|
USCS - Repositório Digital >
Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA >
Artigos - Pós-Graduação em Administração >
Por favor, utilize esse identificador para citar este item ou usar como link:
http://repositorio.uscs.edu.br/handle/123456789/721
|
Título: | Percepção de sucesso na carreira da mulher executiva brasileira |
Autores: | ROCHA, Jane Barbosa KUBO, Edson Keyso de Miranda PITOMBO, Nildes Raimunda FARINA, Milton Carlos OLIVA, Eduardo de Camargo |
Palavras-chave: | Carreira Mulher executiva Mercado de trabalho brasileiro |
Data de Emissão: | Dez-2014 |
Fonte: | Revista de Administração da UNIMEP |
Série/no. de relatório: | v. 12;n. 3 |
Resumo: | Este artigo está baseado em uma pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, que
permitiu mensurar de forma clara e com rigor necessário a percepção de sucesso na
carreira por parte das mulheres executivas brasileiras. O universo de pesquisa foi
formado por mulheres que ocupam cargos em nível executivo em empresas no estado de
São Paulo e a amostra foi não probabilística e por conveniência, composta por 238
mulheres em atividade profissional. Os dados foram coletados por intermédio de uma
escala de Percepção de Sucesso na Carreira (PSC) composta por 48 itens distribuídos
em 11 fatores, que foram agrupados em duas dimensões. A primeira é a dimensão
subjetiva, composta pelos seguintes fatores: Competência, Contribuição, Cooperação,
Criatividade, Desenvolvimento, Empregabilidade, Identidade e Valores. A segunda é a dimensão objetiva, composta pelos fatores Hierarquia/Promoção e Remuneração. O
fator Equilíbrio Vida-Trabalho foi avaliado em separado. Observou-se que 85,0% das
respondentes afirmaram que são reconhecidas por sua competência profissional e 83,7%
que são reconhecidas por sua contribuição em suas atividades profissionais. O
reconhecimento devido à cooperação em suas atividades profissionais é percebido por
85,9% das respondentes. Seguindo o mesmo raciocínio, 69,4% afirmaram que são
reconhecidas por sua criatividade no exercício de suas atividades profissionais e 85,3% afirmaram que são reconhecidas por seu desenvolvimento profissional. Das entrevistadas, 60,4% afirmaram que se sentem seguras e empregáveis no mercado de
trabalho e 76,4% das respondentes afirmaram que se identificam com o trabalho. Com
relação ao fator valor, 89,9% das mulheres entrevistadas afirmaram que prezam pelos
valores em suas atividades. Com relação ao fator hierarquia e promoção, 163 das
respondentes (68,5%) afirmaram que têm reconhecimento e 105 (44,2%) consideram
importantes as recompensas financeiras. Por fim, 59,7% das respondentes afirmaram
que valorizam o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Comparando-se as médias dos valores atribuídos para as dimensões: subjetiva, objetiva e o equilíbrio vidatrabalho, constata-se a superioridade da dimensão subjetiva, o que indica que os fatores subjetivos de percepção de sucesso são mais relevantes que os fatores objetivos nas respondentes. Em segundo lugar aparece o fator equilíbrio Vida-Trabalho e, por último,
a dimensão objetiva. As mulheres executivas pesquisadas valorizam mais a busca pelo
equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal do que os ganhos materiais,
representados por cargos e salários. Pode-se considerar que a percepção de sucesso na
carreira da mulher executiva caracteriza-se pela predominância dos fatores subjetivos, o
que indica maior femininização no atual mercado de trabalho brasileiro. |
URI: | http://repositorio.uscs.edu.br/handle/123456789/721 |
ISSN: | 1679 |
Aparece nas Coleções: | Artigos - Pós-Graduação em Administração
|
Itens protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, Salvo indicação em contrário.
|