Prof. Dr. Alan César Belo AngeluciElena Maria Rezende2025-01-242025-01-24https://repositorio.uscs.edu.br/handle/123456789/1040A partir dos compromissos internacionais em promover uma cultura midiática e literacias de mídias e informação (MIL) capazes de incluir e engajar, de modo responsável e democrático, a todos diante dos desafios do paradigma da sociedade da informação, emerge um desafio simultâneo em promover igualmente transformações sociais substanciais por ampliar um agir comunicativo no fortalecimento das esferas públicas, no ouvir as vozes e narrativas dos que não têm, hoje, o direito à cidade respeitado. Neste sentido, se faz oportuno compreender como as metodologias participativas, com base no diagnóstico participativo e na cartografia social, podem absorver e incorporar as TIC em suas experiências no acesso digital de seus dados. Contudo, mais do que o acesso digital – o que já seria enorme avanço às desigualdades – tornou-se fundamental associar os conceitos e práticas das MIL e o direito à cidade para poder investigar se a aplicação inovadora de um mapeamento participativo digital junto aos jovens em territórios de conflito urbano-ambiental estimularia que tipos de literacias de mídia e informação, e se estas teriam capacidade de ampliar a percepção socioambiental e cidadã. Através da pesquisa qualitativa e participativa, foi possível concluir que houve um desenvolvimento integral de todas as modalidades de literacias que Eshet-Alkalai conceitua, bem como se observou maior intensidade nas afirmações e interpretações das narrativas de percepção socioambiental. Como resultado, constatou-se que a autonomia vivenciada transformou o mapeamento participativo digital aplicado em meio de comunicar a realidade local apreendida e incentivar a comunidade a fortalecer sua organização comunitária na relação com o poder público municipal.Based on international commitments to promote a media culture and media and information literacy (MIL) capable of responsibly and democratically including and engaging everyone in the face of the challenges of this Information Society paradigm. A simultaneous challenge emerges in promoting equally substantial social transformations by broadening communicative action in strengthening public spheres, in listening to the voices and narratives of those who do not have the respected right to the city today. In this sense, it is appropriate to understand how participatory methodologies, based on Participatory Diagnosis and Social Cartography, can absorb and incorporate ICTs in their experiences in digital access to their data. However, more than digital access - which would be a huge advance on inequalities - it has become essential to link the concepts and practices of MIL and the Right to the City to investigate whether the innovative application of participatory digital mapping with young people in territories of urban-environmental conflict, it would stimulate what kinds of media and information literacies, and whether they would be able to broaden socioenvironmental and citizen perception. Through qualitative and participatory research it can be concluded that there was an integral development of all literacy modalities as Eshet-Alkalai conceptualizes. As well as greater intensity was observed in the statements and interpretations of the narratives of socioenvironmental perception. And as a result it was found that the autonomy experienced transformed the digital participatory mapping applied to communicate about the local reality apprehended and encourage the local community to strengthen their community organization in the relationship with the municipal government.MAPEAMENTO PARTICIPATIVO DIGITAL: PERCEPÇÕES SOCIOAMBIENTAIS A PARTIR DAS LITERACIAS DE MÍDIA E INFORMAÇÃO