Navegando por Autor "Prof. Dr. Felipe Mendes Borini"
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Item GRAU DE DIVERSIFICAÇÃO EMPRESARIAL E COMPETITIVIDADE DE SORTIMENTO EM CATEGORIAS DE PRODUTOS(2022-02-23) Agnaldo Antonio dos Santos; Sergio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Sergio Feliciano Crispim; Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva; Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti; Prof. Dr. Felipe Mendes Borini; Prof. Dr. Ilan AvrichirUma empresa que adota estratégia de maior diversificação - ampliando o escopo de negócios e categorias de produtos - fica exposta a concorrentes que adotam estratégias de menor diversificação em negócios ou categorias de produtos específicos, lhes proporcionando maior capacidade competitiva. O desejo de um maior ou menor grau de diversificação depende, portanto, do contexto histórico e variáveis de natureza setorial e regional que determinam o nível de concorrência entre as empresas e a exigência de recursos para competir. Medir a distinção, entre empresas que concorrem através de seus produtos ofertados, contribui para a tomada de decisão de acionistas. O que se pretende: Objetivo Geral - Identificar como o grau de diversificação de negócios e de produtos se relaciona com a competitividade de sortimento . Objetivo Específico 1 - Propor um critério de classificação e coleta de dados para um conjunto de categorias de produtos de consumo de empresas que atuam no Brasil; Objetivo Específico 2 - Propor métricas para avaliar o grau de diversificação em função dos níveis hierarquizados de negócios e produtos; Objetivo Específico 3 - Identificar, para um conjunto de categorias de produtos de consumo, empresas que atuam no Brasil com diferentes estratégias de diversificação; Objetivo Específico 4 - Avaliar o grau de competitividade de sortimento das empresas amostradas no nível de categorias de produtos específicas e relacionar com o grau de diversificação. Este é um estudo com cunho quantitativo. Para uma análise mais detalhada e aprofundada, foram intencionalmente selecionadas 33 categorias de produtos com um cadastro de três negócios: Alimentos e Bebidas, Saúde e Beleza, Casa e Jardim. Na análise de profundidade foi possível identificar que as empresas muito diversificadas não atuam com profundidade, enquanto empresas que propõem atender poucos ou negócios únicos e poucos departamentos, relacionados entre si, procuram se especializar e diversificar nas categorias de produtos pertencentes a estes negócios. A Unilever é a empresa mais diversificada, por ter o maior índice de diversificação, porém, é a 64a empresa em profundidade, tem alto grau de profundidade em poucas categorias de produtos, quando analisada nos níveis de categorias de produtos, se iguala ou pode ser superada por empresas concentradas. É possível observar que não há empresas com alto grau de profundidade e alto grau de diversificação, simultaneamente, o que pode indicar o pressuposto que empresas que optam por estratégia de diversificação não buscam se especializar em uma única ou em poucas categorias de produtos. Também, as empresas mais diversificadas podem não criar vantagem competitiva, ou criar valor econômico, e cada vez menos estão distantes dos concorrentes.Item OS EFEITOS DOS DETERMINANTES DE LOCALIZAÇÃO SUBNACIONAL SOBRE A DISTÂNCIA INSTITUCIONAL E O DESEMPENHO DAS SUBSIDIÁRIASKeilla Dayane da Silva Oliveira; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo; Profa. Dra. Isabel Cristina dos Santos; Profa. Dra. Maria do Carmo Romeiro; Prof. Dr. Felipe Mendes Borini; Profa. Dra. Manolita Correia LimaResumo As pesquisas sobre as regiões subnacionais forneceram diferentes fundamentos teóricos para as atividades econômicas das multinacionais. Esses estudos sugerem que as regiões de um país hospedeiro variam devido à concentração geográfica das atividades empresariais e às diferenças nas regiões. Os determinantes de localização são essenciais para o entendimento das vantagens específicas das regiões subnacionais. Portanto, argumenta-se que os determinantes de localização das regiões subnacionais dentro do país criam oportunidades e desafios únicos para subsidiárias que, por sua vez, influenciam em seu desempenho. Desta forma, o objetivo desta pesquisa é analisar os efeitos dos determinantes de localização subnacional sobre a distância institucional e o desempenho das subsidiárias. Para alcançar o objetivo proposto, usou-se uma abordagem quantitativa com dados coletados de fontes secundárias por meio modelo de dados em painel incluindo 155 subsidiárias durante o período de 2009 a 2016. Os resultados apontaram a existência de uma relação negativa entre as distâncias institucionais regulatória e normativa e o desempenho das subsidiárias. Além disso, somente o desenvolvimento socioeconômico entre os determinantes de localização subnacional influencia o desempenho diretamente. Os resultados também apontaram que os determinantes de localização subnacional moderando somente as distâncias institucionais, o tamanho de mercado influencia tanto a distância normativa como a regulatória. Finalmente, os resultados mostraram que a distância institucional regulatória se mostra significativa diante das interações diretas dos determinantes de localização subnacional, assim como da moderação com o desenvolvimento socioeconômico, tamanho e atratividade do mercado. Pode-se concluir que, apesar do contexto vivenciado pelas subsidiárias na América Latina, a distância institucional se mostra um fator impulsionador das estratégias utilizadas para um melhor desempenho financeiro. Além de considerar os fatores determinantes de localização subnacional como informações e dados que devem ser analisados conforme a distância do país de origem e o hospedeiro. Este estudo contribuiu para as discussões sobre o ambiente institucional e sua relação com a geografia econômica mostrando como a análise do desempenho das subsidiárias podem ser afetados pelas características da regiões e não somente do país. Os resultados são relevantes para as multinacionais da América Latina e a literatura de negócios internacionais.