Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda KuboANDERSON PLOMBON2025-04-052025-04-052024-12-13https://repositorio.uscs.edu.br/handle/123456789/1393Mediante a implantação do sistema de home office, empregados e gestores têm sido desafiados a encontrar formas adequadas de distribuição e execução de prazos e metas que concorrem com o tempo de convívio familiar, atividades diversas e tarefas do dia a dia. A reflexão acerca da otimização do regime de home office é útil mesmo depois do fim do isolamento, já que as práticas remotas permanecerão fazendo parte das relações trabalhistas. A pesquisa busca como contribuição uma análise sobre os construtos resiliência e bem-estar relacionados com o trabalho em sistema home office com dados relevantes nesse novo ambiente de trabalho. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar de que forma a resiliência individual influencia o bem-estar diante da rotina de trabalho em home office dos empregados. A pesquisa proposta caracterizou-se como exploratório-descritiva de abordagem quantitativa, de corte transversal. A amostra foi enquadrada como não probabilística e a abordagem foi de acordo com a conveniência, alcançando 125 questionários respondidos de forma completa e legível, que compuseram a amostra final da pesquisa. O questionário foi construído baseado em instrumentos similares já utilizados e validados, mas que abordaram os construtos resiliência, bem-estar e home office de forma segregada e aplicado via Google Forms. Foram realizadas análises descritivas (mínimo, máximo, média, desvio padrão, frequência e porcentagem) para caracterização da amostra e dos escores dos instrumentos utilizados. Para testar a relação entre as variáveis do modelo foram realizadas análises de Structural Equation Models (SEM) utilizando o método de Partial Least Squares (PLS-SEM). Os resultados mostraram que a maioria dos participantes atribuiu pontuações médias ou altas para a resiliência, sugerindo que muitos possuem características que lhes permitem lidar eficazmente com as adversidades. A análise das escalas de Home Office e PANAS, utilizada na pesquisa para mensuração do bem-estar, revelou que a adequação do mobiliário e dos equipamentos, bem como os recursos tecnológicos, são cruciais para promover o bem-estar no trabalho remoto. A confiança na própria capacidade de realizar tarefas (autoeficácia) também contribui significativamente para o bem-estar, enquanto a falta de um espaço isolado adequado pode limitá-lo. Observou-se correlação positiva entre resiliência e bem-estar, com indivíduos mais resilientes tendendo a experimentar maior bem-estar.With the implementation of the home office system, employees and managers have been challenged to find suitable ways to distribute and execute deadlines and goals that compete with family time, various activities, and daily tasks. Reflection on the optimization of the home office regime remains useful even after the end of isolation, as remote practices will continue to be part of labor relations. This research aims to contribute an analysis of the constructs of resilience and well-being in relation to home office work, using relevant data within this new work environment. The general objective of this research is to analyze how individual resilience influences well-being in the home office work routine of employees. The proposed research is exploratorydescriptive in nature, employing a quantitative cross-sectional approach. The sample was non-probabilistic and convenience-based, with 125 questionnaires completed in full and legibly, forming the final research sample. The questionnaire was constructed based on similar instruments that have already been used and validated, but which addressed the constructs of resilience, well-being, and home office separately, and was administered via Google Forms. Descriptive analyses (minimum, maximum, mean, standard deviation, frequency, and percentage) were conducted to characterize the sample and the scores of the instruments used. To test the relationship between the model variables, Structural Equation Modeling (SEM) analyses were performed using the Partial Least Squares method (PLS-SEM). The results showed that most participants scored medium to high in resilience, suggesting that many have characteristics that enable them to effectively deal with adversity. The analysis of the Home Office and PANAS scales, used in research to measure well-being, revealed that the adequacy of furniture and equipment, as well as technological resources, are crucial for promoting well-being in remote work. Confidence in one's ability to perform tasks (self-efficacy) also significantly contributes to well-being, while the lack of a suitable isolated workspace can limit it. A positive correlation between resilience and well-being was observed, with more resilient individuals tending to experience higher well-being.RESILIÊNCIA INDIVIDUAL E BEM-ESTAR NO AMBIENTE DE TRABALHO EM HOME OFFICEresiliênciahome officebem-estargestão organizacionalCovid-19tempo de pandemiaresiliencehome officewell-beingorganizational managementCovid-19pandemic time