Navegando por Autor "Daielly Melina Nassif Mantovani"
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Item ALIANÇA ENTRE UNIVERSIDADES COMO IMPULSIONADORA DE ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO ORIENTADO POR DEMANDAS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL(2024-12-06) ANDERSON GEDEON BUZAR REIS; Prof.ª Dra. Maria do Carmo Romeiro; Maria do Carmo Romeiro; Luísa Veras de Sandes-Guimarães; Milton Carlos Farina; Daielly Melina Nassif Mantovani; Bruno Brandão FischerDesde a década de 1990, as universidades têm sido demandadas a se envolverem no desenvolvimento de suas localidades, regiões e países, em especial, por serem consideradas fontes de energia para geração e disseminação de conhecimento e, assim, poderem contribuir para debates com diversos atores institucionais (empresas- governo-sociedade civil). Essa demanda foca principalmente a atuação da universidade em prol da orquestração ou integração desses atores para criação de ambientes inovativos. Para isso, as universidades necessitam avançar para além de suas missões de ensinar e pesquisar, atuando intensamente na missão de inovar. Neste contexto, por vezes, a criação de aliança entre duas ou mais instituições de ensino tende a fortalecer uma atuação institucional de liderança para o surgimento de um ecossistema de inovação promotor do desenvolvimento local/regional. Contudo, apesar desse potencial, a orquestração de interações entre atores para o surgimento de ecossistemas de inovação evidencia-se não ser uma tarefa simples. Por isso, esta pesquisa tem como objetivo geral identificar e analisar os fatores de aglutinação das universidades para formação de aliança vocacionada para estruturação de um ecossistema de inovação urbano no contexto da Quádrupla Hélice. Para atender a esse objetivo, esta pesquisa recorreu à literatura da Visão Relacional, Geografia Econômica, Orquestração de Redes e a abordagens teóricas de modelos de universidades (empreendedora e engajada). A pesquisa empírica foi desenvolvida apoiada por métodos mistos, com design sequencial exploratório, o qual na primeira fase foi utilizada uma abordagem qualitativa, que consistiu em entrevistas semiestruturadas orientadas por roteiro de temas evidenciados no referencial teórico, com atores representantes da Quádrupla Hélice. A segunda fase, quantitativa, foi realizada por meio de questionário aplicado a docentes e técnicos administrativos das universidades brasileiras. Foi utilizada a análise de conteúdo na fase qualitativa e na fase quantitativa aplicadas técnicas estatísticas básicas e análise fatorial exploratória, por meio do software SPSS, seguida de análise confirmatória dos componentes e modelagem de equações estruturais, por meio do software SmartPLS. Em termos de resultados alcançados, a pesquisa entregou a construção e a validação de indicadores originais pertencentes a nove escalas de conceito que operacionalizam as teorias e abordagens teóricas de modelos utilizadas nesta pesquisa. Além da influência dos construtos antecedentes que mais influenciaram a formação de aliança entre universidades vocacionada para estruturação de ecossistema de inovação urbano, que foram rotinas e compartilhamento de conhecimento, perfil das universidades e ambiente institucional de forma direta, e os investimentos em ativos específicos de relacionamento e os recursos complementares, sendo mediados pelo perfil das universidades. Além disso, a governança influenciou de forma direta a atuação da aliança orquestrando o ecossistema de inovação.Item COOPETIÇÃO ENTRE MICROEMPRESAS COMO ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO: ESTUDO EM UMA REDE DE CERVEJARIA ARTESANAL(2024-09-05) CELIMARA VALENTE GAMBA DE LIMA; Prof. Dr. Celso Machado Júnior; Celso Machado Júnior; Milton Carlos Farina; Renato Telles; Daielly Melina Nassif Mantovani; Eliane Maria Pires Giavina BianchiAs pequenas empresas, especialmente em nichos de setor de baixa tecnologia, lidam com escassez de recursos financeiros e humanos, acesso limitado à tecnologia e ao conhecimento. Nesse contexto, a inovação deixa de ser um fim e torna-se uma estratégia para a sobrevivência, de forma que as microempresas buscam inovar em produtos, no modelo de negócio ou envolvendo-se em arranjos cooperativos. Os relacionamentos em redes podem resultar em agregação de valor e obtenção de vantagens recíprocas de forma que os parceiros dividem responsabilidades, custos e riscos, tornando as microempresas mais competitivas juntas do que isoladas. A coopetição é a cooperação entre concorrentes, que optam por serem aliados ao invés de rivais. Este estudo descritivo, exploratório e de abordagem mista, utilizando a Análise de Redes Sociais e Análise Temática de Conteúdo, teve o objetivo de analisar os relacionamentos interorganizacionais de uma rede de microempresas e os fatores que motivam a formação de parcerias de coopetição em nichos de mercado caracterizados pela inovação de produto. O posicionamento das cervejarias no nicho incentiva a aglutinação em vários subgrupos, motivo pelo qual a rede se apresenta com baixa densidade, com alguns atores centrais fazendo papel de intermediação entre esses grupos. Na rede pesquisada encontrou-se uma cultura de comunidade que se iniciou historicamente na identidade coletiva oposicional à produção em massa e forte regionalidade em prol do fortalecimento do mercado regional. A análise dos antecedentes da coopetição para inovação de produtos nesta rede, encontrou como principais motivadores, a expectativa de acesso facilitado a novos conhecimentos, a expansão do portifólio de produtos e carteira de clientes e a oportunidade para divulgação, fortalecimento e consolidação da marca. Neste sentido, os vínculos sociais estabelecidos ao longo do tempo que determinam o nível de confiança no parceiro, o alinhamento de objetivos e propósitos, as experiências anteriores de coopetição e a cultura de alavancagem do nicho agem como direcionadores das alianças coopetitivas.Item INCUBADORAS DE EMPRESAS DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS: A RECENTE EXPERIÊNCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC.(2022-03-24) Felipe Venâncio Silva; Celso Machado Júnior; Celso Machado Júnior; Daielly Melina Nassif Mantovani; Milton Carlos FarinaProgramas de incubação desempenham funções essenciais na preservação das empresas em seus estágios iniciais oferecendo assessoria, treinamentos, além de estrutura física para o início de suas operações. As empresas incubadas são geradoras de postos de trabalho capazes de contribuir com a economia regional. Parcela significativa das incubadoras de empresas existentes no Brasil são geridas por Núcleos de Inovação Tecnológica que, por vezes, são denominados de Agências de Inovação e instaladas em Universidades Públicas. Essas incubadoras são um exemplo do modelo da Hélice Tríplice em que a universidade, o governo e a empresa atuam em conjunto, visando a promoção da inovação tecnológica, baseada no conhecimento gerado pelas Universidades Públicas. O presente trabalho tem como objetivo geral analisar os elementos do processo de incubação promovido pela Universidade Federal do ABC. Os elementos a serem analisados são especificados através dos seguintes objetivos específicos: analisar o processo de seleção de empresas para incubação promovido pela Universidade Federal do ABC; analisar os serviços oferecidos pela Universidade Federal do ABC às empresas incubadas; e identificar as dificuldades encontradas pela Universidade Federal do ABC no processo de incubação de empresas. Para o atingimento do objetivo proposto, o trabalho realizou uma pesquisa descritiva e exploratória com uma abordagem qualitativa, tendo como lócus a Incubadora de Base Tecnológica da UFABC (ITUFABC), gerida pela agência de inovação InovaUFABC. As técnicas de coletas de dados empregadas foram a observação, análise documental e entrevistas semiestruturadas, realizadas com o diretor e a ex-diretora da InovaUFABC, com o servidor técnico administrativo responsável pela operacionalização da incubadora e com as empresas incubadas na modalidade residente. Para a análise documental e das entrevistas, foi empregada a técnica de análise de conteúdo. Como resultados, constatou-se que a seleção de empresas é realizada através da publicação de editais de fluxo contínuo em que se procura avaliar os projetos candidatos através de critérios como: grau de inovação; viabilidade e maturidade do projeto; capacidade mercadológica; e avaliação da equipe proponente. Sobre os serviços oferecidos, constatou-se que a modalidade de incubação não residente visa oferecer capacitações e mentorias para empreendedores com projetos ainda incipientes, enquanto a modalidade residente tem se limitado a oferecer apenas infraestrutura às empresas com projetos com um nível de maturidade mais adiantado. Já as principais dificuldades do programa de incubação constatados, foram os problemas relacionados à falta de servidores, morosidade e excesso de burocracia no processo de ingresso das empresas e a falta de acompanhamento em diversos aspectos da incubadora às empresas incubadas.