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PROFISSIONAIS DESENVOLVEDORES DE SOFTWARES: UMA PESQUISA DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS PROFISSIONAIS
Wilson José de Souza; Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva; Eduardo de Camargo Oliva; Marco Antonio Pinheiro da Silveira; Nildes Raimunda Pitombo Leite
A tecnologia da informação identifica como uma de suas premissas, possuir processos de mutação e evolução constantes. A velocidade com que novas tecnologias surgem, traz para as organizações o dilema de ter que se adaptar com agilidade às novas tecnologias, ou correr o risco que seus concorrentes se adaptem de forma mais rápida, abrindo um precedente para que sua possível vantagem devido aos fatores tecnológicos deixe de existir. Nesse cenário, esta pesquisa se propôs identificar e analisar em três empresas que atuam no segmento de portais imobiliários, como os desenvolvedores de software que nelas atuam, aprendem as novas tecnologias. Por meio do embasamento teórico sobre aprendizagem, esta pesquisa buscou identificar no espaço organizacional quais formas de aprendizagem estão presentes dentro dos processos de trabalho. O ambiente de trabalho dos portais imobiliários exige dos profissionais desenvolvedores de software um processo de aprendizagem em constante evolução, uma vez que a vantagem competitiva desse setor está fortemente relacionada às alternativas de inovação e evolução tecnológica que esses portais disponibilizam. O estudo de caráter qualitativo foi desenvolvido adotando-se um enfoque interpretativo das respostas obtidas junto aos profissionais desenvolvedores de softwares das empresas de portal imobiliário. Para auxiliar na análise e interpretação dos dados, foi elaborada uma matriz de orientação metodológica com doze categorias, que serviu de guia para o enquadramento dos processos de aprendizagem identificados na análise das falas dos respondentes. Dentro do quadro, constando doze categorias definidas, foi possível identificar algumas que se revelaram mais presentes: aprendizagem informal, grupos de trabalho, comunidades de prática, aprendizagem experiencial. Os meios tecnológicos foram utilizados como meio para busca da aprendizagem sobre as necessidades que se apresentaram. A ferramenta de pesquisa google, sites especializados nas linguagens de programação e fóruns de discussão especializados em desenvolvimento são amplamente consultados a fim de contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem e solução das demandas apresentadas.
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POLÍTICAS PÚBLICAS E OS INVESTIMENTOS NO TURISMO DE NEGÓCIOS NA CIDADE DE SÃO PAULO (2007/2014)
(2016-02-19) Rosineide Maria de Lima; Prof. Dr. Luis Paulo Bresciani; Luís Paulo Bresciani; Silvio Augusto Minciott; Ricardo Ricci Uvinha
A presente dissertação discute as políticas públicas que influenciaram o Turismo de Negócios na cidade de São Paulo, no período de 2007 a 2014, a partir da revisão de literatura nos campos do turismo, das políticas públicas, da gestão sustentável de território e do marketing de lugares. Partiu-se do conceito de Políticas Públicas como um conjunto de ações do Estado, direcionadas para atender às necessidades da sociedade, com o intuito do bem comum. Assim, se destaca o conceito de Turismo de Negócios, como toda viagem motivada por interesses ligados a uma atividade para desenvolvimento profissional, realização de contatos e negócios ou para a obtenção de conhecimentos. Perante as políticas estruturantes e especificas da cidade, em especial o plano diretor estratégico e os planos estratégicos regionais denotam a necessidade de um "olhar" para suas diferentes regiões. Este estudo teve, portanto, um caráter exploratório, através de levantamento documental, e abordagem qualitativa a partir do levantamento de dados e da realização entrevistas com seis atores relevantes para o tema no trade de Turismo da cidade de São Paulo. Evidencia-se a necessidade de maior reconhecimento por parte da esfera pública da importância do Turismo de Negócios para a capital paulista, com a integração de perspectivas no campo da segurança pública, mobilidade, educação e desenvolvimento urbano. Nesse sentido, o estudo enfatiza que Políticas Públicas devem ser implementadas com visão integrada e parcerias organizadas, visando ao desenvolvimento da cidade de São Paulo e de sua sociedade.
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MICROCRÉDITO PRODUTIVO ORIENTADO: UM ESTUDO CENTRADO NAS CONTRIBUIÇÕES DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Rogério Sarkis da Costa; Profª. Drª. Maria do Carmo Romeiro; Maria do Carmo Romeiro; João Batista Pamplona; Jeroen Johannes Klink
A economia nacional incorpora anualmente um elevado número de micros e pequenas empresas, normalmente familiares e informais. A falta de documentação legal, comprovação de renda e garantias reais dificulta o acesso ao sistema financeiro tradicional e ao crédito. Em 2005 foi criado o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), que objetiva o atendimento das necessidades financeiras de pessoas físicas e jurídicas empreendedoras por pessoas treinadas a prestar orientação educativa sobre planejamento, gestão e desenvolvimento do negócio visando o crescimento e a sustentabilidade da atividade econômica. Este estudo foi desenvolvido com base em uma pesquisa exploratória, tendo como iniciativa uma pesquisa empírica com abordagem qualitativa, buscando responder como a orientação técnica decorrente das operações de microcrédito produtivo orientado tem influenciado a gestão e resultado do negócio. Além da construção do panorama teórico-empírico das categorias, subcategorias e conteúdos, o presente estudo conclui que a orientação técnica não deve ser compreendida como uma atividade estruturada, com de material de apoio, treinamento e prática de atividades previamente estabelecida. Essa orientação surge naturalmente nos contatos estabelecidos entre o agente e tomador de crédito durante os processos de prospecção, contratação, acompanhamento e renovação das operações de MPO, estreitando ao longo das operações, estimulado pelo comportamento cotidiano de visitas. Contudo, essas orientações são classificadas como "dicas" pelo agente de crédito e que fica a critério do tomador adotá-las. Assim, a orientação técnica atende às situações observadas no campo pelo agente de crédito em acordo com suas experiências. São três níveis de conteúdos orientados, o primeiro ocorre nas operações iniciais e tem o objetivo de educar os tomadores do crédito sob a ótica da metodologia da entidade, buscando garantir o uso do recurso para giro e investimento da atividade. No segundo nível ocorre as orientações sobre funções administrativas, apresentando noções de gestão e controle sobre o faturamento, os custos, as despesas, os estoques, sobre o composto de produto, seja quanto a aquisição de novos produtos, seja quanto ao acompanhamento das necessidades de reposição de mercadorias. O último nível abarca as orientações estruturais sobre o micronegócio, ou seja, o tratamento de aspectos relacionados a instalações e equipamentos. O efeito sinérgico sobre o negócio e sobre tomador de MPO atinge benefícios de ordem mais subjetiva, ou seja, que vai além da abordagem econômico-financeira. Atinge o bem estar individual e social do indivíduo, na medida em que muitos apresentam o resgate de sua autoestima, melhora o seu relacionamento com sua família e com sua comunidade.
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METODOLOGIAS DE PROJETOS PARA ATENDER EXIGÊNCIAS REGULATÓRIAS: UM ESTUDO COM GERENTES DE PROJETO DO SETOR BANCÁRIO NACIONAL
(2024-01-31) Agnaldo Gonçalves; Prof. Dr. Marco Antônio Pinheiro da Silveira; Marco Antônio Pinheiro da Silveira; Edson Keyso de Miranda Kubo; Carla Bonato Marcolin
No setor bancário nacional, quem mais tem investido em novos produtos e serviços, como também na evolução dos existentes, são as instituições financeiras apoiadas fundamentalmente em Tecnologia da Informação (TI). O ambiente de negócios em que esse setor trabalha tem um cenário muito competitivo e de extrema complexidade, marcado por mudanças cada vez mais ágeis e em constante evolução, principalmente por causa das tecnologias cada vez mais inovadoras e, também, pelas demandas regulatórias obrigatórias. Essas evoluções que a tecnologia traz fazem com que esse setor bancário tenha um impacto grande e necessite, cada vez mais rápido, adaptar-se e desenvolver novos módulos de sistemas de informação, que têm como características o agrupamento de novas funcionalidades ou alterações nas já existentes. Esse contexto revelou as necessidades desse setor de se realizar um controle rígido através de gerenciamento de projetos para a implantação desses módulos. Atualmente alguns desses produtos e serviços que recebem essas alterações em seus ambientes e têm grande impacto são: Mobile Banking, Internet Banking, PIX, Open Banking, Segurança Cibernética, entre outros. Assim, esta pesquisa objetiva: a) analisar as metodologias de gestão de projeto de sistemas de informações, visando identificar suas características principais de utilização; b) levantar como os gerentes de projetos diferenciam projetos normais e regulamentados, com relação às características mais utilizadas nas metodologias de gerenciamento de projetos; c) elaborar um conjunto de recomendações para gestores de projeto de Instituições Financeiras (IF), relacionadas à implantação de módulos de sistemas de informações exigidos pelas novas regulamentações. A pesquisa, de natureza exploratória, utilizou os dados coletados e analisados, por meio de entrevistas com roteiro estruturado, elaborado com base em estudo bibliográfico, com margem para respostas abertas complementares. Os respondentes são especialistas no assunto, gerentes de projeto que atuam, ou já atuaram, profissionalmente em um período mínimo de cinco anos em um ou mais bancos nacionais, mais especificamente em uma das cinco grandes instituições financeiras nacionais. Na sequência, os dados foram analisados identificando os métodos utilizados por eles, buscando- se identificar a(s) opção(ões) indicada(s) para implantação de módulos de sistemas de informações exigidos por novas regulamentações no setor bancário nacional, na visão de gerentes de projeto.
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COMPRAS PÚBLICAS DE INOVAÇÃO: DESAFIOS DOS GESTORES PÚBLICOS
(2023-02-10) Wellington Pereira da Silva; Prof. Dr. Celso Machado Júnior; Celso Machado Júnior; Aline Bento Ambrósio Avelar; Fernando de Almeida Santos
O poder das compras públicas de um Estado é instrumento governamental relevante e valioso no fomento de proposição de políticas públicas. Este estudo tem como objetivo analisar os fatores que, na opinião dos gestores públicos, influenciam o processo de compras públicas de inovação no Brasil. Foram realizadas entrevistas com quinze gestores públicos da área de compras de inovação. Para um perfil do universo de pesquisa, os entrevistados foram divididos em três grupos de interesse: o federal, o estadual e o municipal, de modo a possibilitar a identificação de similaridades e particularidades entre os grupos. Os resultados da pesquisa apontam quatro etapas no processo de compras de inovação. O primeiro é o Arcabouço Jurídico, materializado pelas diferenças de interpretação da legislação pelos órgãos de fiscalização. O segundo é a cultura de resistência às mudanças dos órgãos públicos. O terceiro é uma dinâmica de controle desempenhada pelos órgãos de fiscalização no final do processo, quando o adequado seria um acompanhamento de forma continua e preventiva. O último é o capital humano, ou seja, o responsável por realizar a solicitação de compra, que é admitido mediante concurso público para atividades gerais e, por isso, pode ser um profissional não vocacionado para a atividade, e que sequer recebe qualificação para o trabalho a ser desenvolvido. Dessa forma, a pesquisa contribui para entender as barreiras e obstáculos que, na visão dos gestores públicos, podem estar impedindo a efetiva realização das compras de inovação nos setores.