe, seja com usuários. Essa percepção dos enfermeiros assistenciais origina-se no entendimento de não possuírem respaldo da Instituição em que atuam, e assim se acomodam em apenas solicitar a interferência dos coordenadores, deixando para eles todo manejo e resolução dessas situações. Os enfermeiros gestores validaram esses resultados por meio dos depoimentos e fica como sugestão a elaboração de uma capacitação sobre liderança em serviço público para instrumentalizar enfermeiros no desenvolvimento dessa competência.Item OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA EXTRACORPÓREA (ECMO) EM PACIENTES COM COVID-19: O CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE MEDICINA E A EVIDÊNCIA CIENTÍFICA ATUAL(2021-02-09) Delcio Uezato Junior; Profa. Dra. Amanda Costa Araújo; Profa. Dra. Amanda Costa Araújo; Prof. Dr. Carlos Alexandre Felício Brito; Profa. Dra. Adriane Aver VaninIntrodução: Embora em diversos países a oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) seja uma realidade, no Brasil ainda existem inúmeras limitações para sua utilização, com apenas 21 centros registrados na Sociedade Internacional Extracorporeal Life Support Organization (ELSO). Esse restrito número de centros registrados no Brasil faz com que poucos médicos conheçam e possam oferecer esse recurso aos pacientes em estado grave, como o que vem ocorrendo frequentemente na atual pandemia do COVID-19. Objetivos: investigar na evidência atual a efetividade da ECMO nos pacientes com insuficiência respiratória aguda grave causada pelo COVID-19; avaliar o conhecimento dos médicos em formação sobre ECMO e ofertar um ciclo de palestras acerca das suas principais particularidades e aplicação na atual pandemia do COVID-19. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão sistemática e um estudo prospectivo pré e pós-teste com aplicação de um questionário elaborado pelos autores antes e após a realização de um ciclo de palestras sobre ECMO e sua utilização nos pacientes com COVID-19. Foram comparadas as respostas dos acadêmicos antes e após a realização do ciclo de palestras ofertado pelos autores. Resultados: Na revisão sistemática os pacientes que necessitaram de ECMO eram predominantemente idosos que possuíam como fatores de risco: hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença meningocócica (DM) e obesidade. As principais complicações encontradas foram fenômenos hemorrágicos e tromboembólicos. No estudo prospectivo pré e pós-teste o ponto médio da soma de pontos obtidas no questionário pré e pós-ciclo de palestras observa-se que sem o ciclo de palestras o ponto médio de acertos foi de 10,83, já após a realização do ciclo de palestras passou para 14,91. O teste de Wilcoxon comprovou uma diferença estatística entre os pontos obtidos no questionário pré e pós a realização do curso (p= 0,039). Discussão: Na revisão sistemática observou-se uma discrepância de resultados entre os estudos com relação a variação de mortes e complicações. No estudo prospectivo pré e pós teste a ministração de palestras mostrou-se efetiva na transmissão de informações sobre o ECMO em pacientes com COVID-19, pois houve diferença significativa entre os pontos obtidos no questionário antes e após as duas palestras. As informações acerca dessa doença ainda estão em construção e as escolas médicas podem preencher as lacunas sobre esse tema através da educação extracurricular. Conclusão: Na revisão sistemática os resultados variam consideravelmente entre os estudos, sendo necessários mais estudos para comprovar os resultados encontrados. No estudo prospectivo pré e pós-teste percebe-se a importância da inserção de temas extracurriculares na formação médica, principalmente a respeito de assuntos atuais, como é o caso de novas abordagens terapêuticas para pacientes com COVID-19.