Navegando por Autor "Maria do Socorro de Souza"
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Item O (DES) AJUSTE ENTRE A OFERTA E DEMANDA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA NA REGIÃO DO GRANDE ABC PAULISTA: SUBSÍDIOS PARA ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO LOCALMaria do Socorro de Souza; Prof. Dr. Leandro Campi Prearo; Leano Campi Prearo; Júlio Manuel Pires; Maria do Carmo RomeiroA região do grande ABC Paulista é conhecida pelas suas características relacionadas às atividades industriais e a relevância que possui no contexto econômico nacional e regional. Nesse sentido, esta dissertação visa compreender o mercado de trabalho da região e caracterizar a oferta e demanda de mão de obra qualificada no período de 2005 a 2014. Com esse propósito, os trabalhadores ocupados nas sete cidades que formam a região do Grande ABC Paulista foram classificados de acordo com a sua formação escolar e as exigências para as ocupações no mercado de trabalho. Para essa classificação, foram utilizados dados do sistema RAIS - Relação Anual de Informações Sociais e inquéritos realizados com 621 entrevistados. Assim sendo, os trabalhadores foram classificados em "subeducados" àqueles que possuíam uma educação menor do que a exigida no mercado de trabalho; "adequados" àqueles que possuíam uma educação igual às exigências do mercado de trabalho e como "sobre-educados" àqueles que possuíam uma educação maior do que a exigida no mercado de trabalho. Os dados foram analisados de acordo com os métodos Normativo, Estatístico, da Renda e Autodeclarado. O resultado da pesquisa evidenciou que, na região do Grande ABC Paulista não ocorre a falta de mão de obra qualificada e sim um desajuste entre a oferta e a demanda de mão de obra na região. A sobre-educação foi evidenciada para todos os setores de atividade da economia do ABC, no período em que foi realizada a pesquisa. A educação adequada ficou abaixo de 50% do total de ocupados e a subeducação, embora tenha sido reduzida, no período analisado, foi protagonista para o aumento da sobre-educação. As evidências relacionadas à formação educacional apresentaram um nível de escolaridade entre o Ensino Médio e Superior para os trabalhadores abrangentes na pesquisa. Os setores que mais empregaram durante o período de 2005 a 2014 foram os setores de serviço e comércio. Os setores referentes à produção de bens e serviços industriais apresentaram uma evidência menor de demanda de trabalho no período analisado.Item POLÍTICA TECNOLÓGICA PARA A MANUFATURA AVANÇADA NO BRASIL: UMA PROPOSIÇÃO DE AGENDA ESTRATÉGICA NO SETOR DE BENS DE CAPITAL(2021-10-12) Maria do Socorro de Souza; Prof. Dr. Luís Paulo Bresciani; Prof. Dr. Luís Paulo Bresciani; Prof. Dr. João Batista Pamplona; Prof. Dr. Milton Carlos Farina; Prof. Dra. Anapatrícia Morales Vilha; Prof. Dra. Leda Maria Caira GitahyO contexto marcado pela Quarta Revolução Industrial apresenta um arcabouço de mudanças econômicas, sociais e produtivas que envolvem toda a sociedade e atores do setor público e privado, sobretudo o Governo Federal que, por meio de políticas e iniciativas, deveria contribuir para o desenvolvimento econômico e social além de permitir que o país seja mais competitivo do ponto de vista global. Nesse contexto, pesquisas que envolvem, no ambiente macro, as atividades industriais e, no ambiente micro, as atividades dos setores produtivos são essenciais para o progresso industrial e tecnológico no país. Foi a partir dessas afirmativas que se construiu este trabalho de tese de doutorado. Como objetivo geral ficou estabelecido: a proposição de uma agenda tecnológica em nível nacional que oriente estrategicamente os atores do setor de bens de capital, nas esferas pública e privada. A pesquisa, classificada como qualitativa, transversal, descritiva e exploratória foi realizada em três etapas: 1) análise documental; 2) revisão da literatura e 3) análise de conteúdo. A partir da análise dos dados, verificou-se que as múltiplas iniciativas do Brasil são fragmentadas, sem articulação entre os atores das esferas pública e privada e apresentam lacunas com relação ao desenvolvimento, implementação e aplicação das tecnologias da manufatura avançada, as proposições de financiamento não são claras, existe ausência de qualificação profissional para o atendimento das novas demandas produtivas características da manufatura avançada, não existem iniciativas específicas para as startups, para as PMES e para as perspectivas dos sistemas produtivos regionais. Diante deste resultado, foi proposta agenda tecnológica em nível nacional para o setor de bens de capital com dezoito medidas, sendo nove delas norteadoras e nove básicas, que deverão ser conduzidas seguindo uma lógica determinada para que o setor de bens de capital alcance as oportunidades advindas da manufatura avançada.